quinta-feira, outubro 30, 2008

Lobo Antunes X Saramago: A Última Palavra, porra!!!!

Agora que foi lançado o mais recente livro de Lobo Antunes, Arquipélago da Insónia, voltam à carga aquelas fantochadas e aqueles fantoches da treta, cujo único sentido para a vida está em estabelecer uma comparação entre as talvez duas maiores figuras vivas da literatura portuguesa contemporânea, precisamente António Lobo Antunes e José Saramago. Há outros grandes vultos, sem dúvida, como Agustina, Mário de Carvalho, ou mesmo o Tony Carreira. E já nem falo do Peter of Pan, porque sou um tipo extremamente modesto. Porém, seja como for, quase todos concordarão que Lobo Antunes e Saramago são escritores cimeiros, portanto continuemos.

O que se passa recorrentemente é tão-só isto: formaram-se dois exércitos e duas barricadas, em que admiradores de um e admiradores de outro se "divertem" a enxovalhar a parte contrária e a diminuir os méritos do escritor situado do outro lado (ambos os autores, diga-se, contribuíram, de certo modo, para isto). E essas barricadas acabam por - olhem a surpresa! - estar comprometidas ideologicamente: a malta de direita (ou, como eu lhes chamo, os "otários do c*ralho"!) faz o sinal da cruz aquando de uma nova publicação do Saramago, ao mesmo tempo que idolatra Lobo Antunes; do outro lado, a malta de esquerda (ou, como eu lhes chamo, os "otários do c*ralho"! - olha, curioso, chamo a mesma merda a uns e outros. Será que é por uns e outros serem a mesma merda?!) baba-se por Saramago e torce o nariz a esse escritor burguês que escreve livros burgueses para leitores burgueses, Lobo Antunes.

Face a tanto desentendimento, já é mais do que altura de alguém inteligente, lúcido e com um pénis digno de respeito se pronunciar sobre a palhaçada. Mas como ainda não ouvi o Ron Jeremy dizer nada sobre o assunto, vou eu próprio lançar os meus pensamentos.

Esta é, pois, a minha opinião: acho que a Rita Pereira tem uns seios descomunais. E acho também que a oposição Lobo Antunes X Saramago é uma patetice! Quem no seu perfeito juízo prefere "dar-se" só a um autor de excepção quando pode, sem problema e perda de integridade intelectual ou física, ter dois, cada um com as suas particularidades? É como alguém vir dizer que não se interessa pela perna direita porque só a esquerda lhe basta, e vice-versa e acima e abaixo e o c*ralhinho aos saltinhos para um lado e para o outro! É uma estupidez, pronto! Só temos a ganhar com o exercício de leitura de Saramago e de Lobo Antunes. Porque cada um tem as suas características próprias. Se eu quisesse armar-me em crítico, o que não faço pois adoro a minha heterossexualidade, diria que Lobo Antunes é uma espécie de cirurgião da palavra, em que cada termo é estudado ao pormenor para dar origem a uma frase perfeita. Todas as palavras escolhidas por Lobo Antunes conjugam-se quase como por uma necessidade lógica; se uma delas faltasse, todo o texto perderia muita da sua riqueza. É um trabalho de artesão, de especialista, que nos oferece uma perfeição estilística ímpar. Já Saramago é diferente: Saramago não possui o estilo de Lobo Antunes, mas é dotado de uma imaginação prodigiosa (porra, é ler qualquer um dos seus livros!), e sabe utilizá-la de uma forma muito, muito inteligente. Ademais, Saramago possui o talento de associar a essa imaginação a sua famosa crítica social, permitindo assim que o leitor se sinta apanhado entre os devaneios da imaginação (uma jangada de pedra, um Jesus Cristo diferente da tradição...) e o concreto da realidade quotidiana.

Se eu quisesse estabelecer uma comparação "à séria", diria que Lobo Antunes é mais escritor e Saramago mais ficcionista. Portanto, a comparação não se estabelece nos mesmos termos, pois um é mais feliz do que o outro em x e é menos feliz em y. Mas - como já alertei atrás - quem sai a ganhar é o leitor que contacta com as duas realidades: a riqueza de estilo de Lobo Antunes fascina, tal como a narração de Saramago.

E se me perguntarem: "então tu, já que estás para aí a armar-te ao pingarelho, o que é que achas do Nobel? Não achas que o Lobo Antunes o merecia mais do que o Saramago?", eu respondo: quem merecia o Nobel era a Jenna Jameson com a sua biografia de pornstar. Mas entre o Saramago e o Lobo Antunes, admito que qualquer um podia ganhar. Ganhou Saramago: fixe! Se o Lobo Antunes tivesse um, também diria: fixe! Saramago não é melhor nem pior do que Lobo Antunes só porque tem um Nobel. As coisas são como são! Muitos excelentes autores nunca viram sequer a ponta do Nobel. Mantendo-me na realidade literária portuguesa, refiro apenas que o melhor escritor/romancista português de todos os tempos, Vergílio Ferreira, nunca venceu um Nobel. (sim, acho o Vergílio Ferreira o maior. Maior que o Eça, por exemplo, e bato-me contra qualquer um que discordar da minha posição. Estás a ouvir, Carlos Reis? Já agora, enfia a merdinha do acordo ortográfico num sítio que eu cá sei...) Vou considerá-lo menor do que aqueles que venceram? O c*ralho é que vou!

Moral da história: deixem-se é de polémicas merdosas e leiam ambos os autores. Valem a pena, inscrevam-se em que ideologias se inscreverem! Ponham os vossos preconceitos de lado e apreciem os livros, pá! Não é que saiam mais inteligentes disso (a pessoa que disse que os livros nos tornavam mais inteligentes era um sacana dum nerd rabeta), mas de certeza que não darão o tempo por mal empregue. A não ser que prefiram ver o Canal Parlamento, claro, afinal há malucos para tudo...

Mas então que raio de merda vem a ser esta?!?Hmmm?!?!

Hoje é mais um post de maledicência! Enfim, nada de novo, até porque se há algo de que gosto, é de falar mal de qualquer coisa, desde o Sporting, o Benfica, passando pelos políticos, e por Portugal, pela crise, até falo mal da minha gaja e da sua insistente mania de me querer transformar num metrossexual! E mais, pois também falo mal de outras cenas, existentes ou não (Deus, pontas-de-lança portugueses, líderes inteligentes do PSD...) e há ainda um sem-número de assuntos dos quais não falo mal, mas penso, tipo a puta da Soraia Chaves e o desprezo que ela me dá, olha, agora já falei, bom não interessa.

Hoje resolvo falar mal do cabrão do tempo. Sim, o tempo! Sim, esse conceito estúpido que se refere ao estado meteorológico dos dias. O que se passa com esse filho de uma g'anda alcoviteira?! Está maluco, é o que se passa! Um dia faz calor, no outro é um vendaval que até parece mentira, no seguinte fica frio, e depois chove, e o diabo a sete! Já chega, não? Por causa destas indefinições e das ondas maníaco-depressivas do tempo já fui levado contra uma parede, parti o guarda-chuva, pisei uma poça, apanhei um escaldão - em pleno OUTUBRO, caraças!!!! - e acima de tudo nunca sei o que hei-de vestir!!! E agora, hmmm? Quem paga isto? Quem se responsabiliza pelos danos físicos, morais e pecuniários que tenho sofrido ultimamente à conta dos devaneios meteorológicos? E por que é que os cabrões dos meteorologistas nunca dizem qual é, realmente, o tempo que vai fazer? Vá, quero respostas, e depressa!!!!

