quinta-feira, junho 26, 2008

Deves é ter o rei na barriga, deves... (2)

Na sequência do post de ontem, outras coisas que devemos à AI Portugal:

- Aumento das mamas da Pamela Anderson. Quando a Pamela resolveu aumentar os seios, não foi por razões de imagem. Foi porque um membro da AI Portugal se chegou junto dela e sugeriu, inocentemente: “Ó Pamela, se tivesses as mamas maiores, já viste quantas criancinhas subnutridas poderias amamentar?” Pamela anuiu e lá fez o implante; contudo, por vicissitudes que a vida às vezes não prevê, aquilo acabou por nunca servir para amamentar criancinhas... de qualquer das formas, a malta – incluindo o pessoal da AI Portugal – não pareceu ter ficado triste com isso...

- Fim da ocupação indonésia em Timor Leste. Não foi o Conselho de Segurança das Nações Unidas o responsável pelo fim dos conflitos na ilha de Lorosae. Nem a pressão da comunidade internacional. Não! Os indonésios retiraram porque uma comitiva, composta por vários elementos da AI Portugal, chegou junto do presidente Habibie, sucessor de Suharto, e exigiu eleições livres em Timor, caso contrário exibiriam, em todo o arquipélago indonésio, um dvd só com programas do Júlio Isidro.

- Demissão de Pedro Santana Lopes. O país considera ter sido Jorge Sampaio o anjo que resolveu demitir Pedro Santana Lopes das funções de primeiro-ministro. Nada mais falso. A benesse devemo-la a uma apoiante da AI Portugal. Sara, assim se chamava a moça, pediu uma audiência com o presidente da República dois dias depois de ter dançado com o primeiro-ministro n’A Kapital. Nessa audiência, Sara alegou que Santana Lopes, para além de ser mau dançarino (parece que pisava sempre os pés do seu par…), não chegou a levar a noite adiante, pois quando Sara o convidou para subir lá a casa, o primeiro-ministro preferiu responder: “Não, vou antes andar por aí”. Convencido por este depoimento que Santana Lopes não tinha o perfil necessário para ser chefe de governo, Sampaio resolveu demiti-lo no dia seguinte.

- Separação dos D’zrt. O fim desta boys band deve-se a um abaixo assinado levado a cabo pela AI Portugal, com o argumento de que as cantigas daquela banda atentavam contra os direitos do homem, da mulher, das crianças, dos animais, das plantas de estufa, das dunas de praia, das sardinhas em lata, dos afluentes de rios, e, ao fim e ao cabo, de todo o universo em geral. O documento contou com 10 milhões de assinaturas, incluindo os próprios membros dos D’zrt, que não tiveram outra opção senão acabar com a banda.

Prestemos a devida homenagem à AI Portugal. Sem eles, o mundo seria bem pior do que é!

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