Sim, pá, no fim-de-semana passado a gaja pegou em mim e lá fomos os dois para Madrid. Para quem não conhece, o que era o meu caso antes de lá ter ido (duh!!!), Madrid é uma cidade com quase tantos espanhóis quanto o Algarve no verão. Isto, para mim, constitui uma surpresa, principalmente se comparar com Lisboa. Lisboa, a capital de Portugal, quase não tem portugueses: há angolanos, romenos, ucranianos, cabo-verdianos, brasileiros, mas poucos portugueses. Já Madrid tem muitos espanhóis. Enfim, são costumes diferentes, é o que é...
Ora, o facto de Madrid ter muitos espanhóis acabou por trazer consequências inesperadas à minha pessoa. Como noticiei aqui neste post, eu era um apreciador do extinto Canal 18 e pelos vistos ficou alguma coisa desses tempos. E que é, à guisa de Pavlov, isto: quando ouço muita gente ao meu lado a falar espanhol, fico com uma erecção! Caminhar pelas ruas de Madrid fez de mim um autêntico Príapo. Só tive descanso quando passei por ingleses, franceses e portugueses (sim, também estavam por lá uns quantos). De resto, andei quase sempre com a tenda armada, e não estou a referir-me àquelas que podemos comprar em promoção nos supermercados LIDL.
Posso dizer que gostei muito de Madrid. Os leitores com mau gosto já devem estar a pensar: "Pudera, andaste sempre de pau feito!" Mas não foi só isso. Madrid é mesmo fixe. É uma cidade cosmopolita e movimentada, mormente à noite (ainda os ecos da La Movida...). Em certos momentos, tive a sensação de andar pelo meio de um gigante Bairro Alto, pois mesmo às tantas da madrugada havia um grande número de pessoas (isto, claro, partindo do princípio que os espanhóis são pessoas, o que ainda não está cientificamente provado...) nas ruas, cruzando-se nos dois sentidos, falando, gritando, bebendo... É aqui que se percebe a veracidade que se esconde por detrás do slogan Madrid me mata!
E depois há as putas. Sim, pá, as putas! Nunca estive em Amesterdão, mas já estive em Praga, considerada actualmente, pela literatura especializada, ou seja, uns quantos adolescentes masturbadores, a capital europeia do sexo. Porém, nem em Praga vi o enxame de meretrizes, assim, às claras, como vi em Madrid. E em pleno centro histórico da cidade. E à pergunta "eram boas?", a resposta que imediatamente me vem à cabeça (nunca uma expressão esteve tanto dentro de um contexto como esta) é dúplice: primeiro, digo que NÃO SEI, porque a minha gaja já estava a deitar fogo, levando-me a desviar o olhar para outros focos de atenção, como por exemplo os gays que se beijavam impudicamente (as merdas que um tipo se vê obrigado a fazer para não irritar a sua gaja), mas segundo, porque desenvolvi a arte de observar pelo canto do olho, além de ter nascido estrábico, portanto posso estar a olhar para dois sítios completamente diferentes, enganando assim a gaja, posso dizer que SIM, são boas, aquilo é só rameiras jeitosas, novas, sem aquele ar de decadente agarrada que costumamos ver em Lisboa e arredores, enfim, de fazerem cair o queixo a um Sílvio Berlusconi.
É nestes momentos que um gajo se questiona sobre a validade de comemorar uma data como o 1 de Dezembro de 1640, para quem se recorda, o dia em que demos um pontapé no cu dos espanhóis depois de 60 anos de ocupação. Quer-me parecer, ao ver o nível das profissionais sexuais de Madrid em comparação com o das lisboetas, que expulsar os Filipes do país foi uma decisão assim tipo mais ou menos não sei se estão a ver parecida com mandar embora o Liédson do Sporting. O que só prova como os erros estratégicos neste país já vêm de longe, de muito longe. Razão tinha o Saramago quando se mostrava a favor da União Ibérica, e razão têm - por muito que isto custe a aceitar - o Sócrates e o PS para apostarem no TGV. Aliás, depois de ter visto Madrid, ninguém me tira da ideia que a oposição da Manuela Ferreira Leite ao trem de grande velocidade não passa simplesmente de dor de corno.