(ou, quanto muito, digam-me apenas como é que vai estar o dia nas próximas 6-7 horas, ok?)

quarta-feira, outubro 29, 2008

Ora aqui está um jogo deveras viciante...

A minha gaja resolveu ser uma querida e partilhou comigo este maravilhoso joguinho! O objectivo é espetar uns valentes balázios em alguns dos mais proeminentes políticos nacionais (eu metia lá mais uns tantos, mas pronto, os que lá estão já divertem). Isto prova que até nos jogos de computador as ideias mais simples acabam por ser as melhores! E à falta de uma caçadeira a sério que nos permitisse enfiar um tiro no meio dos olhos a essa gentalha, este joguito concede-nos um sucedâneo da sensação que todos teríamos se fôssemos snipers à espreita que um chul... aham... político passasse! É giro, é didáctico, é lúdico... experimentem vocês também!

P.S.: Será que o Magalhães vem com este tipo de software?!?!

P.S.2: Não é para matar a Madre Teresa!

P.S.3: Matar o Sócrates dá bónus!

P.S.4: Alguém me explica por que razão, em todas as vezes que joguei (umas 2938306945 só na última meia-hora), o gajo que tenho mais dificuldade em rebentar com os miolos é o Paulo Portas?! É esquivo, o cabrãozeco...

terça-feira, outubro 28, 2008

A Cadeira do Saber

[(a*b)/cosin y] = {f13+[(g*4£0)/32g]}, and this equation proves
that there's a black hole inside Angelina Jolie's pants


O Stephen Hawking pretende jubilar-se em 2009! Isto porque, nessa data, o famoso físico-professor-divulgador-neuropaciente completará 30 anos de "casa". Mas os estudantes não precisam de ficar preocupados. Parece que o substituto será um génio à altura: é que estão a pensar oferecer o posto de Hawking a quem, afinal, deu as aulas durante todo este tempo - a sua cadeira!

segunda-feira, outubro 27, 2008

Mais uma vez: confissões de um sportinguista desiludido!

Ser sportinguista é dos maiores anti-clímaxes que conheço! Quando eu penso que a equipa finalmente vai entrar nos eixos, tau!, vai-se abaixo! O último domingo foi mais uma evidência disso: o Sporting vinha de uma vitória na Taça de Portugal e de uma moralizadora vitória frente aos ucranianos do Shaktar Donetsk; qualquer um - até eu - pensaria "bom, agora é que os gajos atinam e vão ganhar tudo até ao final da época"! Mas não: o Sporting existe para nos desiludir! Não é que os cabrõezinhos de merda foram empatar com o Paços de Ferreira? A zero?!?!? Mesmo depois de saberem que o Porto tinha sido sodomizado em casa frente ao Leixões?!?! Quer dizer, uma oportunidade tão boa, oferecida em papel de embrulho, de ultrapassar os portistas e assumir de vez a candidatura ao título, e fazem uma destas! Como é possível, porra?! Que lei da física atribui ao Sporting esta capacidade de desilusão? O Sporting desilude mais do que um gajo que, após ter conseguido convencer a Scarlett Johansson e a Soraia Chaves a entrarem numa ménage a trois, se vem prematuramente nas cuecas enquanto sobe as escadas que dão para o quarto onde as duas boazonas se divertem! Assim é o Sporting: uma ejaculação precoce em forma de futebol! Quando uma pessoa pensa "é desta!", pumbas, já se gastou o poder de fogo...

Como tal, deixo abaixo a minha mensagem a todos os jogadores do Sporting, passados, presentes e futuros. Porque não deixo passar em branco mais desilusões. Porque tenho direito à indignação. E porque sim, caraças! Cá vai:

Suas bestas! Seus anormais! Seus estúpidos! Seus paneleiros! Seus cabrões! Seus estultos! Seus ignorantes! Seus caras-de-cu! Seus infames! Seus americanos! Seus merdosos! Seus idiotas! Seus palhaços! Seus parvos! Suas florzinhas! Seus imbecis! Seus primatas! Seus impotentes! Suas amélias! Seus estronços! Seus mariquinhas sem jeito nenhum para dar a porcaria duns pontapés numa bola apesar de ganharem rios de dinheiro e terem pessoal bué fixe tipo eu a torcer por vocês raios parta onde é que vocês têm a cabeça suas avestruzes de merda porque é que fazem sempre as mesmas merdas será que é assim tão difícil ganhar a porcaria de um campeonato onde os principais adversários são os nabos dos benfiquistas e dos portistas até a minha trisavózinha faria melhor e olhem que ela já está no cemitério há uma porrada de anos!!!! Joguem à bola, porra!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, outubro 24, 2008

Volta p'rá tua terra, ó mosquito!

Nossa! 'Tou chegando p'ra detonar essa porra toda!!!


Na Madeira, está tudo acagaçado: teme-se que o mosquito portador do dengue invada o arquipélago. Para mim, mais do que as pessoas, os grandes prejudicados serão sem dúvida os mosquitos autóctones, isto é, os mosquitos de origem madeirense. Afinal, a concorrência estrangeira pode muito bem prejudicar os mosquitos que sempre viveram, voaram e picaram naquelas terras. Primeiro, porque os estrangeiros têm dengue, e os madeirenses não. Segundo, porque os estrangeiros vão ocupar, por muito menos, os postos dos madeirenses: àqueles, bastar-lhes-á uma inoculação por dia, ao passo que os mosquitos madeirenses não se contentam com menos de cinco inoculações. A isto, meus amigos, os economistas chamam de "desvalorização da mão de obra", e os mosquitos madeirenses chamam "uma g'anda merda".

Parece que, em reacção, os mosquitos madeirenses estão já a preparar uma milícia. Propósito: expulsar todo e qualquer mosquito estrangeiro das ilhas (equacionou-se a hipótese de a revolta só ter lugar após o Alberto João ser picado, e não antes, mas como a maioria dos mosquitos madeirenses vota PSD, tal proposta não foi avante). Já os mosquitos do dengue, na sua maioria de nacionalidade brasileira, não concordam com tais medidas xenófobas e preparam-se para protestar junto das Nações Unidas: "Ué, que droga é essa, porra?! Nóis estamos aqui fazendo o nosso trabalho, cara! Quéquéisso?! Esses mosquitos madeirenses aí qui si danem!", foi a opinião do porta-voz dos mosquitos portadores da dengue, numa manifestação em Nova Iorque.

Enfim, é caso para dizer que é o fim da picada...

quinta-feira, outubro 23, 2008

Afinal, parece que ser de extrema-direita é uma mariquice...

Stefan Petzner, sucessor do cabrão do Jorg Haider (ainda bem que morreste, pá!) à frente do partido austríaco de extrema-direita BZO, mostrou-se um homem de tomates e admitiu que mantinha com Haider uma relação rabicha.

Não deixa de ser irónico saber que Haider, ídolo de muita malta acéfala (olá, Mário Machado!) que acha que ser nacional-socialista é cool, apanhava no rabiosque (cá para mim, o Haider votava era no Bloco de Esquerda...). Isto constitui um autêntico tiro no pé dos manifestantes de extrema-direita. Afinal, andam eles há anos e anos a lutar, entre outras coisas, contra os direitos dos homossexuais para, no fim, apanharem com um nas traseiras, literalmente. Se eu fosse de extrema-direita (livra!), neste preciso momento estava a atirar-me para dentro de um poço. Ou, então, beijava na boca o meu amigo skinhead mais próximo...

