quarta-feira, setembro 14, 2005

A fase do não

Na sequência de um exaustivo trabalho de investigação, só comparável ao que Albert Einstein produziu quando tentava formular a Teoria da Relatividade, cheguei a uma inusitada conclusão acerca do Primeiro-Ministro, José Sócrates. Os meus estudos revelam que regrediu à infância e estabilizou naquilo a que os patetas dos psiquiatras apelidam de "Fase do Não". Dito de outro modo, Sócrates age tal e qual como nós quando contávamos 5 anos e os pais nos mandavam arrumar o quarto: responde sempre com um implacável "NÃO"! (É claro que, nesta fase, era muito frequente sermos recompensados através de uma série de palmadas - não sei se o mesmo acontece com Sócrates...).
Passo agora a apresentar as provas da minha tese. Não são nada de especial, pois baseiam-se em declarações do próprio Primeiro-Ministro. Vejam lá se não tenho razão...

Povo Português: "Senhor Primeiro-Ministro, desça os impostos".
José Sócrates: "Não! E se me irritam muito, aumento-os".

Agricultores Alentejanos: "Senhor Engenheiro, declare por favor o estado de calamidade pública no Alentejo. Arre porra!".
José Sócrates: "Não! O Alentejo é feio e não gosto das vossas patilhas".

Deputados da Oposição: "Senhor Primeiro-Ministro, pare com os projectos da OTA e do TGV".
José Sócrates: "Não! Quero aviõezinhos e comboiozinhos para brincar".

Bombeiros: "Senhor Sócrates, dê-nos mais apoios".
José Sócrates: "Não! Bem, talvez peça um ou dois aviões à U.E., mas só se forem giros. E agora não me incomodem porque estou de férias".

Manuel Alegre: "Camarada Sócrates, posso ser candidato pelo PS às Presidenciais?".
José Sócrates: "Não, pá! Ainda és muito novo".

Dirigentes Desportivos: "Ó meu, perdoa as dívidas dos clubes, c*ralho".
José Sócrates: "Não! Odeio futebol porque não sei jogar e os outros meninos gozam comigo. Assim, é pagar e calar".

António Costa: "Ó Zé, telefona-me mais uma vez...".
José Sócrates: "Não! Deixa de ser criança, ou levas um pontapé".

Eterno Entorno

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