sexta-feira, dezembro 21, 2012

O lado mau da coisa

O mau de o mundo não acabar hoje é que o José Castelo Branco continuará vivo.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Esta é para vos dar que pensar

Definição de "maluquinhos do fim do mundo": gente que, se não fossem as profecias do fim do mundo, sentiria que o seu mundo estava a acabar.

É ou não é esta merda?!?!

terça-feira, dezembro 18, 2012

Nos tempos em que eu era Peter of Pan, o Guru

Ahhhh, lembro-me tão bem... aqui há um ano e meio, fiz um retiro espiritual no Tibete, e não sei por que razão os monges acharam que eu era um gajo tão iluminado que poderia tornar-me um guru por direito próprio. E assim fiz. Durante uns meses, fundei uma comunidade ali para os lados de Reguengos de Monsaraz, onde me dediquei a elevar espiritualmente todos os que comigo vinham ter. E elevei muita gente, devo confessar. Por exemplo, uma jovem discípula que um dia, contemplava eu a majestade do Universo junto de um chaparro, veio pedir-me conselhos:

Jovem discípula: Mestre Pan?
Eu: Sim?
Jovem discípula: Mestre Pan, precisava de um conselho.
Eu: Não precisas nada, pá.
Jovem discípula: Preciso, preciso sim. Há vários assuntos na minha vida que não consigo resolver.
Eu: E eu com isso, porra?!
Jovem discípula: Mestre Pan, como é tão sábio e iluminado, pensei que poderia ajudar-me.
Eu: Está bem. Mostra-me as mamas.
Jovem discípula: Hã?!?
Eu: Mostra-me as mamas, já disse!
Jovem discípula: Mas, Mestre Pan, como vai isso ajudar-me?
Eu: Ah, a ti não sei, mas a mim vai ajudar-me imenso.
Jovem discípula: Então mas...
Eu: Chiu, não interrompas! Quando estão duas pessoas e uma delas pode fazer algo pela outra, mesmo que daí não retire benefício, é moralmente sensato fazê-lo. Portanto, se tu me mostrares as mamas, não vais ganhar nada com isso, mas eu vou. Agora, se tu não mostrares as mamas, nenhum de nós ganha o que quer que seja. Portanto, a boa decisão é mostrares já as mamas.
Jovem discípula: Uau, Mestre Pan. O Mestre Pan é tão sábio...
Eu: Pois sou. Ui, que tetas!

Também me lembro, estava uma tarde simpática, de um rapazola aí com os seus 20-25 anos se dirigir a mim no objectivo de saber a minha opinião sobre umas merdas:

Jovem discípulo: Boa tarde, Mestre Pan. Posso incomodá-lo?
Eu: Fosga-se, o que queres? Não vês que estou a ler a Playboy?
Jovem discípulo: Mestre Pan, eu queria apenas saber qual o caminho para a iluminação...
Eu: Ó pá, vai pró c!#%lho e deixa-me bater uma em paz!!!

Não sei se alguma vez o rapaz chegou a atingir a iluminação. Espero bem que não, porque por causa dele distraí-me e já não consegui servir-me da Playboy. Enfim, lembro-me ainda de uma situação curiosa, que se passou com um tipo já mais crescido, de seu nome Gaspar:

Tipo chamado Gaspar: Mestre Pan? Mestre Pan?!
Eu: Quem és tu, caraças?
Tipo chamado Gaspar: Mestre Pan, chamo-me Gaspar. Disseram-me para vir ter consigo.
Eu: Ora porra. Porquê, diacho?
Tipo chamado Gaspar: Porque eu estou numa situação difícil e acho que não consigo sair dela.
Eu: Olha, hoje estou bem disposto, já li de uma assentada a biografia da Jenny McCarthy, portanto estou disponível para ouvir os teus problemas. Diz lá.
Tipo chamado Gaspar: Sabe, tenho a meu cargo as finanças de um país falido, e não sei como hei-de resolver isto.
Eu: É muito simples. Esse país de que estás a falar deve muito?
Tipo chamado Gaspar: Sim.
Eu: Tem muitos credores?
Tipo chamado Gaspar: Sim.
Eu: Estrangeiros?
Tipo chamado Gaspar: Sim!
Eu: Então olha, fazes assim: tentas renegociar a dívida com esses caramelos. Depois, aumentas os salários aos trabalhadores, para eles poderem consumir, mas atenção, aposta no mercado interno, sobretudo na agricultura. A teres de importar produtos, faz negócios com países cuja moeda esteja num valor inferior ao da tua. Investe nas energias alternativas e diminui a tua dependência do petróleo, porque não se pode confiar nos árabes. Nem no Chávez.
Tipo chamado Gaspar: Sim, estou a anotar tudo. Mais alguma coisa?
Eu: Não, por agora é só. Como te disse, é muito simples. Mas não é nada divertido.
Tipo chamado Gaspar: Como assim, Mestre Pan?
Eu: Não dá gozo. Nem luta. E não é assim que se atinge a pureza espiritual. A pureza espiritual atinge-se através de caminhos espinhosos.
Tipo chamado Gaspar: Ah sim?!
Eu: Sim. E agora vai lá à tua vida.