Em resumo, Madrid é uma cidade com tudo para nos conquistar. Só é pena ficar em Espanha...
Ora, o facto de Madrid ter muitos espanhóis acabou por trazer consequências inesperadas à minha pessoa. Como noticiei aqui neste post, eu era um apreciador do extinto Canal 18 e pelos vistos ficou alguma coisa desses tempos. E que é, à guisa de Pavlov, isto: quando ouço muita gente ao meu lado a falar espanhol, fico com uma erecção! Caminhar pelas ruas de Madrid fez de mim um autêntico Príapo. Só tive descanso quando passei por ingleses, franceses e portugueses (sim, também estavam por lá uns quantos). De resto, andei quase sempre com a tenda armada, e não estou a referir-me àquelas que podemos comprar em promoção nos supermercados LIDL.
Posso dizer que gostei muito de Madrid. Os leitores com mau gosto já devem estar a pensar: "Pudera, andaste sempre de pau feito!" Mas não foi só isso. Madrid é mesmo fixe. É uma cidade cosmopolita e movimentada, mormente à noite (ainda os ecos da La Movida...). Em certos momentos, tive a sensação de andar pelo meio de um gigante Bairro Alto, pois mesmo às tantas da madrugada havia um grande número de pessoas (isto, claro, partindo do princípio que os espanhóis são pessoas, o que ainda não está cientificamente provado...) nas ruas, cruzando-se nos dois sentidos, falando, gritando, bebendo... É aqui que se percebe a veracidade que se esconde por detrás do slogan Madrid me mata!
E depois há as putas. Sim, pá, as putas! Nunca estive em Amesterdão, mas já estive em Praga, considerada actualmente, pela literatura especializada, ou seja, uns quantos adolescentes masturbadores, a capital europeia do sexo. Porém, nem em Praga vi o enxame de meretrizes, assim, às claras, como vi em Madrid. E em pleno centro histórico da cidade. E à pergunta "eram boas?", a resposta que imediatamente me vem à cabeça (nunca uma expressão esteve tanto dentro de um contexto como esta) é dúplice: primeiro, digo que NÃO SEI, porque a minha gaja já estava a deitar fogo, levando-me a desviar o olhar para outros focos de atenção, como por exemplo os gays que se beijavam impudicamente (as merdas que um tipo se vê obrigado a fazer para não irritar a sua gaja), mas segundo, porque desenvolvi a arte de observar pelo canto do olho, além de ter nascido estrábico, portanto posso estar a olhar para dois sítios completamente diferentes, enganando assim a gaja, posso dizer que SIM, são boas, aquilo é só rameiras jeitosas, novas, sem aquele ar de decadente agarrada que costumamos ver em Lisboa e arredores, enfim, de fazerem cair o queixo a um Sílvio Berlusconi.
É nestes momentos que um gajo se questiona sobre a validade de comemorar uma data como o 1 de Dezembro de 1640, para quem se recorda, o dia em que demos um pontapé no cu dos espanhóis depois de 60 anos de ocupação. Quer-me parecer, ao ver o nível das profissionais sexuais de Madrid em comparação com o das lisboetas, que expulsar os Filipes do país foi uma decisão assim tipo mais ou menos não sei se estão a ver parecida com mandar embora o Liédson do Sporting. O que só prova como os erros estratégicos neste país já vêm de longe, de muito longe. Razão tinha o Saramago quando se mostrava a favor da União Ibérica, e razão têm - por muito que isto custe a aceitar - o Sócrates e o PS para apostarem no TGV. Aliás, depois de ter visto Madrid, ninguém me tira da ideia que a oposição da Manuela Ferreira Leite ao trem de grande velocidade não passa simplesmente de dor de corno.
Em resumo, Madrid é uma cidade com tudo para nos conquistar. Só é pena ficar em Espanha...
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