Com muita frequência, mais do que seria desejável, sou abordado por pessoas na rua. Pessoas que se dizem amigas, ou familiares, da minha cara-metade. E esses encontros acabam sempre da mesma maneira: sou exortado, por essas pessoas, "a tratar bem dela". "A ter de fazê-la feliz". "Cuidar para que ela não sofra". "Dar-lhe uma vida boa".
Não percebo tal insistência. Não percebo, também, porque é que as pessoas dizem isso DELA e não dizem isso DE MIM. Afinal, nesta relação, o sportinguista sou eu, EU é que preciso que me façam feliz, EU é que preciso de ser bem tratado, EU é que tenho de ter alguém a aplacar-me o sofrimento...
É triste...
quarta-feira, novembro 25, 2009
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5 comentários:
Nesse caso já não há esperança para ti. A não ser que queiras abraçar a causa de Jesus...
Notei aqui um tom que roça a histeria e uma crise de incompreensão? Ou foi só impressão minha?
Respira fundo. É apenas mais um fds desportivo na tua vida.
A vida é injusta, meu caro! :)
(ou talvez tenhas que ajustar melhor essa máscara de sofrimento, que isso parece não estar a comover ninguém!)
Es um in-compreendido, tá visto! Tadito, já não basta o sofrimento de se ser sportinguista... e olha que para sportinguista eu até te trato muito bem!!! :P
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