Mas giro, mesmo giro, é imaginar o tipo de diálogos que Petzner manteria com Haider. De certeza que não andaria muito longe disto:

Haider: ...E mais não sei o quê, fora com os emigrantes, pretos, judeus e homossexuais! Todos eles são uma ofensa às tradições austríacas. A Áustria de Mozart! A Áustria de Hitler!
Petzner: Isso, isso, mein fuhrer!!!!
Haider: A Áustria para os austríacos!!!!
Petzner: Ai, Jorg, o que diz é tão bonito, já estou a ficar todo maluco!...
Haider: Então beija-me, Stefan!
Petzner: Sim, oh, sim, mein fuhrer!!!!
Haider: Unidos, daremos cabo dos pretos, dos semitas, dos gays...
Petzner: Sim, sim, daremos cabo deles todos, oh sim, tire-me as calças!!!
Haider: Calma, Stefan, não sejas bruto!
Petzner: Mas o fuhrer excita-me tanto...
Haider: Cala-te e chupa!
Petzner: Sim, schlep, oh, sim, schep, Osterreich Über Alles, schlep!
Haider: Agora vira-te!
Petzner: Oh, adoro quando o fuhrer dá ordens... se tivesse o tarolo de um preto e o dinheiro de um judeu, casar-me-ia já consigo!
Haider: Chiu, cala-te, nós somos contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ó anormal!
Petzner: Ui, então penetre-me, mein fuhrer! Penetre-me já!
Haider: Está bem, mas cala-te, não vá o Louçã ouvir-nos...

quarta-feira, outubro 22, 2008

Eu sei que esta é óbvia, mas eu não podia deixar de a mandar...

Parece que o Miguel Sousa Tavares foi assaltado, e entre outras coisas, roubaram-lhe o projecto do livro que se encontrava a desenvolver.

...e ainda dizem que os ladrões só prejudicam o país e o cidadão comum. É uma pena que o Nobel deste ano já tenha sido entregue ao Le Clézio; se o ladrão tivesse cometido a felonia há mais tempo, tenho certeza que seria o favorito da Academia Sueca. Afinal, é tão importante um autor que tem toda uma obra literária de qualidade quanto um patife que impede a publicação de uma "obra" (??!!) de má qualidade. Por isso, não havendo um Nobel para ele, resolvi agraciá-lo com o Prémio Peter of Pan de Literatura 2008. Estava para entregá-lo ao Lobo Antunes, mas considero que o ladrão do Miguel Sousa Tavares é mais merecedor do galardão. É obra!

terça-feira, outubro 21, 2008

Quem não tem unhas, não toca guitarra!

Foi a conclusão a que cheguei. Desde sempre, alimentei o sonho de aprender música, e sempre pensei que o caminho mais rápido para tal seria comprar uma viola e pimba, pôr-me a esgalhar no bacalhau. Cheguei até a ter umas poucas aulas de iniciação ao instrumento (atenção: apesar de estar a usar termos como "esgalhar" ou "instrumento", estou mesmo a falar de uma viola!), as quais tive de interromper por compromissos ditos profissionais e financeiros (tradução deste último: falta de guito!).

De quando em vez, porém, lá pegava na viola e dedilhava uns acordes. Até que finalmente interiorizei o inevitável: não possuo um pingo de talento! Não dá! Não tenho mesmo jeito para a coisa. Por mais que eu deseje aprender a tocar as cordas, o máximo que consigo é parti-las. Nesse particular, confesso com orgulho, sou um autêntico às. Posso mesmo afirmar que sou o Paco de Lucia do parte-cordas! Influências do meu fanatismo por grindcore sueco e black metal norueguês, dirão alguns, e talvez tenham razão...

Custa-me assumir o abandonar de tão antigo sonho, mas tem de ser. Não posso mais passar por dias como o de hoje, pois ao pegar na viola para tocar a única coisa que sei tocar (o refrão da Borrow, dos Silence 4!), e ainda por cima mal, fui capaz de - não sei como - partir o pulso da mão direita e quebrar ao meio a unha do dedo anelar da mesma mão! Penso que isto é um sinal claro de que devo desistir da mania de querer ser um Gregor Mackintosh (para quem não sabe de quem se trata, digo apenas que é o meu ídolo das guitarrísticas façanhas, o melhor lead guitar player de todos os tempos, o deus dos solos e dos riffs e dos acordes... ahhhh, procurem na Wikipedia, caraças!!!).

Isto não significa que eu esteja com raiva da música. Não!!! Nem pensar!!! Nietzsche dizia muitas coisas com as quais estou de acordo (inferioridade das mulheres face aos homens e a do Cláudio Ramos face às mulheres, por exemplo), mas nunca estou tão de acordo como quando ele diz que, sem música, a vida seria um erro. Sem música, eu não consigo viver. Mas também não sou capaz de viver a tocar música (ou lá o que se chame àquilo que extraio da minha viola...). Portanto, o compromisso é ficar-me pela audição de cds e vinis e k7s, e deixar de lado - para bem da minha saúde e da de quem tem o azar de me ouvir tocar - o projecto de dominar um instrumento musical.

Hoje, portanto, coloco a minha viola de lado (júbilo, júbilo, alegria, alegria!!!!). E só voltarei a pegar nela se e quando o mundo precisar de mim, é dizer, quando o planeta for invadido por alienígenas à medida do Signs e for necessário um qualquer golpe de terror para os afugentar. Aí, a minha viola será a arma de destruição em massa de que o planeta precisa. E nem me importo de partir o pulso, se o benefício for a salvação de todos nós, incluindo o Quique Flores.


P.S.: Este é, provavelmente, o dia mais importante para a música desde que o Beethoven compôs a 5ª Sinfonia. Ele ficou surdo, mas a minha decisão impedirá que milhares de pessoas desenvolvam surdez. Agradeçam-me, a sério!

segunda-feira, outubro 20, 2008

Uma defesa pessoal

Fui acusado (barbaramente, diga-se) de ser um tarado. E a minha gaja não só concordou como, ainda por cima, acrescentou "nojento" e proibiu-me de voltar a entrar em casa. Tudo porque, na mais pura das inocências, admiti perante um grupo de amigos que me excitava ao ver duas mulheres bonitas (no vulgo: "gajas boazonas") beijarem-se.

Ora, como considero tal acusação nada menos do que injusta, há que fazer a minha própria defesa, na esperança de a minha gaja ler isto, compreender o seu erro e me deixar voltar ao lar, de preferência acompanhado dos meus dvds com The Best Lesbian Porn Scenes Ever Made (10 bolachas; se alguém quiser pedir-mos emprestados, é só deixar uma nota nos comentários...). A verdade é que gostar de ver duas tipas no lambe-lambe não pode ser julgado como taradice. Na minha definição, um tarado é alguém que, em primeiro lugar, pensa constantemente em sexo, e eu não penso constantemente em sexo, nem em gajas boas todas nuas a esfregarem-se mutuamente, nem na Monica Bellucci, também toda nua e besuntada em azeite, a convidar-me languidamente para visitar o seu leito, nem...

[faço uma breve interrupção nos meus pensamentos acima para duas coisas: primeiro, tenho de ir num instante à casa-de-banho resolver certas "necessidades fisiológicas", as quais me abstenho de divulgar (se o Gilberto Madaíl pode dar-se ao luxo de não revelar o porquê das suas idas ao W.C., eu também posso!). Segundo, parece que este ano estreou em Itália um filme em que a Monica Bellucci tem sexo lésbico explícito! Meus amigos, ainda não visionei a película em questão, mas posso afirmar a priori que se deve tratar, sem erro, do melhor filme de sempre. Qualquer crítico (ou qualquer tonto que escreve sobre cinema e se julga crítico, assim tipo o João Lopes) que manifeste opinião contrária tem, necessariamente, de ser taxado de "totó" por toda a eternidade!]

Outro argumento que devo utilizar em minha defesa é: acho excessivo e leviano uma pessoa acusar outra de taradice só porque esta se excita com algo a que é impossível negar a capacidade de excitação. Vou procurar explicar melhor: um tarado é, para além de pensar sempre em sexo, alguém que se "empolga" com coisas a que a malta dita normal acha estúpidas. Um exemplo: um tipo que se excita porque uma gaja lhe faz xixi na cara é um tarado, não restem dúvidas! Quantos homens têm esse fetiche? Poucos, creio eu. E é por isso que consideramos tal prática uma taradice. É fora do vulgar, pronto! Agora, pergunte-se a qualquer heterossexual o que acha de duas mulheres bonitas juntas na cama: se algum homem alegar que tal acto é um nojo, trata-se de um gay ainda não saído do armário, ponto final!

Penso então ter demonstrado, com suficiente prosódia, que não sou tarado coisa alguma! Excitar-se com duas gajas boas envolvidas num episódio de lesbianismo é algo natural para um homem, e só por má-fé alguém pode asseverar tratar-se de taradice. Se assim for, também é taradice arrotar e coçar os tomates, práticas que qualquer homem qua homem tem! Isto que fique assente de uma vez por todas!...

...a ver se finalmente posso voltar para casa. É que o meu leitor de dvd ficou lá, e sem ele não posso visionar os tais filmes porno lésbicos que tenho comigo...

sexta-feira, outubro 17, 2008

Então e que tal se navegasses daqui para fora, ó palhaço?!?!?!

O não-acontecimento literário do ano já está aí: o actor Virgílio Castelo estreia-se na escrita com um romance, O Último Navegador. Ontem, o bandalho de merda (para mim, alguém que papou a Alexandra Lencastre tem de ser classificado como um bandalho de merda, o que é dizer que Virgílio Castelo, Piet-Hein Bakker e 90% dos actores masculinos que contracenaram com ela nas novelas da RTP, SIC e TVI são uns bandalhos de merda) foi dar uma entrevista à RTPn onde, para além de outras alarvidades, asseverou que o objectivo do livro era discutir Portugal, pois não compreendia por que razão os portugueses depreciam tanto o seu país.

Ora, como eu não seria eu se não dissesse mal de Portugal, acto para mim tão natural quanto o de respirar, senti-me naturalmente atingido! E tenho de reagir! Se o bandalho de merda que é o Virgílio Castelo não compreende por que é que alguns iluminados dizem mal de Portugal, eu passo a explicar. Portugal é uma merda porque, além de ter actores e jornalistas estúpidos que têm a mania de saber escrever, não possui um sistema de justiça que funcione, o debate político é desinteressantíssimo, os professores são incompetentes, os alunos burros, a selecção nacional consegue perder com os Estados Unidos num campeonato do mundo, o filme em que a Cláudia Vieira mostra as mamas ainda não estreou, o Alberto João Jardim é uma pessoa real e não um boneco do Contra-Informação, o Sporting não é campeão desde 2002 e, além disso, gajas boazonas como a Alexandra Lencastre dormem com bandalhos de merda, em vez de me fazerem uma visita ao domicílio!

Por eu achar isto serei menos patriota do que o senhor Virgílio Castelo?! Claro que não! Os patriotas dividem-se em dois grupos: o grupo dos que estão contentes com o estado de coisas, que para eles é bom, e o grupo dos que não estão de maneira nenhuma contentes, e querem que as coisas melhorem. O Virgílio Castelo, pelos vistos, pertence ao primeiro grupo. Por pior que as coisas estejam, Portugal há-de ser sempre um país porreiro. Pois eu - e muitos outros, incluindo o Vasco Pulido Valente, mas esse diz mal de tudo, portanto não conta - não me satisfaço com tal. Portugal pode vir a ser um país porreiro, mas ainda não o é. E é necessário apontar por que não o é! Se isto desilude o actor-"escritor" Virgílio Castelo, azar. Ele que vá levar na peida e deixe de escrever livros por motivos tão comezinhos. Porque, efectivamente, como escrevia um autor a sério, "falta cumprir Portugal". E tenho dito, raios partam!

quinta-feira, outubro 16, 2008

Ainda sobre o problema das expectativas...

No post de ontem, dissertei longamente sobre a questão das expectativas, tendo por analogia a carreira dos Metallica. Mas podia ter feito outra analogia, ainda mais bacoca que a primeira, pois o objecto seria o Carlos Queiroz, esse parvo, e que ainda por cima desconhece o significado de powerchord!

Muitos se lembram, certamente, da "boca" que o actual seleccionador nacional espetou ao seu antecessor, Luís Felipe "Nossa Senhora do Caravaggio" Scolari. Disse Queiroz, numa altura em que ainda não o era, que se fosse seleccionador "seria, fruto do talento dos jogadores portugueses, campeão do mundo". Com isto, pretendia atingir Scolari, que ainda não tinha ganho nada à frente da selecção portuguesa (e assim continuou). Scolari (que podia ser muitas coisas, mas parvo não era, e talvez saiba o que é um powerchord) não fugiu à polémica e respondeu ao douto professor: "É issu aí, cara! Saravá! Máis primeiro, você tem qui si qualificá!".

Mais uma vez, isto mostra quão importante é ter as expectativas bem medidas. Queiroz tem muita garganta, fala muito, mas não mostra trabalho. Eleva as expectativas, mas não as concretiza! E ao não fazê-lo, desilude todos os que apoiam a selecção e todos os que acreditavam no seu trabalho. E a mim faz-me rir. E ao Scolari, suponho, também! Porque antes de sonharmos com o céu, precisamos de ter os pés bem assentes na terra.

E depois as pessoas surpreendem-se quando se fala em "crise"...

quarta-feira, outubro 15, 2008

De como o último álbum dos Metallica pode servir para ilustrar uma posição filosófica


A imagem acima reproduz a capa do novo disco dos Metallica, Death Magnetic. Considerações estéticas à parte ("mas que merda é aquilo? Um ânus ou uma vagina feit@ caixão?! Ai o c*ralho!!!"), devo realçar o que verdadeiramente importa: o álbum está porreiro. Não "porreiro" como na situação em que a Scarlett Johansson se dispusesse a fazer sexo connosco, ao que exclamaríamos imediatamente "porreiro", mas ainda assim porreiro.

[Um exercício divertido: quem consegue descobrir, na última frase, quando é que "porreiro" é de dicto e quando é de re? Ofereço uma foto do Cláudio Ramos todo nu à primeira pessoa a responder correctamente!]

