Conhecem esta piada? Vira-se um tipo para outro e pergunta: "ouve lá, tu casaste com a tua mulher por amor ou por interesse?" Ao que o outro responde: "deve ter sido por amor, porque eu não tenho interesse nenhum na gaja".
A história da minha relação tem algo desta anedota. Atenção: não estou a dizer que a minha relação é anedótica! Nada mais longe da verdade. O que estou a afirmar é que a minha gaja podia muito bem dar uma resposta semelhante à do tipo da anedota. Esperem lá, estou a dizer "podia muito bem dar"?!? Sim, estou. E porquê?! Porque até já deu! Não estão a perceber este raciocínio? Então esclareço: se uma coisa foi, então podia ter sido. A efectividade contém em si a possibilidade. Por exemplo: Se o Sporting foi campeão nacional em 2002, então podia ter sido campeão nacional em 2002. E tanto podia que o foi mesmo! Espero que tenham ficado devidamente esclarecidos.
Disperso-me, contudo. Onde é que eu ia? Na minha cadeira, a escrever este post, sim. Ah, e estava a contar que a minha gaja argumentou comigo de maneira similar ao do tipo daquela anedota. Depois de eu ter feito em casa uma trapalhice qualquer, da qual juro não recordar-me, mas deve ter sido qualquer coisa do género
A história da minha relação tem algo desta anedota. Atenção: não estou a dizer que a minha relação é anedótica! Nada mais longe da verdade. O que estou a afirmar é que a minha gaja podia muito bem dar uma resposta semelhante à do tipo da anedota. Esperem lá, estou a dizer "podia muito bem dar"?!? Sim, estou. E porquê?! Porque até já deu! Não estão a perceber este raciocínio? Então esclareço: se uma coisa foi, então podia ter sido. A efectividade contém em si a possibilidade. Por exemplo: Se o Sporting foi campeão nacional em 2002, então podia ter sido campeão nacional em 2002. E tanto podia que o foi mesmo! Espero que tenham ficado devidamente esclarecidos.
Disperso-me, contudo. Onde é que eu ia? Na minha cadeira, a escrever este post, sim. Ah, e estava a contar que a minha gaja argumentou comigo de maneira similar ao do tipo daquela anedota. Depois de eu ter feito em casa uma trapalhice qualquer, da qual juro não recordar-me, mas deve ter sido qualquer coisa do género
- espalhar amendoins pela sala
- arrumar pares de meias no frigorífico
- dormir na cama agarrado ao portátil
- dormir no sofá agarrado ao portátil
- dormir na sanita agarrado ao portátil
- pôr na tigela, por engano, comida para gato em vez de cereais
- andar todo nu pela casa e largar
pintelhospêlos no chão - ler ao cão o prefácio da segunda edição da Crítica da Razão Pura
- dar beijinhos no meu leitor de mp3 enquanto carrega
ela virou-se com esta: "Então não querem cá ver a minha vida?!? Eu devo gostar mesmo muito de ti. Só pode! Só fazes coisas parvas. Só dizes coisas parvas. Se eu fosse com'àquelas gajas que se juntam pelo dinheiro e me quisesse separar de ti, o que é que terias para me dar? Dinheiro?! Nicles! Bens materiais? Ora vamos cá ver os teus bens. Cds de heavy metal. Dvds de filmes europeus. Livros do Nietzsche e do Espinosa. Liiiiiivra!!!! Isto tem mesmo de ser amor..."
E é bem capaz de ser verdade! E é tão bom... :)
E é bem capaz de ser verdade! E é tão bom... :)
1 comentário:
Podes crer que é! Porque interesse nas "heranças", não tenho nenhum!!!
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