Aqui há uns dias, foi publicado um estudo que tem tanto de interessante quanto de deprimente. Pois não é que os homens que praticam pouco sexo correm mais riscos de sofrer de disfunção eréctil? Segundo os investigadores (que, não desfazendo, devem ser bichas, porque só cientistas rabilóides fazem pesquisas sobre a disfunção eréctil, em vez de se dedicarem, por exemplo, à análise da humidade vaginal ou qualquer coisa que envolva buracos e não mastros), um indivíduo que pratique sexo com frequência abaixo de uma vez por semana (coitado!) fica desde logo potencialmente exposto a, no futuro, não ser capaz de hastear a bandeira.
Apesar de persistirem certas lacunas no estudo (a masturbação, na impossibilidade do sexo a dois, pode funcionar como antídoto? E se sim, quantos pessegueiros deve um tipo esgalhar por semana? Cinco? Dez? Mais de duzentos e trinta?), o que veio a lume já é muito preocupante. Eu não sabia da existência de uma alegada "quota da queca", em que acima de um dado número - mais de uma vez por semana - está tubo bem e abaixo desse número - menos de uma vez por semana - se fica com a mesma potência masculina de um José Castelo Branco.
Se isto é mesmo assim, tenho apenas a dizer que se trata de algo extremamente injusto! Porquê? Bem, porque, como em tantas áreas da vida, os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres! Não perceberam? Tudo bem, eu explico: quem é rico, ou seja, quem afinfa no berbigão mais do que uma vez por semana, não corre riscos de perder a capacidade de varejamento. No fundo, é a máxima do "dinheiro chama dinheiro" transportada para a sexualidade: quem dá muitas quecas está em boa posição para continuar a mandar traulitadas ao longo da vida. Porém, quem é pobre, ou seja, quem molha o pincel menos de uma vez por semana, irá muito provavelmente ficar mais pobre ainda e perder as poucas qualidades halteropichísticas (de halteropichismo, isto é, levantamento da picha) que ainda possui. Se isto não é uma injustiça, então não há injustiças!
Soluções para o problema? Pá, tenho algumas, uma vez que as coisas não podem ficar como estão. Defendo a queca bissemanal para todos, que é para uns não se ficarem a rir enquanto outros olham macambúzios para a pequena minhoca que insiste em não levantar a cabeça. Defendo, ainda, um sistema de rotatividade que permita aos mais necessitados terem acesso às mulheres/namoradas/companheiras/amantes dos mais abastados, por um período nunca inferior a três meses. E defendo, por último, subsídios na forma de viagra e outros estimulantes a quem, por infortúnio do destino, esteja já a padecer das agruras da disfunção eréctil.
Penso serem excelentes medidas e julgo poderem potenciar uma maior justiça social e sexual. Afinal, o futuro dos nossos paus encontra-se nas nossas mãos e é bom fazermos algo por eles agora, caso contrário os danos podem revelar-se terríveis. E fico-me por aqui. Reflictam na minha mensagem enquanto vou ali ter com a brasileira da pastelaria, é que esta semana ainda estou em branco! Tchau!!!!
terça-feira, julho 08, 2008
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5 comentários:
Espero que tenhas lido bem o estudo, e olha sabes que mais vai comendo melancia!!!
Pois se esta semana ainda estás em branco e para que a média (pelo menos duas semanais) não seja posta em causa é melhor despachares-te. Para o bem do futuro das tuas capacidades halteropichísticas se não estiver lá a Brasileira tenta um Brasileiro o que é importante é manter o bom funcionamento da "coisa", ou talvez não...
Jokas
Ora, um brasileiro, tal como qualquer outro elemento masculino, não só não me melhora a capacidade halteropichística como, pelo contrário, tende a piorá-la.
Ao ler este post apreendi 5 novas maneiras de designar as relações sexuais!
É só apreender!
Este blogue é assim! Mais pedagógico do que um ministério da Educação! Mais educativo do que 100 professores deslocados!
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