quinta-feira, julho 30, 2009

Eu também tenho mamas!

Antes de mais, penitencio-me por ontem não ter postado aquilo que ora posto. Tal deve-se a ter perdido o meu tempo laboral a ensinar tudo o que sei à pessoa que ficará a ocupar o meu lugar aquando das minhas férias. Desconheço para que lhe servirão os skills de procura dos melhores site porno (é tudo o que sei fazer, juro!), mas também não quero saber!

Bom, uma vez que já pedi desculpas, embora vocês nitidamente não as mereçam, é altura de passar adiante! Como se recordam (acho bem que se recordem!!!!), o assunto do último post era MAMAS, essa graciosa parte do corpo feminino que tanto enlouquece os representantes do sexo masculino. Prometi, nesse post, vir posteriormente a falar das minhas próprias mamas, e é disso que tratarei hoje (era para ser ontem, mas já foi dada uma justificação, está bem?! Não me moam a cachola por causa disso. Vão, sei lá, brincar com as mamas da Débora Montenegro).

Cá vai. As minhas mamas, então. E o que há a dizer? Primeiro que tudo, sou heterossexual, o que significa não ter desejo pelas mamas dos homens. Segundo, não sou narcisista, e isso implica que não tenho o mínimo interesse no meu próprio corpo. Sendo assim, o que me leva a falar das minhas próprias mamocas, além da parvoíce em que sou pródigo?

Isto: descobri que estou com um belo bar de seios! Calma, calma, não comecem já a ter vómitos. Primeiro, leiam o texto até ao fim. Porque há todo um nexo por detrás da coisa. E há que compreender que a vida, muitas vezes, é feita de ironias, e a minha actual condição mamária cabe debaixo dessa situação, como passarei a explicar.

Já sabem (até porque nunca o escondi) que sou um voraz apreciador de mamas, e isto há já vários anos. Mamas femininas, claro está, é bom que nos entendamos. No entanto, passei por um gravíssimo problema: quando eu era mais novo, é dizer, na altura da puberdade, nenhuma rapariga me ligava. Por outras palavras, eu buscava mamas mas as mamas (ó que linda expressão: "mamas mas as mamas"!!!) fugiam de mim! A frustração era evidente: eu só pensava em mamas, porém não lhes conseguia aceder porque as suas possuidoras, aquelas vacas de merda, não me davam trela. Deste modo, só havia uma maneira de eu tocar em mamas: virar-me para mim próprio, pese o facto, já afirmado acima, de não ser nem homo nem narcisista. Tratou-se apenas de um último recurso, nada mais.

O pior é que nem isto correu bem. Por uma razão muito simples: quando era mais novo, não tinha mamas! É verdade!!!! Era tão, mas tão magro que fui confundido várias vezes com um esqueleto acabado de fugir do cemitério. Como resultado, a minha frustração apenas aumentou: por um lado, não conseguia ir às mamas das gajas porque as gajas não deixavam, e por outro lado não podia virar-me para o meu próprio peito porque só lá estavam ossos. As mamas eram, assim, uma miragem.

Contudo, certas coisas - felizmente - mudam. Fui crescendo e envelhecendo e, embora ficasse mais feio (mais uma ironia), as gajas começaram a abrir a guarda e finalmente pude ter acesso às suculentas mamocas. Ficava para trás aquela época em que seios, só nos sonhos! E nos filmes porno! E nas revistas que vinham com o Correio da Manhã! E na Gina! E nas fotonovelas que o pai do Filipe guardava debaixo da cama e eu, à socapa, roubava sempre que ia a casa do tipo (parece que um dia, à conta destas merdas, o Filipe levou do pai uma tareia de cinto daquelas à antiga. O pai deve ter pensado que era ele que lhe andava a fanar as revistas. Tive pena do rapaz, sobretudo depois de ver as marcas da fivela nas costas, mas nem assim me descaí!).

Chegados os tempos de livre-trânsito para as tetas femininas, deixei de lamentar a minha magreza excessiva, a qual, lembre-se, me impedia de ter mamas. Mas é então que a ironia da vida resolve atacar. É como diz aquele célebre ditado popular: "não há fome que não dê em fartura"! É que se houve uma época de vacas magras, literalmente, em que às negas das gajas se juntava a minha ausência de mamas, actualmente vivo tempos de vacas gordas, também literalmente, porque de uma parte tenho uma gaja com mamas postas à minha disposição (pá, atenção: eu não estou a chamar "vaca gorda" à minha gaja, está bem?!?! Ouviste, gaja?!) e de outra parte eu próprio adquiri interessantes marmelos.

A causa da minha aquisição de mamas é eu estar mais gordo. Mais uma ironia, lá está... dantes, quando eu era puto, era tão lingrinhas que nem com um telescópio encontrava mamas no meu peito, as mamas por que eu tanto ansiava, na falta das suas congéneres femininas; agora que já tenho acesso a exemplares destas últimas, a vida pregou-me uma partida e engordou-me, dotando-me - A MIM - das mamas que não tive na adolescência! E, curiosamente, estou mais gordo à custa de não comer carne!... Ironias, ironias!

O resultado de tudo é: agora, quando já não preciso de ter maminhas minhas (digam isto três vezes, muito depressa!), é que as tenho! E por um qualquer mecanismo psicológico que desconheço, mas julgo estar associado ao meu antigo recalcamento mamário, fiquei atraído pelas minhas recém-adquiridas tetas. Estou constantemente a mexer e a remexer nelas, e isso já me tem causado alguns dissabores. Na cama, por exemplo, a minha gaja já se queixou: "Ouve lá, e se largasses as tuas mamas e apertasses as minhas?!". Na segunda-feira passada, outro caso: aguardava eu pela chegada do metro e, na falta de algo que fazer, pus-me a apalpar-me. Uma senhora chegou junto de mim e perguntou-me se eu estava a ter dores no peito e se era necessário chamar o INEM. Eu disse-lhe que "Não, muito obrigado, estou só a apalpar as minhas mamas, ui tão bom!", e ela mal ouviu isto caíu dura no chão com um ataque cardíaco. Era uma pessoa frágil, enfim... Também no emprego tenho escutado algumas bocas... Gente invejosa, é o que é!

Esta é, portanto, a minha história com as mamas. Teve um início triste, e agora tem um desenvolvimento feliz. Quiçá demasiado feliz. Ainda sou capaz de vir sofrer a bom sofrer por causa das mamas... Por agora, no entanto, resta-me aproveitar a dádiva e responder o melhor que sei a esta partida irónica que a vida me pregou.

Já agora: e vocês, têm mamas?!?! E quanto tempo conseguem estar sem as apalpar? (esta pergunta destina-se tanto a gajas quanto a gajos, e é motivada por pura curiosidade científica)

16 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Obrigado por arruinares a minha futura saída para o almoço. É que eu vou apanhar o metro, e imaginar um (suposto) macho a apalpar-se, é de cortar os pulsos! Não, não tenho mamas, mas se as tivesse não andava aí a amachucá-las! O que é que se segue? Vais começar a olhar para o catálogo da Victoria Secret não para as meninas mas para os soutiens? E uma implantação de silicone, não? Tu não te percas, pá! Mantém-te longe da luz, digo, das mamas!

Célio Cruz | Sweet Gula disse...

Eu também tenho mamas, mas daí a andar a apalpar-me a mim próprio, ehrm...ok, tu lá sabes. Mas à falta de mamas para apalpar, olha vou-me contentando em ver as da Débora Montenegro, na Playboy deste mês, por exemplo. Bons posts e continua sempre com essa boa disposição. ;)

papagaio disse...

caro amigo eu ao contrario do resto do pessoal sou um fervoroso adepto da satisfaçao pessoal....muito me satisfaço....se queres andar aos apalpoes ao que é teu por mim tudo bem....
ps:e aquele desastre ontem companheiro?na era paulo bento ja falhamos 12 penalties

Ilda disse...

Sem comentários! Só de te imaginar a apalpares as tuas mamas no metro, digo: ai que mal disposta!!!;)

P.S. mas lá porque imaginar-te a apalpar as tuas mamas é muito mau não te dou autorização para apalpar outras, quer dizer, a não ser que sejam as minhas!!!

marta, a menina do blog disse...

