É nas alturas mais difíceis que se exigem grandes ideias. Não tenho a menor dúvida de que aquela que seguidamente apresentarei o é. Basta acompanharem-me. Portugal está mal de finanças, não está?! O governo é criticado cada vez mais a cada dia que passa, não é?! O povo já não pode suportar mais cortes, impostos e sacrifícios, pois não?!
Então proponho o seguinte para matar de uma vez por todas os problemas que assolam Portugal e que quase nos fazem desejar, por comparação, sermos japoneses: mande-se às lhufas todas as medidas propostas nos vários PECs, acabe-se com o IRS e o IVA e institua-se apenas um pequeno impostozinho, o IEG ou Imposto Sobre o Escárnio ao Governo. E o que vai colectar este imposto? Bem, qualquer comentário menos abonatório acerca do governo é desde logo taxado com o IEG. Se alguém escrever nos jornais "O Sócrates é um totó e não percebe nada disto", embora diga a verdade, leva com o IEG. Dois velhotes na tasca em diálogo contra o ministro das Finanças, podem ter direito a uma bejeca de graça por parte do dono do estabelecimento, mas pagam IEG.
Esta proposta tem um efeito duplo: tendo em conta as coisas que por aí se vão dizendo sobre o governo, creio que a implementação do IEG só precisará de dois dias (48 horas, portanto) para inverter o estado da balança comercial do país, acabando desde logo com o défice e a ameaça de bancarrota. Depois, outro aspecto que não é de desprezar, o IEG é um imposto que obedece à regra de "quanto pior, melhor". Ou seja, quanto mais merda o governo fizer - e não é preciso ser a Maya para adivinhar que o governo continuará a fazer muita merda! -, mais as pessoas tenderão a reclamar, e aí pimba, mais o IEG dará os seus frutos.
É uma ideia mesmo boa, não é?! Também acho. Como recompensa, só peço um lugarzinho de administrador numa qualquer empresa pública. Obrigadinhos!
Então proponho o seguinte para matar de uma vez por todas os problemas que assolam Portugal e que quase nos fazem desejar, por comparação, sermos japoneses: mande-se às lhufas todas as medidas propostas nos vários PECs, acabe-se com o IRS e o IVA e institua-se apenas um pequeno impostozinho, o IEG ou Imposto Sobre o Escárnio ao Governo. E o que vai colectar este imposto? Bem, qualquer comentário menos abonatório acerca do governo é desde logo taxado com o IEG. Se alguém escrever nos jornais "O Sócrates é um totó e não percebe nada disto", embora diga a verdade, leva com o IEG. Dois velhotes na tasca em diálogo contra o ministro das Finanças, podem ter direito a uma bejeca de graça por parte do dono do estabelecimento, mas pagam IEG.
Esta proposta tem um efeito duplo: tendo em conta as coisas que por aí se vão dizendo sobre o governo, creio que a implementação do IEG só precisará de dois dias (48 horas, portanto) para inverter o estado da balança comercial do país, acabando desde logo com o défice e a ameaça de bancarrota. Depois, outro aspecto que não é de desprezar, o IEG é um imposto que obedece à regra de "quanto pior, melhor". Ou seja, quanto mais merda o governo fizer - e não é preciso ser a Maya para adivinhar que o governo continuará a fazer muita merda! -, mais as pessoas tenderão a reclamar, e aí pimba, mais o IEG dará os seus frutos.
É uma ideia mesmo boa, não é?! Também acho. Como recompensa, só peço um lugarzinho de administrador numa qualquer empresa pública. Obrigadinhos!
1 comentário:
Ok, não acho boa ideia! O ordenado é pequeno e já nao chega, olha se ainda tivesse de pagar esse imposto? Sim, porque eu pelos vistos pagava e bem!
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