quinta-feira, janeiro 20, 2011

As mamas e o fim da história

Graças a um amigo, descobri esta mui informativa página: Mamas e mais mamas - 12 coisas que desconhecia acerca das mamas. Só isto faz desse meu amigo o mais sério candidato ao Prémio Nobel da Paz de 2011, e se ele não ganhar, tratar-se-á claramente de uma injustiça e comprovar-se-á que os membros do comité Nobel são uns mariquinhas.

E o que ficamos a saber sobre as mamas, hmmm? Bom, por exemplo, que há uma ONG que defende o direito ao topless. Que os homens também podem amamentar. Que a Universidade Politécnica de Hong Kong oferece um curso em - atenção, isto é mesmo verídico - Estudos do Sutiã. Que a primeira coisa que os homens vêem numa mulher são as mamas e que, tão ou mais importante, "staring at women's breasts for just minutes a day can improve a man's health and add four to five years to his life", algo de que eu já desconfiava há largos anos. Se tudo correr como previsto, e se os meus olhos não me traírem, por este andar sou capaz de chegar a viver cerca de 36000000 anos.

Estes pormenores suscitam-me dois comentários:

1 - É reconfortante e animador saber que há ciência que se dedica à análise das mamas. Sim, não nego a importância de investigar se há vida noutros planetas, ou quais as consequências a longo prazo do aquecimento global, etc. Mas se existe uma matéria que deve merecer, mais do que qualquer outra, a nossa atenção, essa matéria não pode ser outra que não as mamas. A ciência que estuda as mamas é ciência que está no bom caminho.

2 - No bom caminho parecem também estar as sociedades ocidentais. Noutro site, descubro que, e cito, "researchers said breast size has been increasing in the Western world for the past 10-15 years." Ora, isto parece-me espantoso. Ao contrário do que diziam Marx, para quem a História caminhava inevitavelmente para uma sociedade sem classes, e Fukuyama, para quem a História caminhava para as democracias capitalistas do tipo ocidental, o fim da História não é nem uma coisa nem outra mas sim mamas maiores. Mamas maiores, pá! O progresso das sociedades limita-se a seguir a via do aumento dos seios e isto, meus caros e minhas caras, é de uma relevância formidável. Pode haver crise, pois pode, pode haver injustiça, pois pode, pode haver desigualdade, pois pode, mas sabemos que o mundo será um lugar melhor quando dados palpáveis (está boa, esta!) nos indicam que o tamanho das mamocas está a aumentar. Pois, afinal, um mundo em que as mamas são grandes é, como Leibniz poderia ter argumentado, o melhor dos mundos possíveis ou, pelo menos, superior a um mundo em que as mamas são pequeninas. Um mundo com mamas grandes é um mundo em que um indivíduo tem mais para apalpar, para mordiscar, para lamber, para beijar, para colocar a cara entre os dois seios e chafurdar no meio daquilo e...







...peço desculpa. Entusiasmei-me. É melhor ficar por aqui. Preciso de trocar de calças. Até amanhã. Mas reflictam em tudo isto que vos disse, 'tá?!

Sem comentários: