Olá, já não vinha aqui há algum tempo, e como forma de vos punir, deixo-vos uma pequenina, simples mas profunda fábula de minha autoria.
A doninha e a abelha
Era uma vez, num jardim muito bonito e cheio de flores, uma pequena abelha muito trabalhadora. A abelha passava os dias a ir de flor em flor para buscar polén, que levava depois para a colmeia onde vivia e era então transformado em mel.
Um dia, chegou ao jardim, vinda da floresta, uma doninha. A doninha achou o jardim muito bonito e pensou que seria um bom lugar para viver. Só que a doninha tinha um problema: cheirava muuuuito mal! E quando passou pela abelha, esta disse-lhe amavelmente:
- Foda-se, doninha! Mandas um smell do caralho, pá!
- Ó abelha, peço desculpa - respondeu a doninha - mas não posso fazer nada. Foi assim que a natureza me fez.
A abelha, que era muito simpática, prosseguiu:
- Deixa-te de merdas, minha porca! - observou - Tens aqui um batalhão de flores e o caralho, pega numa meia dúzia, faz um molho bem feito e passa essa merda p'lo corpo, foda-se! Agora esse fedor é que não se aguenta, vai mas é levar na peida!
Julgando que aquela era afinal uma boa ideia, a doninha assentiu e disse à abelha que assim iria fazer. E a partir daí, todos os dias, pela fresca, a doninha colhia flores e, com elas, perfumava o seu corpo, mascarando o odor desagradável que normalmente exalava. Andava assim feliz e cumprimentava todas as manhãs a sua amiga abelha, que simpaticamente a mandava ir dar o cu à esquina antes de ir recolher o seu polén.
Um dia, porém, a abelha viu que o jardim estava a ficar menos frondoso. Começavam a faltar flores, o que, para uma abelha, é muito triste. Foi então ter com a doninha à toca desta:
- Ó minha putéfia! - chamou, com voz doce, a abelha. - Anda cá, preciso de falar contigo, meu balde de merda!
A doninha que, nesse momento, estava a fumigar a toca com o perfume das flores que colhera nessa manhã, apressou-se e foi até junto da sua amiga abelha.
- Diz, minha querida amiga abelha.
- Ouve lá, ó doninha d'um cabrão, já viste que estás a foder o jardim todo?! Cada vez temos menos flores!
Espantada, a doninha ficou uns segundos sem saber o que dizer. Até que respondeu:
- Ó abelha, não fazia ideia. Mas por que achas que a culpa é minha? - proferiu, com um olhar triste.
- Que burra do caralho, foda-se, foda-se, caralho! - retrucou agradavelmente a abelha. - Então não vês, sua pateta, que ao colheres flores todos os dias estás a tirar flores ao jardim? Como é que achas que as flores nascem?! Elas precisam de ser polinizadas, minha grandessíssima puta, e nós, abelhas, não conseguimos polinizar as flores do jardim se não houver flores no jardim, és muita burra, que caralho de merda, devias era ser enrabada por um elefante violador que te deixasse o cu como tens deixado o jardim.
- Mas amiga abelha...
- Amiga, o caralho! - interrompeu a abelha.
- Amiga abelha, eu só segui o teu conselho!... - disse a doninha, quase à beira das lágrimas. A abelha, então, continuou:
- Vai lá chorar para o caralho que ta foda! Pára com essa merda de arrancar flores, já! Senão daqui a pouco não há flores para ninguém!
- Deixa-te de merdas, minha porca! - observou - Tens aqui um batalhão de flores e o caralho, pega numa meia dúzia, faz um molho bem feito e passa essa merda p'lo corpo, foda-se! Agora esse fedor é que não se aguenta, vai mas é levar na peida!
Julgando que aquela era afinal uma boa ideia, a doninha assentiu e disse à abelha que assim iria fazer. E a partir daí, todos os dias, pela fresca, a doninha colhia flores e, com elas, perfumava o seu corpo, mascarando o odor desagradável que normalmente exalava. Andava assim feliz e cumprimentava todas as manhãs a sua amiga abelha, que simpaticamente a mandava ir dar o cu à esquina antes de ir recolher o seu polén.
Um dia, porém, a abelha viu que o jardim estava a ficar menos frondoso. Começavam a faltar flores, o que, para uma abelha, é muito triste. Foi então ter com a doninha à toca desta:
- Ó minha putéfia! - chamou, com voz doce, a abelha. - Anda cá, preciso de falar contigo, meu balde de merda!
A doninha que, nesse momento, estava a fumigar a toca com o perfume das flores que colhera nessa manhã, apressou-se e foi até junto da sua amiga abelha.
- Diz, minha querida amiga abelha.
- Ouve lá, ó doninha d'um cabrão, já viste que estás a foder o jardim todo?! Cada vez temos menos flores!
Espantada, a doninha ficou uns segundos sem saber o que dizer. Até que respondeu:
- Ó abelha, não fazia ideia. Mas por que achas que a culpa é minha? - proferiu, com um olhar triste.
- Que burra do caralho, foda-se, foda-se, caralho! - retrucou agradavelmente a abelha. - Então não vês, sua pateta, que ao colheres flores todos os dias estás a tirar flores ao jardim? Como é que achas que as flores nascem?! Elas precisam de ser polinizadas, minha grandessíssima puta, e nós, abelhas, não conseguimos polinizar as flores do jardim se não houver flores no jardim, és muita burra, que caralho de merda, devias era ser enrabada por um elefante violador que te deixasse o cu como tens deixado o jardim.
- Mas amiga abelha...
- Amiga, o caralho! - interrompeu a abelha.
- Amiga abelha, eu só segui o teu conselho!... - disse a doninha, quase à beira das lágrimas. A abelha, então, continuou:
- Vai lá chorar para o caralho que ta foda! Pára com essa merda de arrancar flores, já! Senão daqui a pouco não há flores para ninguém!
E logo a seguir a abelha foi-se embora, deixando a doninha a chorar sozinha na sua toca.
A doninha ficou a pensar naquilo tudo. Concluiu que a abelha tinha razão. Era melhor desistir de colher flores e esperar que o jardim voltasse a florescer e a tornar-se belo como havia sido. E assim fez. Passados meses, o jardim regressou efectivamente ao seu aspecto anterior, e a doninha, que ali continuou a viver, sentir-se-ia muito, muito feliz, não fosse o facto de deitar um cheiro insuportável, que impedia a aproximação de qualquer outro animal do jardim e motivava as queixas constantes de todos, sobretudo da abelha, que lhe atirava todos os dias, com a habitual cortesia, um
- Vai-te foder, malcheirosa do caralho!
acabando por deixar a doninha lavada em lágrimas. E assim acaba a nossa história.
FIM
Não preciso de vos dizer qual a moral desta história, pois não? Uma leitura apressada retirará desta fábula lições sobre ecologia, sustentabilidade e sacrifício individual em favor do bem comum; uma leitura mais aprofundada e inteligente saberá ver aqui a mensagem que se esconde com subtileza: O SPORTING É O MAIOR!
Bom fim-de-semana.
acabando por deixar a doninha lavada em lágrimas. E assim acaba a nossa história.
FIM
Não preciso de vos dizer qual a moral desta história, pois não? Uma leitura apressada retirará desta fábula lições sobre ecologia, sustentabilidade e sacrifício individual em favor do bem comum; uma leitura mais aprofundada e inteligente saberá ver aqui a mensagem que se esconde com subtileza: O SPORTING É O MAIOR!
Bom fim-de-semana.