domingo, agosto 31, 2008

"A mãe de todas as tempestades"

Foi assim que o governador de Nova Orleães designou o furacão Gustavo, à medida que este se aproxima da costa norte-americana, pronto para devastá-la, destruí-la, arrasá-la, mandá-la para o raio que a parta...

(desculpem o entusiasmo, é a minha costela al-qaedesca a falar...)

Especialistas consideram o Gustavo como a tempestade do século. Parece que nunca se viu nada assim. E eu sei porquê! O Gustavo obteve tanta força e velocidade (ventos superiores a 220km/h) porque passou pela Jamaica, e nesta época tudo o que passe pela Jamaica fica assim, speedado!

Dá-lhe, Gustavo!!!

sexta-feira, agosto 29, 2008

Isto é que foi uma boa ideia!

Estive hoje de visita ao Hospital da Luz. Achei bonito, espaçoso e isso tudo, mas o que mais me fascinou foi a sua localização. Considero excelente terem construído o Hospital da Luz bem perto do Manicómio da Luz. E não, não estou a referir-me ao C.C. Colombo... estou a referir-me a este antro de doidivanas aqui:

"Quantos malucos são precisos para marcar um golo neste estádio?"

P.S.: Apesar do nítido anti-benfiquismo deste post, amanhã estarei a torcer pelo clube encarnado. Primeiro, porque tenho o hábito de, aquando de um desafio entre dois clubes, torcer sempre pelo mais fraco (é por isso que sou sportinguista!!!), segundo, porque sou mais anti-portista do que anti-benfiquista, terceiro, porque a minha cara-metade é lampiona, e se o Benfica perde, quem se f*de - ou melhor, quem NÃO f*de - sou eu!!!!


quinta-feira, agosto 28, 2008

Afinal, não se passou nada na linha do Tua...

Dias atrás, os canais abriram os telejornais com a notícia de um descarrilamento na linha do Tua, que provocou um morto e vários feridos. Na altura, fiz como de costume uma piada sem piada e disse a uns amigos meus que tal “acidente” não passava de uma manipulação, destinada a colocar Portugal no mesmo patamar que a Espanha. É que, um dia antes, os espanhóis viveram a tragédia do aeroporto de Barajas; os portuguesitos, não querendo ficar atrás, lá trataram também de arranjar algo do género.

E agora os resultados do inquérito vêm comprovar essa minha ideia: diz-se que “não há causas para acidente do Tua”.

Não se sentem convencidos? Então vou explicar, através de um brilhante raciocínio lógico. Tudo o que existe tem uma causa, não é verdade? Então, por conseguinte, algo que não tem uma causa pura e simplesmente não pode existir. Ora, se "não há causas para o acidente do Tua", isso implica - como é óbvio - que o acidente nunca existiu, porque se existisse, teria tido uma causa que o fizesse existir (duh!).

A conclusão a que chegamos, portanto, é que não houve acidente, não houve descarrilamento, não houve mortes, não houve feridos, e tudo o que vimos e escutámos nas televisões não passou, afinal, de uma ilusão. E isto vai de encontro à minha intuição inicial! Tudo não passou realmente de manipulação! Eu bem que havia desconfiado, e fico imensamente satisfeito por o Ministério Público estar do meu lado. E ainda dizem que, neste país, os inquéritos nunca levam a conclusão alguma...

terça-feira, agosto 26, 2008

Nunca ponham uma adolescente a fazer o trabalho de um adulto

No Iraque, os atentados bombistas continuam... mas nem sempre! Ontem, um foi abortado porque a ex-suicida (hmmm, pode-se ser "ex-suicida"?!?!) resolveu arrepender-se:

Terá entre 13 e 15 anos a iraquiana que ontem se apresentou à polícia em Baquba, a volátil cidade a norte de Bagdad, afirmando não querer fazer uso da carga mortal que tinha presa ao corpo, revelou o diário espanhol El País. Segundo o jornal, os polícias pensaram inicialmente que ela iria perpetrar um atentado e chegaram a algemá-la. Depois ouviram-lhe as explicações, mas não antes de lhe terem retirado o cinto mortal.

