Se ontem vieram para ler o post do dia no blogue e bateram com os cornos na porta, peço-vos desculpa. Foi-me completamente impossível vir cá, pela simples razão de ter sido alvo de uma maquiavélica conspiração (sim, sim, uma conspiração. E ao contrário do que acontece aos papalvos do PS, as conspirações de que sou vítima são mesmo reais e não meras fantasias imaginadas para desviar as atenções do estado crítico do país).
Os mentores da cabala que me afectou durante todo o dia de ontem têm um nome: impressora, teclado e ligação à internet. Bandalhos!!! Isto é que é o verdadeiro choque tecnológico: as tecnologias dão-me tanto trabalho que eu fico, inevitavelmente, chocado! Primeiro, a impressora: aqui a donzela decidiu-se, a meio da manhã por deixar de trabalhar. A todas as folhas que eu mandava imprimir, ela respondia "no pasarán", e não passavam mesmo porque encravavam no raio do mecanismo. Tirei tudo: tinteiro, folhas, lixo diverso acumulado... mas nem com a maior das boas vontades ela se decidiu por voltar a laborar. Duas horas depois, desisti de tentar arranjar a máquina e deixei-a ao abandono. A ver se ela aprende...
Nem dez minutos depois, é um teclado que resolve chatear-me. Por mais que carregasse nas teclas, o ecrã não devolvia resposta. Esmurrei o dito. Nada. Chamei-lhe nomes. Nicles. Ameacei doá-lo ao major Valentim. Népia. Cheguei a pensar que o teclado teria, definitivamente, falecido, até me lembrar que o sacana funcionava a pilhas. Virei-o do avesso, tirei-lhe as pilhas e fui comprar outras. E era mesmo esse o problema: com uma renovada fonte de energia, o teclado desatou a teclar que nem um maluco, escrevendo até mais do que eu lhe pedia para escrever (ou estava contente, ou então os circuitos ficaram assim como que avariados depois dos murros, das ofensas e das ameaças que lhe fiz).
Quando eu pensava que já não me iria acontecer mais nada, eis que me vejo a braços com uma ligação à internet mal feita num computador recém-instalado no meu local de trabalho. Eu não sou informático, ou seja, dificilmente sei a diferença entre um CTRL + ALT + DEL e um CTRL + C, contudo, na ausência de alguém indicado para resolver o problema, tive mesmo de ser eu a atirar-me à coisa. Estive três horas nisto, até finalmente me lembrar de ir às opções de internet reconfigurar o proxy. É claro que, enquanto não cheguei a esta conclusão, devo ter apagado uma série de coisas importantes do disco rígido, mas pronto, pode ser que ninguém repare no facto de o ecrã estar constantemente a dar a mensagem FATAL ERROR. Pelo menos, já se pode aceder à internet...
E foi isto o meu dia de ontem. E ainda dizem que os avanços tecnológicos vieram servir a humanidade. O caraças é que vieram. Se não fossem os filmes pornográficos, juro que mandava toda esta treta dos computadores e afins à merda. Irra...
quinta-feira, dezembro 03, 2009
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2 comentários:
Tal como no Rafeiro nao costumo comentar mas leio sempre. Entao porque escrevo hoje? So para deixar um abraço ;)
Pessoas como tu não deveria ser permitido mexer em nada superior a um ábaco. E daqueles com poucas peças!
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