segunda-feira, novembro 14, 2005

Ode a Ricardo

ODE A RICARDO

Ó Ricardo, guardião das lusas redes,
Último esteio de uma nação;
Batemos co'a cabeça nas paredes
Ao vermos tua inaptidão.

O Scolari pede paciência
Mas a ti falta arte e ciência.
Porque não tiras um curso
Para seres menos urso?

Não é qualquer brasuca
Que nos proíbe de dizer mal;
O mister está lelé da cuca,
A sacanagem liberou geral!

Podes bem tirar a luva,
Já não nos agradas mais!
Vai antes dar uma curva
E jogar para Minas Gerais.

Há erros que não têm perdão,
Atitudes sem qualquer defesa.
Tuas mãos desprovidas de coração
Já perderam toda beleza.

Os ingleses bebem chá,
Os indianos votam no rajá,
Os argentinos dançam o tango;
E graças a ti, ser português é ser mais frango.


Nota: este poema, apesar de ser uma porcaria, não foi composto pelo Manuel Alegre.

Eterno Entorno

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