segunda-feira, julho 26, 2010
Lúcidos comentários acerca de Inception, o filme
Pois é, no passado Sábado eu e a gaja fomos ao cinema ver esta película. E que película!!!! De longe, o melhor filme que vi nas salas de cinema este ano. É absolutamente obrigatório!
Não querendo cometer actos de spoiling, furtar-me-ei a tecer grandes considerações sobre a história. Digo apenas que, a um nível global, torna-se nítido que Inception, enquanto filme, beneficia de dois factores: o primeiro é o desenvolvimento tecnológico. Um filme como Inception seria impossível há 20-30 anos atrás. Os efeitos especiais são de ponta, e sem eles a história ficaria menos credível. O segundo factor é a história em si. Inception é um daqueles filmes herdeiros de Matrix, nomeadamente do primeiro, a obra que provou ser possível ter um enredo complexo e mind boggling e ainda assim chegar ao grande público. Inception é, no fundo, pura ficção científica e filosófica, exigindo ao espectador atenção, obrigando-o a pensar, mesmo que - e à semelhança de Matrix - aqui e ali o distraia com cenas de tiros e porrada. É claro que Inception não possui uma Monica Bellucci, perdendo aqui claramente para a trilogia Matrix, mas em boa verdade o primeiro filme desta série também não contava com a bomba italiana, portanto esperemos que as eventuais futuras sequelas corrijam esta falha!
Mas por que é o enredo tão atraente?! Porque joga com as nossas dúvidas enquanto seres humanos. A premissa de Inception, que era também a premissa de Matrix, é esta: conhecemos nós realmente o mundo em que vivemos, ou tudo não passa de um sonho? E se não passa de um sonho, o que me impede, a mim, de acreditar que o Sporting é o melhor clube do mundo e que as mulheres, em lugar de dois, possuem 40 seios?! Estas são reflexões, profundíssimas aliás, que filmes como Matrix e Inception nos despertam - mesmo que, paradoxalmente, estejamos a dormir. Mas estes filmes ainda nos conduzem mais além. Levam-nos mesmo a equacionar se nós somos reais, ou apenas projecções de uma qualquer mente tresloucada! E, se nós somos meras projecções, isso significa que os seios da Rita Pereira também o são! Nesse caso, eu faço mesmo questão de querer saber quem foi a mente tresloucada que os projectou, nem que seja só para lhe agradecer. E, já agora, perguntar-lhe por que é que todas as minhas questionações se prendem, em última análise, com mamas...
Em suma, espero que este texto - sobretudo aquelas partes em que falo de seios femininos - vos convença a assistir ao Inception. Vão dar o dinheiro por bem empregue, a não ser, claro, que sejam pitas de 15 anos cujo único interesse no filme é a fuça do DiCaprio. Nesse caso, lamento dizer-vos que sairão desapontadas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Vamos por partes... o filme é fabuloso, já desde a exibição do "Doidas por Sexo - Parte II" que eu não saía a arfar de uma sala de cinema! Quanto ao sonhares que as mulheres teriam 40 seios, fosca-se, isso só num filme de zombies lá de cima! E sim, vou omitir o SCP de propósito, não gosto de piadas fáceis.
Abraço!
Rafa, qual é o teu problema com mulheres com 40 seios?!?
Não sei, pá, a malta quando acabasse de apalpar tudo já não tinha energia para mais nada!
Enviar um comentário