Este ano lectivo, como os catraios do 3º ano andavam obcecados com o tema e já me enervavam com as risadinhas parvas de pré-pré-adolescentes, tiveram de gramar com uma palestra acerca do tópico. Como a Teacher até é um bocado desbocada, e chama os bois pelos nomes - neste caso, as maminhas - os meninos lá acalmaram e andaram sossegados até ao Verão. Aí já não há mais nada a fazer...

)0( disse...

Mas o que é que tu andas a comer, pá?!

Isobel disse...

Helder. Ô que me interessa é saber qd vais de férias e qd voltas! Preciso de devolver os livros e consultar a Seara Nova.
Eu percebo o teu apreço pelo peito. Por isso pensa no meu que está tão pesado de remorsos e falta de tempo e deixa-te lá de férias ;P

Isobel disse...

Pensando bem... Os teus últimos posts demonstram como tu precisas de férias...

de Marte disse...

Claro que toda a gente se auto-mexe nas maminhas! :) veste-se o soutien, mexe-se nas maminhas! tira-se o soutien, mexe-se nas maminhas. na praia ajeita-se o biquini, mexe-se nas maminhas.
em casa a fazer o jantar, mexe-se nas maminhas.
a jantar, onde é q se mexe? nas maminhas.
ver "O caminho das Índias"? a mexer nas maminhas, claro está.
antes de dormir, dar um amassozinho nas nossas amigas do peito só para desejar uma noite intranquila.
tirando estes momentos, só me lembro de me tocar nelas... no carro, no escritório, quando o polícia manda parar, no café, na disco, no médico dos malucos e uma ou outra vez em casa da avozinha (mas aqui é às escondidas, q eu n sou nenhuma exibicionista!).

Francis disse...

eu depois de ler a label esqueci tudo o li sobre as tuas mamas...e ainda bem.

Cagatorium disse...

Nunca me custou tanto ler um post teu até ao fim. Foi perturbador.
No entanto vou experimentar hoje tocar os meus seios durante o banho. Se calhar aquilo que procurei toda a minha vida estava mesmo aqui ao pé.

CP disse...

Depois de ler a tua bela prosa e assumindo que efectivamente há uma compensação por parte do destino no que toca ao corpo, neste momento, sinto que se eu tivesse sido um bocadinho gay seria agora mais bem dotado. E poderia cumprir um meu destino saltando à corda. Sem corda.

Peter of Pan disse...

@Rafa: peço desculpa. Mas, já agora, a tua última frase é a modos que perturbadora: manter-me afastado das mamas?!?!? A que propósito?!?!?

@C.Cruz: pá, ainda não apanhei a revista nas mãos. Mas assim que o faça, aquele papel está lixado!

@Papagaio: obrigado pela solidariedade...

@Gaja: as tuas bastam-me, muito obrigado. Mas quando não estou contigo, tenho de me virar para as minhas, ok?! :)

@Marta: no meu tempo, não havia aulas dessas. É uma injustiça!!!!

@)O(: o mesmo de sempre.

@Isobel: as férias estão já a caminho...

@Marte: fantástico! O teu comentário merecia um post. E ainda bem que não és exibicionista! :)

@France: o que queres dizer com isso? Que as minhas mamas são um assunto mais desagradável que a péssima prestação do SCP?! Pá, nunca pensei que pudesses descer tão baixo...

@Besta: peço desculpa. E boa sorte para a tua auto-descoberta...

@CP: ora aí está uma imagem perfeitamente dispensável...

Unknown disse...

Só tenho uma coisa a declarar: Grande amigo, pá! O outro a levar nas lonas por causa das revistas, e tu nem disseste nada ao rapaz! ahahahahahahaahahahahahahahah
Quanto tempo uma pessoa consegue estar sem apalpar as mamas?... LOOL Vai de férias, que bem precisas, vá :)
Beijinhos.

Piston disse...

Este post causa-me tal repulsa que me recuso a comentar.

Peter of Pan disse...

@Peixe: já estou de férias e não respondeste à pergunta...

@Piston: repulsa?!? Olha que as minhas mamas são até bem jeitosas!