A Al-Qaeda tem de começar a rever os seus critérios de selecção. Então mas o que vem a ser isto?! Tudo preparado para o grande boom e depois paf, é pólvora seca? E o que dirá a família da mocita, agora caída em desgraça? Já estou a ver o cenário:

A bombista chega a casa, abre a porta e entra.
Mãe: Ai, que horror, que estás aqui a fazer?
Bombista: Mamã, vim-me embora, tive medo e não fui capaz de rebentar a bomba.
Mãe: Ai, por amor de Alá, quando o teu pai souber... que desgraça!
Bombista: Não fiz por querer, mamã. Eu queria rebentar-me, mas à última hora... prontos, não consegui.
Pai: Ó m'lher, que gritaria é esta? [Olha para a filha]Mas... ora o que é que se passa aqui? Não devias ter ido pelos ares?
Bombista: Perdoa-me, paizinho. Voltei para trás.
Pai: Alá me ajude! A minha filha é uma cobarde. A vergonha acaba de cobrir toda a nossa família. Alá vai punir-nos como se fôssemos infiéis!
Bombista: Papá, papá, não digas isso.
Pai: E a culpa é toda tua, minha "#$%#$ de merda! [Vira-se para a esposa] Ó m'lher, larga a porcaria da burqa e vai ao quarto buscar-me o cinto, aqui a cachopa vai aprender o que significa ser um discípulo de Alá.
Mãe: Ai que desgraça, Alá nos abençoe.

É triste ser uma cobarde teenager muçulmana...

segunda-feira, agosto 25, 2008

A Liga Portuguesa ainda mal começou...

...e o Benfica já perdeu dois pontos. Começam cedo a atirar a toalha ao chão, estes lampiões. Algo me diz que a carne espanhola que eles têm vindo a importar se encontra estragada...

domingo, agosto 24, 2008

Peter of Pan, o último macho man português

O grande acontecimento literário do ano, todos sabemos, é o lançamento de Zezé Camarinha, o último macho man português, livro em que o conhecido engatatolas descreve as suas aventuras em terras de Allgarve. Não o comprei (mas pensam que sou estúpido?!?!?), mas aqui há uns dias folheei-o no supermercado, juntamente com um grupo de putos de 11-12 anos. E fiquei extremamente decepcionado. Zezé Camarinha narra meros engatezecos, e não era isso que eu esperava. Pretendia eu histórias épicas, relações fogosas, paixões e cenas de sexo ardente capazes de fazer corar de inveja um John Holmes. Pensei isto em voz alta e até os putos concordaram comigo: "Iá, ó cota, este Zezé Camarinha é um coninhas. Se nós fossemos contar as cenas que temos todos os dias com as freiras ali do convento, não publicávamos um livro e sim uma enciclopédia."

Foi aqui que tive a ideia: e se eu decidisse publicar as minhas aventuras sexuais? Além de escrever melhor que o Zezé, tenho um pénis bem maior (sim, já os comparámos!) e os meus engates também são muito superiores aos do gigolo algarvio!

Ainda estou em fase de recolha (são tantas histórias, vai demorar um bocado a lembrar-me de tudo), mas já posso adiantar um excerto daquele que vai ser o segundo capítulo do livro que estou a preparar: Peter of Pan - É Melhor Fecharem as Vossas Filhas À Chave, Porque Se Eu As Apanho Na Rua, Enfio-lhes Umas Pranchadas Que Até Ficam Sem Saber o Nome. Aqui deixo esse delicioso pedacito, quase tão delicioso quanto a minha glande (é o que elas dizem!):

Eu já a havia papado várias vezes, assim por alto umas 126. Mas quando a vi na rua, com aquele seu andar bamboleante, não resisti: tinha de a possuir novamente. Abordei-a, extraí um "Olá" da minha mais profunda sensualidade e sorri. Ela olhou-me de cima a baixo e continuou a andar, mas virando a cabeça para mim, assim como quem diz "segue-me, seu garanhão". Assim o fiz. Segui-a ao ritmo que ela vinha impondo, ao mesmo tempo que pensava nos actos lascivos que viríamos a cometer dali a pouco. Nisto, vejo-a dobrar uma esquina e entrar num beco, local em que, aliás, já havíamos tido vários momentos bem passados, isto é, inefáveis sessões de sexo (assim por alto, umas 73). Deixei escapar um sorriso de orelha a orelha, e cometi inclusivamente o desplante de me virar para um transeunte, que caminhava no sentido contrário e a quem eu não conhecia de lado nenhum, e sussurar-lhe: "Está a ver aquela boazona ali, a entrar naquele beco? Vou comê-la já de seguida". O otário esbugalhou os olhos, abriu a boca e correu dali para fora. Devia ser virgem, digo eu...
Entrei também no beco, onde ela já se encontrava, de costas viradas para mim. Aproximei-me, deixei-a sentir a minha respiração na sua nuca, enfiei a mão direita por entre as suas coxas, percorri-lhe o ventre, os seios, o rosto e virei-a para mim. De boca aberta, já em ponto de rebuçado, e enquanto eu desapertava ofegantemente os meus jeans, ela exclamou: "Ão!Ão!Ão!". E eu: "Ó Laika, cala-te e lambe!"

