quinta-feira, setembro 25, 2014

Juro que fui agredido por uma mosca!

Que eu seja obrigado a ver todos os debates entre Seguro e Costa se isto não é verdade! Uma mosca agrediu-me. Por três vezes!!!

Tudo começou quando, esta manhã, fui limpar o cocó do ãoão. Uma mosca que, pela aparência, se deleitava no meio da caca, esvoaçou quando apanhei as caganitas. Mas não esvoaçou para longe: mandou um par de círculos no ar e de repente investiu contra o meu peito, com toda a força que a sua condição de mosca permitia. Depois recuou, desenhou mais um círculo e repetiu a façanha. Por duas vezes.

Resulta óbvio que isto não se tratou de uma coincidência. A mosca é um insecto fugidio. Só propositadamente se aproxima de uma pessoa. Levar com um destes bichos no peito, foi coisa que nunca me aconteceu. À terceira vez, então, eu já estava perfeitamente convencido de que se tratava de um caso de agressão. Era como se a mosca estivesse a dizer-me: "ai estragaste a minha refeição, foi? Já vais ver o que te espera."

Tenho algum receio, admito. Sou daqueles que não fazem mal a uma mosca. Mas não posso esquecer que esta manhã fui agredido e pode haver uma escalada de violência. E se ela chama mais moscas? E se eu quando chegar a casa for recebido por centenas de moscas, com bastões e naifas? O que faço? Reajo? Vou buscar uma lata de Raid? Chamo as autoridades competentes? Faço queixa à minha mãe?

Era só o que me faltava, ser vítima de bullying de mosca...

quarta-feira, setembro 17, 2014

Uma confissão

O meu filho já beijou mais miúdas na boca do que eu em toda a minha vida!

E contra factos não há argumentos. Como é que ele consegue?!?!?!

segunda-feira, setembro 15, 2014

Conversa entre duas tipas no comboio

Como me esqueci de carregar o leitor mp3 ("estúpido", digo de mim para mim), não tive alternativa senão apanhar com os diálogos matutinos na viagem de comboio. Um, em particular, pela proximidade das dialogantes em relação ao meu sossegado lugar, e pelo assunto em causa, prendeu-me a atenção. Duas raparigas, na casa dos vintes-e-muitos, uma delas casada e a outra, aparentemente, não, falavam da sua existência mundana. Quer dizer: a casada falava; a não casada sobretudo escutava. Pormenores para aqui, pormenores para ali, a casada sai-se com esta: "ai, eu tenho muito trabalho em casa, estou sempre a fazer alguma coisa, o que vale é que o meu marido não é como os outros e ajuda-me muito. Ele lava-me a loiça uma vez por semana!".

Não percebi a gabarolice, confesso. Então a rapariga estava toda contente porque o respectivo esposo a ajuda em casa? Óptimo, acho muito bem! Mas a única coisa que o dito cujo faz é lavar a loiça?!?! Uma vez (UMA VEZ!!!) por semana?!?!?! E a tipa fica satisfeita?!? Isto é "ajudar muito"?!?!?!

Armar-me ao pingarelho é algo que está fora dos meus planos, até porque não considero o trabalho doméstico como motivo para qualquer pessoa se armar, mas chiça: eu lavo a loiça praticamente todos os dias. Arrumo-a. Faço comida. Limpo o pó e lavo o chão. Despejo o lixo. Faço a cama. Arrumo a roupa. Também (embora com menos frequência) aspiro, varro, passo a ferro. Etc!

Se a gaja do comboio fosse casada comigo, faria o quê? Erigia-me uma estátua, possivelmente...

Há exemplares do sexo feminino que mereciam viver num país muçulmano!

(E qual o comentário que a minha gaja fará quando ler este post?! Este: "Pffff! Devias fazer muitas mais coisas em casa". É assim. Cada um é para o que nasce...)

terça-feira, setembro 09, 2014

Bronzeado à ciclista: a solução possível

Divirto-me bastante a pedalar, não haja dúvida, mas há um pequeno senão em quem tem o ciclismo urbano como hobby: o bronze. É muito foleiro ficar com aquelas marcas nos braços e nas pernas, aquilo a que se chama a "tan line".

Perdi uns minutos a pensar nisto e concluí só haver uma solução: passar a pedalar todo nu!