Muitos não concordarão com a avaliação que faço do Death Magnetic. Para muito boa gente, Metallica só vale a pena até ao Black Album, e este já se torna difícil de engolir. Outros há que só levam a sério a banda até ao AJFA (abreviatura simpática do 4º disco, ...And Justice For All). E outros até, mais radicais, juram que a banda morreu após o Master of Puppets, considerado pela maioria dos fãs (eu incluído) o melhor disco da carreira dos Metallica. E, claro, existe também gente que está pura e simplesmente a cagar-se para eles desde o início, o que também constitui uma opinião válida, embora eu honestamente ache que quem assim pensa merecia levar com um míssil russo pelo rabo acima!
A unanimidade, contudo, reside na apreciação que os ouvintes de música pesada fazem dos discos Load, Reload e St. Anger: "f*da-se, que merda do c*ralho" é a frase mais comum!

Ora, havendo posições tão díspares relativamente à história e importância dos Metallica, a primeira questão que se coloca é: mas o que é que isto interessa? E a segunda questão é: haverá mesmo probabilidade de um gajo ter sexo com a Scarlett Johansson? E a terceira, finalmente: por que razão uma banda é considerada genial até certa altura e, depois, se torna mais maldita do que um accionista de um banco que tenha resolvido dar um pulo até à Festa do Avante?

São muitas questões, e eu poderia não dar cavaco e bazar daqui, mas como sou um tipo fixe, além de possuir um gosto musical deveras requintado, darei as devidas respostas. À primeira questão, o que é que isto interessa, responderei: Nada! Mas Portugal também não interessa para nada, e o José Gil escreveu um livro inteiro sobre o assunto, portanto adiante! À segunda questão, se há hipótese de um gajo ter sexo com a Scarlett Johansson, respondo: Não! Mas pelo menos podemos esgalhar umas valente pívias a pensar nela, está bem?! E, por fim, à terceira pergunta, por que razão uma banda é dita genial até certo ponto e depois é ostracizada, vou oferecer uma autêntica dissertação.

O que se passa é o seguinte: temos todos, enquanto seres humanos, sejam eles fãs dos Metallica ou não, problemas com o que é vulgarmente designado de "expectativas". No fundo, o que se passa é que não sabemos lidar com as expectativas que temos. Quando os Metallica lançam três primeiros discos fabulosos, as expectativas do público sobem; porém, quando a banda começa a afrouxar a qualidade, essas expectativas, que tão elevadas estavam, caem, fruto da decepção. E isso dá raiva.

Não sou o primeiro a identificar nas expectativas a causa de muito do sofrimento humano. Já William James alertava para o mesmo. Para ele, as sociedades ocidentais, nomeadamente a norte-americana, eram causadoras de distúrbios psicológicos porque incentivavam os indivíduos a possuir expectativas ilimitadas. Dito de outro modo, as pessoas que viviam em tais sociedades procuravam, a todo o custo, ser bem sucedidas, medindo-se o sucesso pelas expectativas realizadas. O problema é que nem todos podem ver as suas expectativas realizadas, e nem até o mesmo indivíduo consegue concretizar todas as suas expectativas. Isto é: nem todas as pessoas podem, por exemplo, ser actores/actrizes/modelos famosos(as), e nem o Brad Pitt consegue ter tudo aquilo com que sonha (sim, está bem, ele anda a papar a Angelina, mas sabemos lá se ele não anda a sonhar com a ranhosa da nossa vizinha do lado!...). Indo mais longe, a recente crise financeira também resulta disto: o capitalismo selvagem é o lugar em que as expectativas são deixadas à solta, sem nenhum controlo. E por muito bonito que isto possa parecer no início, a cruel realidade acaba por impor-se, e quando isso acontece, vai tudo abaixo, incluindo as Bolsas.

William James apontava para uma solução. Se se torna praticamente impossível concretizarmos todas as nossas expectativas, o melhor seja talvez refrearmos essas mesmas expectativas. Seremos mais felizes se não andarmos constantemente a ansiar por mais, mais e mais: basta sentirmo-nos bem com aquilo que temos. E é nesse sentido que o exemplo dos Metallica se torna revelador. Tínhamos expectativas ilimitadas em relação ao que a banda gravaria? Sim, afinal eles lançaram álbuns clássicos, que qualquer bom melómano (por "melómano" entendo um apreciador de boa música, e não aquele choninhas armado em estúpido que só ouve música erudita) se orgulha de ter. Mas depois caíram, e ao fazerem-no, decepcionaram-nos a nós, os fãs, que deixámos de acreditar no talento do grupo. Muitos desligaram-se irremediavelmente da banda; outros, no entanto, fizeram aquilo que William James sugeria: limaram as expectativas. E ao agirem assim, dotaram-se de um certo despretenciosismo. E quando ouviram o último disco dos Metallica, já não torceram o nariz, porque entenderam que, embora não estando ao nível dos discos clássicos, não é de todo um mau álbum, bem pelo contrário. E sentiram-se, de certa forma, felizes.

Transportem esta situação para o actual estado de crise. Transportem-na, até, em exercício de antecipação, para um eventual estado de pós-crise. E tirem daí as respectivas lições.

Como vêem, os Metallica podem servir de analogia para a presente conjuntura. É por isso que, filosoficamente até, são interessantes. Não é estúpido, então, o título deste post: os Metallica ilustram mesmo uma posição filosófica. Espero que não se tenham assustado. Até porque os Metallica não fazem mal a ninguém. E a Filosofia também não!

terça-feira, outubro 14, 2008

Teste de QI!


Ora cá está uma daquelas coisas que não servem para lado nenhum, mas ao menos dá para ocupar o tempo. Para que lado está a dançar a bailarina? Se a vêem a girar no sentido dos ponteiros do relógio, é porque estão a fazer uso do hemisfério direito do cérebro; se, em vez disso, a vêem a girar no sentido contrário, é porque estão a fazer uso do hemisfério esquerdo. E diz-se que, se a vêem girar em ambos os sentidos, é porque possuem um Q.I. de 160, o que é dizer: são uns génios.


Resta-me dizer-vos como é que eu próprio como vejo a imagem: não só gira nos dois sentidos, como também o faz para cima e para baixo, em autênticas piruetas! Isso quer dizer que possuo um Q.I. de 320!!!!


Ou isso, ou ando a abusar da noz moscada...

segunda-feira, outubro 13, 2008

Filmes Pornográficos Que, Infelizmente, Ainda Não Foram Feitos

Eu, como qualquer homem heterossexual que se preze, adoro filmes pornográficos. E quanto mais badalhocos, melhor, desde que por "badalhocos" não se entenda a prática de escatologia. No entanto, e com muita pena minha, nunca fui convidado para actuar num desses filmes. Nem para realizar. Nem para produzir. Nem, tão-pouco, para fazer o casting e/ou avaliar a capacidade de "representação" das actrizes. Portanto, só me resta uma via para entrar, sem vaselina ou preservativo, no mundo dos filmes porno: enquanto argumentista! Possuo, modéstia à parte, um talento inato para inventar histórias pornográficas. É daquelas coisas que, à semelhança de um pau com 25 cm, ou se tem ou não se tem, e eu tenho, pronto! Só hoje de manhã, enquanto largava o tijolo, peguei num pedaço de papel higiénico e escrevi três argumentos. É obra! Deixo-vos aqui as sinopses:

Argumento nº 1. Os Olhos Também Comem - Trata-se da história de um gajo que consegue comer as gajas só com os olhos. As miúdas ficam todas malucas e têm altos orgasmos quando cruzam olhares com o protagonista do filme. Há cenas de sexo em cafés, junto de semáforos, no meio de passadeiras de peões, em escadas, nas carruagens de comboio... Todas elas obedecem ao seguinte esquema: o nosso herói olha para a gaja; a gaja vem-se; o nosso herói despe-se; a gaja está tão zen por causa de se ter vindo que não oferece resistência; o nosso herói penetra a gaja; o nosso herói vem-se. O filme termina com uma mensagem social, pois ocorre algo que o protagonista não esperava: vê uma mulher invisual. Como esta não se vem, o nosso herói decide-se por violá-la. É então preso e acaba a ser enrabado na prisão. (Moral da história: o gajo teve mais olhos do que anilha)

Argumento nº 2. Meitox - Um gajo, de nome Sabino, possui, inexplicavelmente, esperma com capacidades rejuvenescedoras. Ao saberem disto, todas as quarentonas e cinquentonas envidam esforços no sentido de serem besuntadas pela meita do Sabino. Porém, nem tudo são botões de rosas, pois a empresa que produz o Botox não fica satisfeita com a concorrência e contrata dois assassinos profissionais para que dêem cabo do Sabino. Acontece que as mulheres descobrem o plano e, depois de mocarem até à exaustão com os dois assassinos, enfiam-lhes seringas de Botox pela peida acima. O filme acaba numa imensa gang bang em que Sabino come as quarentonas e cinquentonas que o salvaram dos assassinos e as encharca com o seu sémen rejuvenescedor. Enquanto passam os créditos finais, vemos estrondosos efeitos especiais: o rosto das mulheres fica mais novo. (isto implica que o editor do filme tem de ser alguém versado no photoshop...)

Argumento nº 3. Sweeney Fode - Projecto único, pois trata-se de uma película porno-musical. Sweeney Fode, o único cabeleireiro heterossexual de Fleet Street, dedica-se a foder as suas clientes enquanto lhes depila as partes íntimas. Após cada foda, cabeleireiro e clientes cantam e dançam... e depois mandam outra. O filme termina tragicamente, pois o marido de uma das depiladas entra na barbearia de Sweeney, pega numa das suas lâminas e corta-lhe o pénis, que é posteriormente cozinhado e servido como recheio de tartes. (a única dificuldade do filme é arranjar actrizes que saibam levar com o mastruço e, simultaneamente, cantar e dançar)

Nada mal, não acham? Só espero que algum produtor inteligente (ou o Sá Leão) veja isto e me contrate... Juro que tenho mais projectos de argumentos enfiados na gaveta... E doem um bocado!

sexta-feira, outubro 10, 2008

Aaaaarrrrrrggggggghhhhhhh!!!! 'Tou piurso!!!!

O

Este é um post catártico. Este é um post de desabafo. Este é um post em que mando tudo e todos para o CARALHO. Sem censura! FODA-SE!!!

Tudo porque parti, sem querer, o ecrã do meu leitor de mp3 e mp4. QUE BOSTA!!!

Portanto, não me falem na crise financeira, não me falem no Sporting, não me falem em Filosofia portuguesa, não me falem que a Monica Bellucci prefere o Vincent Cassel em vez de mim. Hoje, estas desilusões não têm importância nenhuma e já não me desiludem nada. Estou de rastos por causa do meu "piqueno" e jeitoso leitor de música pirateada e gifs pornográficos, pois as mamocas, os rabos e os grelos ficam com uma definição de MERDA no ecrã partido. E também já não consigo ler os nomes das músicas. :(

Só me apetece é dizer palavrões, CARALHO! E partir os ecrãs de todos os leitores de mp3 e i-Pods que me aparecem à frente, só de raiva! E grunhir! E mandar todas as pessoas à MERDA! E falar-lhes do JOSÉ SÓCRATES!

Em resumo, hoje estou fora de mim. É melhor não me aparecerem à frente. E se andarem por Lisboa e de repente escutarem uma voz forte e máscula, mas simultaneamente bela, a proferir coisas como FODA-SE, BROCHE, MERDA, PUNHETA DE MAMAS, CONA TODA ABERTA A PEDIR UMA MEITADA, CARALHO, MARTIN HEIDEGGER, PEIDA, CLITO COM ESCLEROSE, COLHÕES, MANUEL PINHO FAZ-ME UM BICO e demais impropérios, já sabem: sou eu! Fujam, fujam o mais depressa que puderem. Fica o aviso...

:(

quinta-feira, outubro 09, 2008

Aula de Epistemologia

Uma pequena banda desenhada que ilustra uma aula de epistemologia a que assisti quando era aluno... tentem lá adivinhar qual deles sou eu!


Só peço desculpa pela pobre definição das tiras. Mas enfim, também podem testar a vossa miopia enquanto se esforçam para ler esta porcaria...

quarta-feira, outubro 08, 2008

Myristica Fragrans

O título acima corresponde à designação científica da noz moscada, substância na qual me encontro viciado. Isto pode parecer supreendente para quem nunca contactou com a especiaria em questão, mas eu garanto que a mesma dá uma pedra do caraças. Além de saber bem à brava!

No entanto - e como seria de se prever - a minha adição à noz moscada só me tem causado problemas. Em particular porque a minha-mais-que-tudo não me ajuda nem me apoia! Ela esconde-me os frasquinhos de noz moscada que tanta dificuldade tive em adquirir! Ela já nem me deixa ir ao supermercado sozinho, com receio de que eu me ponha a gastar todo o orçamento de um mês nas prateleiras das especiarias. E, pior que tudo, impede-me de alimentar o meu vício, pois recusa-se a colocar noz moscada na sopa, no peixe, na salada, na fruta! Já viram isto?!?! E diz ela que me ama...

A nossa relação, aliás, já não é a mesma desde que me tornei dependente da myristica fragrans. Dantes, tínhamos conversas enriquecedoras e profundas; hoje em dia, todos os nossos diálogos não passam de acesas discussões cujo terceiro termo é precisamente a noz moscada. Dou-vos um exemplo de uma dessas discussões, ocorrida ontem na cozinha no preciso momento em que eu era apanhado com o nariz na noz:

Ela (entra sorrateiramente na cozinha): O que é que estás a fazer?!?!
Eu (enquanto guardo o frasco de noz moscada atrás das costas): N-n-nada, meu amor, nada...
Ela: Por que é que estás com as mãos atrás das costas?
Eu: Que mãos?! [porra, que resposta tão estúpida... mas não me lembrei de melhor!]
Ela: Ai o c... "Que mãos"?!? As tuas mãos, meu idiota! Por que é que as tens atrás das costas? Estás a esconder alguma coisa?
Eu: N-n-não, querida, não estou a esconder nada. Estou apenas numa posição de relax...
Ela: Mostra-mas!
Eu: Porquê?
Ela: Porque eu quero!
Eu: Está bem!
(e mostro ambas as mãos. Simultaneamente, o frasco que eu tinha guardado estilhaça-se no chão)
Ela: A-HA! Eu sabia! Estavas com um frasco de noz moscada!!!!
Eu: Não! Não é noz moscada!!! É... é... é... heroína!!!
Ela: Isso é que era bom! Não me tentes enganar! Foste outra vez à noz moscada, mesmo depois de eu ter escondido todos os frascos! Como pudeste?
Eu: Ahnnn... é mais forte do que eu, desculpa. Não consigo resistir.
Ela: Seu fraco! Seu estúpido! Seu viciado! Vê no que tornaste, bláblábláblá [nesta parte, desliguei e já não consegui ouvir nada, tão concentrado que estava em tentar snifar o monte de noz moscada que se tinha espalhado pelo chão]