Gostaram? Espero que sim. Vai ser um sucesso, este livro. Vemo-nos numa sessão de autógrafos por aí. Prometo que vos mostro fotografias da Laika!!!

sábado, agosto 23, 2008

Mas afinal o que é que os jamaicanos põem nos charros?!?!?

"Jamaica, man"

As prestações de Usain Bolt em Pequim não deixam dúvidas: a erva jamaicana é a melhor do mundo e também a que dá mais speed.

(já eu, como é óbvio, não consumo disso... é por essa razão que esta piada surge com alguns dias de atraso)

segunda-feira, agosto 18, 2008

A pop tuga e o José Castelo Branco: alguns subsídios de investigação que culminam numa conspiração intergalática (não, não estão a delirar!!)

Há exactamente um mês, mandei para o ar neste blog a ideia de que a canção "Fon Fon Fon", interpretada pelos Deolinda, era a melhor música pop tuga de todos os tempos. Afirmação arrojada, bem sei, e foi por me ter recordado dela que resolvi armar-me em Nick Hornby no Alta Fidelidade e elaborar um top 5 das melhores canções pop criadas por artistas portugueses. A lista saiu-me assim:

nº5: Anzol (Rádio Macau)
nº4: GTI (Clã)
nº3: Candy Girl (Supernova)
nº2: Fon Fon Fon (Deolinda)
nº1: Voltas (Entre Aspas)

Portanto, retracto-me. Os Deolinda são batidos pelos Entre Aspas. "Voltas" é que é, a meu ver, a melhor música pop feita em terras lusas, superando por muito pouco a deliciosa "Fon Fon Fon".

Todavia, a elaboração desta lista revela outras curiosidades. Exceptuando a nº3, todas são cantadas na língua de Camões, pré-acordo ortográfico. E todas, sem excepção, são obras de bandas que têm como frontman uma frontwoman. Que conclusões se retiram? Retira-se, por exemplo, que as únicas bandas pop com tomates e talento para compor músicas de jeito são as que possuem mulheres como vocalistas. Isto é algo que não merece sequer discussão, e quem já teve o desprazer de escutar coisas como Pólo Norte, Delfins, GNR ou Pedro Abrunhosa vê-se na obrigação de concordar comigo. Quem não concordar, que vá ouvir a discografia do Zé Cabra durante 48 horas seguidas, ok?

Sem querer estar para aqui com grandes estudos, digo apenas que é provável que a razão da qualidade das músicas pop tugas esteja precisamente na doçura das vozes femininas, que tão bem casa com aquele estilo musical, fresco e leve. Ora, esse casamento está ausente quando a voz de cavalo do Rui Reininho ou o tom de quem está a ser sodomizado por uma tribo africana (e a gostar!) do Pedro Abrunhosa massacram os nossos tímpanos. Comparadas com isto, Ana Bacalhau ou Viviane soam como um bálsamo, e isso ajuda a fazer a diferença.

Porém, agora surge a pergunta: então e o José Castelo Branco, pá? Não merecia ele figurar na lista acima?

Pois, e o José Castelo Branco?

Bom, o que se passa é que o José Castelo Branco não é, claramente, um gajo, portanto não o coloco no grupo dos Miguéis Ângelos, Abrunhosas, Reininhos e afins, os quais, embora de sexualidade duvidosa, não são tão bichas loucas quanto o enfant terrible do jet set. Contudo, o José Castelo Branco não pode nunca situar-se ao lado das divas da pop portuguesa, e isto por duas razões muito simples.

Primeira: José Castelo Branco não faz pop (a não ser quando tira o vibrador da regueifa). Aliás, aquilo que ele "canta" não é sequer rotulável e muito menos pode ser considerado música. O recital de flatulência que executo cada vez que me falam no ministro Manuel Pinho é mais música e arte do que qualquer coisa que saia da boca do Castelo Branco, incluindo o pénis do Diogo Infante.