Se não é isto que vou começar a fazer! (e, quanto mais não seja, é algo que elevará a minha relação com o selim a outro nível)

segunda-feira, setembro 08, 2014

Coisas que me apeteciam fazer

Depois de ouvir as incríveis declarações de Pedro Passos Coelho no encerramento da Universidade de Verão do PSD (já agora: vejo muita gente a queixar-se da queda na qualidade do ensino superior, mas não oiço ninguém a levantar a voz contra esta merdice de "universidades" patrocinadas por partidos), o que me apetecia fazer era isto:

Pô-lo em cima de um arame de equilíbro, mas com o requinte de este arame ser farpado. Obrigá-lo a fazer o pino enquanto segurava dois exemplares do mais recente orçamento rectificativo, um em cada mão. Por baixo, nada de rede: apenas uma tina com água a ferver. De um dos lados do arame, um lança-chamas. Do outro lado, um urso feroz.

E pronto, era isto. Estarei são?!

sexta-feira, setembro 05, 2014

Praticar desporto deveria vir com contra-indicações

Pois é, meus amigos e minhas amigas. A ideologia dominante tece loas à pratica de actividades desportivas. É-nos vendida a tese de que fazer desporto faz bem à saúde. Combate o stress. Etc.

Sim, está bem. Mas dos malefícios da actividade desportiva, ninguém - médicos, nutricionistas, personal trainers -, fala. Absolutamente ninguém. Ainda ontem espatifei um joelho a jogar futebol! Por que é que não há uma espécie de bula para o desporto?! Do género: "renhéurenhéurenhéu, esta actividade melhora a sua capacidade cardio-vascular. Reacções adversas: pode provocar lesões graves. Precauções: não faça desporto enquanto dorme. Nem enquanto amamenta. Pelo menos, não ao mesmo tempo". Infelizmente, não existe informação assim. Soçobramos ao peso da propaganda pró-desporto, e não somos avisados dos efeitos negativos. Está mal! Ontem estoirei um joelho (ao menos isto é um dói-dói que se apresente, ao contrário do que vem no post anterior), amanhã pode saltar-me um pulmão, sei lá!

Vamos começar a falar mais sobre isto, se faz favor!

quarta-feira, setembro 03, 2014

Notas sobre o torcicolo

Acordei às 2h30 da madrugada para ir junto do meu menino, que me chamava sem parar. A interrupção do sono não me incomodou por aí além, mas o torcicolo que assim de repente verifiquei ter-se-me instalado no hardware, esse chateou-me.

Chateou-me porque é um torcicolo. O torcicolo é das lesões mais parvas que podem existir. É tão, mas tão parvo, que nem sequer merece ser chamado de lesão. Uma pessoa cair na rua e fazer uma fractura exposta numa das pernas, isso é lesão. Um gajo andar à porrada e ficar com mazelas nas trombas, isso é lesão. Alguém estar a ver um debate no parlamento e de repente sentir partir-se-lhe o braço, isso é lesão. Agora, acordar a meio da noite com extremas dores no pescoço, isso é o quê?!? É uma valente porra, é o que é!

Porque um torcicolo é, na maior parte dos casos, uma mariquice. Um estudo levado a cabo pela conceituada Universidade do Ensino Superior Politécnico do Cu de Judas (colocar-vos-ia o link aqui, se não tivesse acabado de inventar esta peta!) refere que 80% dos torcicolos dão-se enquanto se está a dormir sossegado no belo do leito, 15% verificam-se a experimentar o Kamasutra sem supervisão adequada e 5% dizem respeito a outras causas, não especificadas no dito estudo (ou seja, não fazem a mínima ideia). 

Quer dizer... que raio de porcaria é esta que quase sempre se apanha enquanto se está no soninho?!?!? Há algo mais ridículo que isto?! Dizer "pá, rebentei um músculo enquanto jogava futebol" não é ridículo e fica sempre bem durante um almoço com colegas de trabalho. Mas afirmar "fiquei com um torcicolo a fazer óó"... Caramba: é ou não é parvo?!?

Raios partam!

terça-feira, setembro 02, 2014

Ainda acerca do meu último dia de férias

Temo que mandar uma pedalada de 40 quilómetros mesmo antes de regressar ao trabalho não tenha sido exactamente a mais feliz das ideias...


(ai, minhas pernas)

segunda-feira, setembro 01, 2014

Como passei parte do último dia de férias

Enquanto a mulher foi lavar o carro, eu fiquei em casa a engomar roupa.

Venham cá falar em famílias modernas e inversões de género ao pé de mim que eu espeto-vos um ferro bem quente no meio das trombas!