É a isto que a minha vida se resume. Já tentei entrar para uma clínica de reabilitação, mas mal disse que era dependente de noz moscada todos os outros viciados desataram a rir-se de mim. Cambada de anormais... Portanto, a minha situação é triste, pois ser noz moscadodependente ainda é um assunto tabu na nossa sociedade. Ao contrário dos morfinómanos, por exemplo, eu não disponho de um subsídio do governo para sustentar o meu vício. O Pingo Doce nem sequer me faz um desconto quando, com o dinheiro que ganho a estacionar carros, eu peço para me encherem 5 carrinhos de compras só com frasquinhos de noz moscada! E nos outros supermercados ainda sou pior atendido! Escorraçam-me, batem-me, chamam-me nomes! Não há direito, digo eu! Triste fado o meu...

terça-feira, outubro 07, 2008

Os animais são meus amigos (e eu sou amigo dos animais)

Sou um acérrimo defensor dos animais (incluindo benfiquistas!) e, por acréscimo, dos seus direitos! E aos que dizem que os animais não têm direitos, porque só tem direitos quem tem deveres, eu respondo: vão à merda, seus idiotas, vocês queriam era que a tromba de um elefante invadisse a vossa região traseira! E também respondo que essa alegação é uma treta porque ninguém pensa que bebés, deficientes profundos e velhinhos têm deveres, mas todos admitem que possuem direitos. (neste último caso, o dos velhinhos, acaba até por ser irónico: dão-se direitos a quem nem sequer consegue andar direito...)

Ora, se damos de barato direitos a estes três grupos, por que razão os negamos aos animais? É estúpido, principalmente porque os animais cagam-se menos (no que ganham aos bebés), sabem brincar e executar tarefas (no que ganham aos deficientes profundos) e não andam a arrastar os cus pelos bancos de jardim nem passam o tempo todo a falar de como era a vida lá pelos anos 20 (no que ganham aos velhinhos). Portanto, só vantagens! Assim, quem trata os animais abaixo de cão não tem, de maneira nenhuma, razão, e negar-lhes direitos é sinal de menoridade ética. E de estupidez. E de vontade em esfregar o corno de um rinoceronte cinzento na próstata. E vou parar com estas alusões sodomitas, prometo!

Mas para além de reconhecer direitos aos animais, eu gosto profundamente deles, o que não acontece com os três outros grupos. Bebés?! Ó pá, às vezes só dá vontade de lhes enfiar uma almofada pela goela abaixo, a ver se eles param com a berradeira! E ainda por cima, o facto de passarem o dia inteiro a chuchar numas mamocas e a dormir enche-me de inveja... estúpidos bebés! Deficientes profundos?! Quem tem pachorra para os aturar? São gente amorfa, apática e acéfala, assim tipo os jogadores do Sporting, mas menos totós! E os velhos?! Bolas, os velhos são como uma praga zombie saída dos filmes de terror, com as suas dentaduras postiças, rugas, carnes descaídas, orelhas e narizes gigantes... arrrgggghhh!!!

Os animais não são assim. Os animais são fofinhos, queridinhos, e compreendem-me! E eu compreendo-os! Não admira que alguns dos meus melhores amigos sejam bichos! É com eles que partilho as minhas alegrias e é com eles que afogo as minhas tristezas. E não pensem que as minhas amizades se limitam a cães e gatos, os mais comuns animais de companhia. Não: eu tenho, por exemplo, uma relação quase homossexual com o meu canário (nem imaginam os bicos que ele me faz!), além de possuir amigos pombos e patos no jardim da Gulbenkian, amigas traças, lagartixas, osgas, caracóis e lesmas, entre outra bicharada.

E são amizades sinceras e nada interesseiras. Nunca vi o meu cão pedir-me cds emprestados! Nunca vi uma das minhas gatas trair-me com o meu melhor amigo (que é, por acaso, o meu cão!). E nunca as lagartixas que passam lá por casa andaram a contar a minha vida às suas vizinhas! Deste modo, como posso eu fazer outra coisa senão tratá-los bem? E defendê-los? Os bichos são fixes, essa é que é essa! Já viram algum bicho provocar uma crise financeira? Então, cá está! Make bichos, not bichas! Bichos 4ever! Bichos rulam! E nem experimentem dizer o contrário, senão mordo-vos!!!!

segunda-feira, outubro 06, 2008

Seja feliz, pratique Yoga! Ou então, não...

As pessoas que distribuem folhetos pelas ruas devem achar-me simpático. Ou isso, ou pensam que tenho cara de quem gosta de acumular lixo nos bolsos. O que até é verdade, admito... E também sou simpático, pronto. Ou seja, a malta que distribui papelinhos conhece-me deveras bem, apesar de nunca me terem visto na vida. Enfim, há pessoas que conseguem em segundos executar precisos retratos psicológicos de outras pessoas, e é bem provável que as empresas que empregam os distribuidores de papelada tenham esse factor em conta. Outro dia, por exemplo, uma jovenzinha que distribuia anúncios de um novo perfume feminino limitou-se a olhar para mim, depois deu-me o papel e disse: "Você hoje está triste, não é verdade?". Como respondi sim, ela acabou por ir comigo para a cama. Enfim, é gente desta, altruísta e preocupada com os outros, que ainda faz deste planeta um lugar belo para se viver...

Esta manhã, no entanto, o caso foi outro. Uma diferente jovenzinha acercou-se de mim e entregou-me um folheto para as mãos. Ainda fiz uma cara triste, no objectivo de ela se compadecer e fazer o mesmo que a outra jovem fez, mas desta feita não funcionou. Continuou a andar e a distribuir papéis por outros transeuntes que, como eu, pela rua caminhavam. Que puta!...

Abandonado, não tive outra opção senão prestar atenção ao papelucho que a vac.. a rapariga me tinha ofertado. E o que lá vinha era isto: publicidade a uma academia de yoga - a Siddha Yoga! (Tem site e tudo, para verem como não estou a brincar: http://www.academiadeyoga.pt/).

A primeira coisa que me chocou foi precisamente o nome: Siddha Yoga! Siddha Yoga?!?! Isso é o quê? Um gajo canta um mantra e fica seropositivo? Um gajo só pode fazer yoga com preservativo? Que é isto, pá?!?!

Após tão profundas reflexões, e não tendo obtido qualquer resposta, decidi abrir o folheto. Um aviso dizia assim (juro que não estou a fazer mais senão reproduzir fielmente o que lá estava escrito!):

"Como pode a prática de yoga ajudar-te nos estudos?
- melhora a capacidade de concentração
- dá mais energia
- aumenta a memória
- reduz a necessidade de dormir
- melhora a saúde
- aumenta a coordenação entre o hemisfério esquerdo e direito do cérebro
- torna-te activo, dinâmico, feliz"

E isto, mais do que o nome da academia (mais uma vez: Siddha?!?!? Não inventem outro nome que não é preciso...), fez-me pensar. O yoga ajuda-me nos estudos? Melhora a capacidade de concentração? Ó pá, se eu soubesse disso enquanto andava a tirar a minha licenciatura... juro que em vez de uns reles 18 a Lógica, teria tirado de certeza um 19! Dá mais energia? Caramba, se eu soubesse disso antes de ir para os meus torneios de futebol... Já estou a ver os meus colegas: "Pá, embora fazer o aquecimento", e eu "Está bem, deixem-me só fazer a posição do lótus". Aumenta a memória e reduz a necessidade de dormir? E desde quando isso é bom? Dormir é tão fixe, e ter má memória já me tem safado por mais de uma ocasião, tipo quando levo uma gaja para a cama e depois esqueço-me de lhe telefonar, o que impede a formação de uma, hmmm, como é que se chama aquela merda?, ahmmm, ah, já sei, uma "relação". Melhora a saúde? Pá, isso é fixe, até porque estou farto de hospitais e clínicas e farmácias e coisas do género. Aumenta a coordenação entre o hemisfério esquerdo e o direito do cérebro? Bem, mais um ponto a favor do yoga. Deve ser fixe isso da coordenação hemisfério esquerdo-direito... ajudaria, no entanto, se eles me dissessem qual é qual. É que eu não sei, pronto... E, por último, torna-me activo, dinâmico, feliz. E eu a pensar que as drogas que consumo já me faziam isso! Porreiro, vou chegar junto do meu dealer e dizer: man, já não quero a tua coca, agora estou no yoga! Impecável, não é?