E ele foi. E tenho a certeza de que daqui a uns tempos vamos ser todos iluminados.

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Eu sou, tipo, o Chuck Norris dos vegetarianos

Diálogo à hora de almoço:

Uma estúpida qualquer: Ihhhhh, isso que estás a comer é seitan? Que horror! Não gosto nada de seitan!
Eu: Olha, o seitan também não gosta nada de ti. Nem eu. Ninguém gosta. Já olhaste bem para a tua tromba? Tens a cara de um míssil norte-coreano que rebentou mal. O teu andar faz lembrar o de uma gazela, caso essa gazela estivesse paralítica. E esses trapos que vestes? Conheço muitos sem-abrigo com melhor gosto por vestuário. És estúpida, e o seitan não tem culpa disso.

Não preciso de continuar, pois não?! Não admira que acabe quase todos os almoços a comer sozinho.

terça-feira, dezembro 11, 2012

Caro Sporting:

Maldito sejas. Maldito. Que história foi essa de perderes com o Benfica? Depois de estares a ganhar? Está bem que fomos roubados, porque o árbitro assinalou justamente um penálti claríssimo do Boulahrouz, e isto é escandaloso: noutros campos, bolas jogadas ostensivamente com a mão não dão penálti! Mas mesmo descontando este furto, o que fizeste foi reles. Baixíssimo mesmo. Já não bastava a eliminação da Taça. Da Liga Europa. De a liderança da Liga Portuguesa estar tão longe que nem com o Hubble consegue ver-se. Agora levas três dos lamps. Tu por acaso calculas as consequências?! Eu sou vítima de bullying no meu local de trabalho! Eu sou vítima de bullying em minha própria casa, pois a minha esposa é - oh, desgraça! - lampiona.

É ao ver o mal que me fazes, e eu tão crédulo, que compreendo aquelas mulheres que levam porrada dos maridos mas não têm coragem de abandoná-los. Eu farto-me de sofrer às tuas custas, inclusivé assumo a tua defesa quando te denigrem, exactamente como as mulheres junto das amigas falam, com um olho à belenenses depois de uma direita bem mandada, "ah, deixem lá, ele é bruto e violento e porco e não me dá dinheiro para as compras mas fora isso é um bom homem". Eu sou isto para contigo, apesar dos teus maus tratos. E tu, o que fizeste por mim?! Três campeonatos em trinta anos. Uma final da Taça UEFA... disputada em nossa própria casa... e que tu conseguiste perder. Era como levares-me ao Gambrinus, termos os dois um repasto divinal e, no fim, quando chegasse o garçon, tu dizeres: "é a conta, por favor. Este tosco é quem paga". Isto és tu, Sporting. Maldito sejas. Maldito. 

Não podemos continuar assim. Desculpa, mas não podemos. Ou bem que mudas de comportamento, ou então eu viro-te as costas e torcerei por outro clube de verde e branco. O Rio Ave, por exemplo. Ou o Vitória de Setúbal. Ou, sei lá, parece que o Celtic de Glasgow está bem. Ficou recentemente à frente do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões. Ganhou ao Barcelona. Duas coisas que tu já nem sabes o que são: ficar à frente do Benfica e ganhar. Vê lá as coisas e começa a ter outra atitude. Para bem da nossa relação, que não estava tão conturbada desde que insistias em jogar com o Djaló a titular. Portanto, só depende de ti. Fico à espera.

Do teu,
Peter of Pan

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Um exemplo de teatro do absurdo, por Peter of Pan

Hoje vou elevar o nível cultural desta porcaria com a transcrição de uma mini-peça de teatro da minha autoria. Porquê? Porque me apetece e assim evito falar do clube que mais mete água em todo o mundo.


O REBUÇADO
(peça num único acto)


Personagens:
Personagem 1
Personagem 2

(O pano sobe. Dois homens conversam em plena rua)
Personagem 1: Aquela bicicleta está a voar.

Personagem 2: Aquela bicicleta está a voar.

Personagem 1: A vida não faz sentido nenhum!

Personagem 2: A vida não faz sentido nenhum!

Personagem 1 (irritado): Olha lá, meu ganda c***lho, por que estás a imitar-me, meu c*nas de m*rda?!?!

Personagem 2 (calmo): Eu não estou a imitar-te.

Personagem 1:
Ahhhh... o meu peito... Morro...