Segunda: José Castelo Branco não é gaja, embora desejasse muito sê-lo. A verdade é que o género e espécie de Castelo Branco são, até hoje, desconhecidos. Esse larilóide é a prova provada de que os extra-terrestres vivem de facto entre nós, tal como o agente do FBI, Fox Mulder, vinha apregoando há muito. E o que é pior é que eles estão a corromper-nos através dos seus disquinhos da treta. Tudo começou com o Alex e o seu "Mr. Gay", agora é o José Castelo Branco, e muitos outros seguir-se-lhe-ão, acreditem!!!!

(eu, aliás, ando cá desconfiado do Joe Berardo. Ninguém me tira da cabeça que ele é um alien e que as obras de arte (?!?!) do Museu Berardo não passam, na realidade, de artefactos deitados ao lixo por várias civilizações espaciais. Cá para mim, ele está a preparar o lançamento de um álbum produzido pelo Jardim Gonçalves, que é outro E.T., pertencente a uma raça de usurários (uma espécie de judeus do espaço, portanto) cujo objectivo de dominação universal passa pelo controlo de Bancos terrestres)

quinta-feira, agosto 14, 2008

Assim também eu, ó meu!

Jeff Abbott, escritor de best-sellers, tem livro novo no mercado. Intitula-se Medo, e segue-se a outro que já havia lançado anteriormente, Pânico. Cá para mim, este escritor encontrou foi um filão potencialmente inesgotável. Ninguém se espante se, depois de Pânico, e de Medo, o autor decidir publicar, nos próximos tempos, romances como Arrepiozinho pela Espinha e Cagaço do Caraças! Eu fico à espera...

terça-feira, agosto 12, 2008

Medo!

Medalha de prata em Atenas 2004, Francis Obikwelu mostra-se convicto de uma vitória em Pequim 2008. O atleta sente-se melhor do que estava nos últimos Jogos Olímpicos e garante que "só tem medo de Deus".

Sempre gostei do Obikwelu, até porque ele é atleta do meu clube, mas considero estranho ele confessar assim, à parva, o seu maior medo. E que esse medo seja Deus.

Primeiro, não percebo a razão de tal medo. Obikwelu é pecador? Duvido. Obikwelu é satânico? Não me parece. E Deus, tem algum interesse na final dos 100 metros? Não sei, afinal quem sou eu para questionar Deus acerca dos seus hobbys? Mas, sei lá, parece-me moralmente mais edificante que Deus intervenha na guerra da Geórgia do que na porcaria de uma prova dos Jogos Olímpicos. Todavia, mesmo dando de barato que Deus efectivamente tem interesse nessa competição em particular, por que é que haveria de desfavorecer o Obikwelu? Por sacanice? Por não gostar de pretos? Mas todos os outros competidores dos 100 metros são negros!...

Segundo, porque ter medo de Deus é ridículo. Que mal é que Deus pode fazer a um tipo? Espetar-lhe um raio no meio dos cornos? Ó pá, disso até os snipers portugas são capazes! Além disso, Deus já não é a entidade que era antigamente. Em tempos antigos, era um indivíduo dotado de omnipotência, omnisciência e outras omnias que tais. Actualmente, se quisermos olhar para alguém omnipotente, devemos levantar a vista não para uma sarça ardente ou para o céu e sim para o camarote do Pinto da Costa no estádio do Dragão; e se quisermos alguém omnisciente, nada melhor do que fazer uma viagem até Milão, onde se encontra "lo speziale", José Mourinho. Portanto, Deus há muito que se encontra ultrapassado. Só os coninhas é que O temem, e tenho pena de ver o Obikwelu, um atleta que eu tinha por macho, pois veio da Nigéria para Portugal e trabalhou nas obras antes de se lembrar de competir em provas de atletismo, armado em coninhas.

Homens à séria não têm medo de Deus. Homens à séria têm medo de coisas a sério. Eu, por exemplo, tenho medo de uma coisa bastante séria. Chama-se "defesa do Sporting". Só de pensar nela, fico cheio de arrepios... Brrrrr...

segunda-feira, agosto 11, 2008

A verdadeira - e definitiva - arma de destruição em massa

Ora esta é que é uma época de incêndios como deve ser...

Num clube de karaoke em Hong Kong, teve lugar um incêndio, que resultou em três mortos.