Munido destes pensamentos, já estava pronto para me dirigir, o mais rápido possível, à Academia Siddha Yoga. (pá, a sério: arranjem outro nome! Já!). Até que os meus olhos passaram por uma pequena informação contida no folheto, que cito, ipsis verbis, aqui:

Não há nudez ou sexo no curso.

A frase estava mesmo assim, destacada e em bold. E isto, pior do que o nome, é um autêntico tiro no pé, pelo menos para mim. Se eles tivesse colocado tal frase em letras minúsculas, como fazem os bancos e as companhias de seguros, talvez eu não tivesse dado por nada, e seria facilmente enganado. Mas não, meteram isto bem visível. Tolinhos, perderam logo ali um cliente. Todas as vantagens que o yoga poderia facultar esvaem-se em comparação com esta óbvia desvantagem. Até nas minhas aulas de Epistemologia Mongol Contemporânea era permitido nudez e sexo, quem são estes yoguins para impedirem tal?! Ora, e se fossem à gaita? Fizeram-me perder tempo, filhos de uma grande égua.

Da próxima vez, ou enganam-me como deve ser, ou espeto com o vosso folheto na cara da jovenzinha! E mudem de nome, por favor, que não quero apanhar nenhuma doença chata, ok? Obrigado!

sábado, outubro 04, 2008

Piadas sequíssimas: adivinhem o filme!

A Cinha Jardim quer dar uma festa em casa, e telefona a todas as suas amigas. Nenhuma delas aparece. Cinha telefona de novo, mas elas continuam sem aparecer. Qual é o filme?
- Só Cinha em Casa...

***

Um jovem órfão quer descobrir quem são os seus pais. Após várias visitas a registos, bibliotecas e à Torre do Tombo, consegue saber que o seu pai é americano. Qual é o filme?
- American Pai...



Sequinhas, não são?!?! Bom fim-de-semana...

sexta-feira, outubro 03, 2008

A Teoria dos Dois Estômagos

Sou um claro defensor da teoria de que os seres humanos possuem dois estômagos. Não quero com isto dizer que somos meio bovinos, os quais possuem quatro cavidades estomacais, embora certos homens e certas mulheres sejam autênticos bois e autênticas vacas. Quero isso sim dizer que, de acordo com a teoria que defendo, a evolução soube dotar-nos de dois estômagos para melhor responder às nossas necessidades alimentares.

A tese assinala então isto: nós possuímos dois estômagos, sendo um destinado ao processamento das comidas normais (frutos, vegetais, peixes, carnes) e o outro destinado ao processamento só das coisas boas (gelados, chocolates, gelados, pudins, gelados).

Aos que duvidam da validade empírica desta tese, respondo que andei a testá-la em mim próprio nos últimos 5 anos. Por mais que me enfardasse de comida dita "normal", havia sempre espaço para as coisas boas, nomeadamente gelado. Ora, se havia sempre espaço para as coisas boas, das duas uma: ou o meu estômago não estava efectivamente cheio, ou então eu possuía um segundo estômago. Mas o meu estômago estava efectivamente cheio, porque se eu colocasse à boca uma uva que fosse, esta seria rejeitada através de fortes vómitos. Porém, semelhante ocorrência não se verificava caso eu enfiasse para dentro uma fatiazorra de gelado, a qual descia sempre leve e bela. Assim, se o meu estômago estava cheio para a uva, ou qualquer outro tipo de alimento não definido como "coisa boa", e não para o gelado, a explicação só podia ser uma: estou dotado de dois estômagos, e como eu sou um ser humano, e não sou diferente das outras pessoas, TODOS os seres humanos estão dotados de dois estômagos! QED!

Outra coisa que descobri foi que o segundo estômago, ou seja, aquele especializado em coisas boas, possui maior capacidade de armazenamento do que o primeiro estômago, isto é, aquele especializado em alimentos comuns. Cálculos matemáticos permitem-me afirmar que o segundo estômago supera o primeiro em cerca de 60%; sendo assim - e ao contrário do que os pais e os nutrucionistas defendem - estamos mais capacitados para consumir doces e afins do que sopas e saladinhas. Portanto, quando a nossa mãe nos proibia de comer doces antes das refeições porque "assim vais estragar o almoço", ou "depois não tens fome para comer a sopa" e outros argumentos que tais, estava só a aldrabar-nos, pois essa proibição não tem qualquer sustentabilidade científica.

Ainda hoje, por exemplo, pude testar os dois estômagos em simultâneo. Para encher o primeiro, comi ao almoço três carcaças, doze carapaus e meio, um quilo de arroz, salada de alface, tomate, pimento e cebola (cujo peso total rondava os 650 gramas), oito batatas com 150 gramas cada uma, uma banana e, para rematar, metade de uma melancia. Coisa pouca, portanto, mas serviu para eu ficar quase cheio. Para encher o segundo, mandei vir uma barra de chocolate, uma mousse de manga, pudin flan, morangos com chantilly, uma mega-híper taça de gelado com 3205345 bolas, leite-creme, duas fatias de bolo de bolacha, acompanhadas de duas fatias de salame de chocolate, uma vienetta inteira, um magnum de chocolate branco, um crumble de maçã, uma torta de caramelo, uma baba de camelo e, para rematar, um balde só com gelados da Haagen-Dazs. E não fiquei sequer minimamente saciado!

Tudo isto demonstra a fiabilidade da minha tese. Um prémio Nobel para aqui, se faz favor!!!!

quinta-feira, outubro 02, 2008

E pás!

A SIC anunciou ontem, em exclusivo, através do seu correspondente Henrique Cymerman (judeu!), que Israel está a preparar um novo projecto de paz para o Médio Oriente.

O projecto pode ser novo, mas cá para mim o desfecho será o mesmo de sempre: vai acabar tudo à pazada...

quarta-feira, outubro 01, 2008

Eu Vi o Futuro do Multiculturalismo

Saio na estação de comboios da Reboleira. Vejo uma Loja Africana. Cujo dono é um chinês. Lá dentro, duas senhoras brancas compram produtos para o cabelo. Cá fora, uma empregada brasileira de limpeza varre o chão com denodo. E, encostados a um pilar, três ciganos - cada um com a sua caçadeira de canos serrados - conjuram o melhor plano para assaltar a loja.

E ainda dizem que não há integração neste país... vejam lá como cada etnia cumpre o seu papel nesta sociedade tão complexa!...