Personagem 2: Ahhhh... o meu peito... Morro...

(Morrem os dois. O pano cai. FIM)

Pronto, foi isto. É bem capaz de ter sido o post mais estúpido de todos os tempos, mas se eu tivesse escrito isto em meados do século XX, chamar-me-iam de génio e teria o Ionesco a beijar-me o cu.

Bom fim-de-semana.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

É que fazem mesmo tudo para beneficiar os árbitros!

O Porto tem agora passadeiras tácteis, a pensar nos deficientes visuais. Pronto, depois da fruta, mais uma razão para os senhores do apito se sentirem bem na Invicta. E a Liga de Clubes não diz uma palavra acerca disto?

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Boas e más notícias!

A NASA declarou que vai enviar um segundo robô a Marte.

A boa notícia é que finalmente vamos poder ver-nos livres do Vítor Gaspar.

A má notícia é que é só para 2020.

terça-feira, dezembro 04, 2012

Sufocamento por mamas e o espírito alemão: breve ensaio

Pronto, depois do desabafo à velho de ontem, em que me queixei de dores (que, por sinal, ainda não desapareceram de todo), hoje volto a um tema recorrente: mamas. Tudo porque o site d'A Bola, quando não está a lamber o cu aos lampiões e a denegrir o melhor clube do mundo, lembra-se de dar notícias importantes, como esta: na Alemanha, uma gaja é acusada de tentar matar o companheiro com as próprias mamas. Isto é uma história magnífica, que quase se escreve a si própria. Ainda assim, merece-me dois pequenos apontamentos.

Primeiro, há por aí muita gente a dizer bem do espírito alemão, que são viris, trabalhadores, fortes, corajosos, mas uma análise mais atenta revela que os alemães, na realidade, são uns choninhas. Uns picuinhas. Uns mariquinhas de merda. Recordo que os alemães foram uns tipos que se deixaram levar por um austríaco baixinho de bigode e penteado manhosos, só porque ele gritava alto. "Ah, que voz tem este homúnculo", devem ter pensado os germânicos. "Não percebo muito do que está a dizer, e a quantidade de perdigotos é imensa, oh, mas aquele timbre, aquela potência, ah, acho que até já molhei as cuecas. Sim, sim, pró caraças com die Juden!". Enfim, umas florzinhas, estes alemães. E essa florzice revela-se no episódio atrás noticiado: então não é que o sacana do companheiro da gaja das mamas quer processá-la?!?! Então o mangas leva com um par de mamalhões na tromba e ainda reclama?!?!? Mas os alemães estão parvos, ou quê?

Isto faz a ponte para o meu segundo apontamento. Como é aquele ditado: "dá deus nozes a quem não tem dentes"? Pois... foi isto que aconteceu com o alemão. O trolhas ficou irritado porque, e cito "Fiquei sem conseguir respirar. Devo ter ficado roxo. Não me conseguia libertar e pensei que ia morrer." Pá, eu não sou alemão, nem sei como é que eles gostam de morrer (tenho uma ideia, porém: é de hipotermia nas estepes russas), mas eu não consigo conceber morte mais digna, mais prazenteira, mais divinal, do que sufocado no meio de generosas mamas. Se algum dia eu me for, algo que não está cientificamente provado poder vir a ocorrer, era assim que gostaria de me finar - afogado por um par de tetas. Estou já até a ver os meus amigos a falarem de mim:

Amigo do Peter of Pan: Fosga-se, sabes quem é que quinou?
Outro amigo do Peter of Pan: Não! Quem?
Amigo do Peter of Pan: O Peter of Pan!
Outro amigo do Peter of Pan: Oh! Como foi isso?

Amigo do Peter of Pan: Pá, parece que sufocou no meio de um par de mamas.
Outro amigo do Peter of Pan: Sortudo! Sacana! Afinal compensou ser do Sporting: infeliz na vida, feliz na morte.
Amigo do Peter of Pan: Pois é, vejam lá! Sortudo. Isto do karma...
Outro amigo do Peter of Pan: Isto do karma... 

Pronto, seria assim. Mas aos alemães não cabe isto na ideia. Cambada de palhaços...

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Ui! Ai! Ui!

Dói-me o gémeo da perna esquerda. Dói-me, e é à séria: parece que estão a arrancar-me o músculo com golpes de alicate. Ou que um cão, daqueles bem ferozes, se alapou aqui ao osso. O que seria estúpido, porque eu até nem tenho muita chicha, se o ãoão estivesse com fome, não era aqui ao je que ia buscar alimento. Bom, não interessa, a verdade é que tenho dores. Feias. Mal consigo subir escadas. 

Eis o estado a que chegou o autor deste blogue: em vez de vir para aqui falar de mamas e bola, como é hábito, põe-se a queixar-se de dores. 

Estou velho...