No post de ontem, dissertei longamente sobre a questão das expectativas, tendo por analogia a carreira dos Metallica. Mas podia ter feito outra analogia, ainda mais bacoca que a primeira, pois o objecto seria o Carlos Queiroz, esse parvo, e que ainda por cima desconhece o significado de powerchord!
Muitos se lembram, certamente, da "boca" que o actual seleccionador nacional espetou ao seu antecessor, Luís Felipe "Nossa Senhora do Caravaggio" Scolari. Disse Queiroz, numa altura em que ainda não o era, que se fosse seleccionador "seria, fruto do talento dos jogadores portugueses, campeão do mundo". Com isto, pretendia atingir Scolari, que ainda não tinha ganho nada à frente da selecção portuguesa (e assim continuou). Scolari (que podia ser muitas coisas, mas parvo não era, e talvez saiba o que é um powerchord) não fugiu à polémica e respondeu ao douto professor: "É issu aí, cara! Saravá! Máis primeiro, você tem qui si qualificá!".
Mais uma vez, isto mostra quão importante é ter as expectativas bem medidas. Queiroz tem muita garganta, fala muito, mas não mostra trabalho. Eleva as expectativas, mas não as concretiza! E ao não fazê-lo, desilude todos os que apoiam a selecção e todos os que acreditavam no seu trabalho. E a mim faz-me rir. E ao Scolari, suponho, também! Porque antes de sonharmos com o céu, precisamos de ter os pés bem assentes na terra.
E depois as pessoas surpreendem-se quando se fala em "crise"...
quinta-feira, outubro 16, 2008
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2 comentários:
Confesso que não chorei mas adormeci, tal a qualidade apresentada pelas 'estrelas' portuguesas. Uma vergonha, e uma grande capa feita pelo jornal A Bola com uma fotografia de Scolari e a pergunta: Burro sou eu? Lapidar.
Eu não adormeci. Eu ri-me!
(sou um cínico, eu sei...)
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