Muitos argumentam que isto se trata de uma tragédia. Mas eu não! Um incêndio que faz três mortos num clube de karaoke não é tragédia, é justiça!!!!!! Para quando o mesmo no Chamar a Música, do Herman José?!

domingo, agosto 10, 2008

Seca de domingo

Um náufrago à deriva pelo oceano decide fumar um charro. Que livro é este?
- Jangada de pedra...

sábado, agosto 09, 2008

Dúvida futebolística

Com tanto espanhol na equipa do Benfica, será que os clubes adversários vão abandonar a táctica do 4x4x2 em favor da do quadrado?!?!

sexta-feira, agosto 08, 2008

African Experience

Está a decorrer, no Parque das Nações, mais exactamente junto do Pavilhão Atlântico, uma Polar Experience. Localizada numa tenda insuflavel a fazer lembrar um gigantesco iglo, a exposição tem por objectivo, no dizer dos organizadores, "remeter os visitantes para o ambiente gelado dos pólos, ao experimentarem temperaturas idênticas às sentidas nestes locais". (mais detalhes aqui)

Este tipo de iniciativas não é inédito no nosso país. Aqui há algumas décadas, um grupo de cientistas lembrou-se de conduzir uma African Experience, desenhando um local com temperaturas elevadas, animais selvagens e tribos negras prontas a atacar qualquer intruso sem dó nem piedade, tudo no intuito de mimetizar o dia a dia em África, nomeadamente nas regiões subsarianas. Ao projecto, os cientistas resolveram dar o nome de... Amadora!

segunda-feira, agosto 04, 2008

Comunicações Cavaquistas (2)

Em sequência do post anterior, proponho uma pequena reflexão. É provável que a última comunicação do P.R. ao país não tenha sido bem sucedida porque, como bem sabemos, Cavaco é um político antiquado, e preocupa-se muito com o conteúdo e pouco ou nada com a forma. Por outras palavras, falta-lhe o apelo oratório, o carisma santanista; e estas lacunas, num mundo em que o marketing e o soundbyte dão cartas, fazem toda a diferença entre um discurso extasiante e um discurso ao qual não se dá o mínimo cavaco.

Já eu, bom, eu compreendo perfeitamente a importância do slogan e da frase de efeito. E por isso, combato o discurso centralista de Cavaco com pequenas máximas autonomistas a favor dos Açores. Vejam a diferença!

"Libertem os Açores/Free Azores"

"Carlos César, amigo, o Pauleta está contigo"

"Nem mais um português no vulcão dos Capelinhos"

"Açores: Cachalotes sim, Cavaco não!"

"Lá lá lá lá lá lá lá, Só eu sei porque fico na lagoa das Sete Cidades!"

"Deixem jogar o Mantorras nos Açores"

domingo, agosto 03, 2008

Comunicações Cavaquistas

Cavaco Silva deixou meio mundo em suspense por ocasião da sua comunicação ao povo português na última quinta-feira. E para quê?! Muitos tentaram antecipar o tema: eleições antecipadas! a crise! a relação com o primeiro ministro! Mas não, Cavaco foi à tv só para falar umas banalidades sobre os Açores e tal. E a verdade é que o mestre do anti-clímax não se quer ficar por aqui. Até ao final do ano, o P.R. já tem alinhavada uma série de outras comunicações, todas no mesmo tom cavaquista de deitar abaixo quaisquer expectativas elevadas. O Peter of Pan, que tem contactos e espiões até no palácio de Belém, conseguiu espreitar excertos de algumas delas... Aqui ficam.

Projecto de comunicação de Sua Exª, o P.R., ao país (Outubro 2008)

Caros portugueses:
Atravessamos um período difícil, e é por essa razão que vos queria comunicar que o meu primeiro nome é Aníbal.

Projecto de comunicação de Sua Exª, o P.R., ao país (Dezembro 2008)

Caros portugueses:
O Natal aproxima-se, e nesta quadra festiva gostaria de partilhar convosco a sensação que tenho desde há muito: o senhor primeiro ministro, o Eng. José Sócrates, é feio!

Projecto de comunicação de Sua Exª, o P.R., ao país (Março 2009)

Caros portugueses:
Estamos em ano de eleições legislativas. Cidadãos bem educados e instruídos compreendem a importância das mesmas. Porém, estamos em Portugal, e é devido a essa singular circunstância que vos exorto a ficarem antes em casa a coçar os ditos.

Projecto de comunicação de Sua Exª, o P.R., ao país (Junho 2009)

Caros portugueses:
Iniciou-se o verão, e com ele a esperança de tempos mais felizes. Por minha parte, aproveito apenas para vos comunicar que amanhã vou à praia.