Por um acaso do caraças, quando saía do duche esta manhã tive um vislumbre do meu rabo no espelho da casa de banho. E não é que estou com um rabinho para lá de bom? (E agora, AVISO, entra uma descrição bués homoerótica. Se não gostam e querem antes conteúdos másculos, vão à página de Facebook do marido do Eduardo Beauté!) O meu rabo está cheiinho, redondinho, empinado e musculado, forte e atraente. É um rabo que exibe uma elegância arrogante, como se dissesse de si próprio: "sou bom, sei disso e não tenho problemas em mostrá-lo".
O meu rabo está tão apetecível que eu, se fosse eu, comia-me a mim mesmo sem pensar duas vezes.
Mas aqui é que está a questão! Estou a confessar a minha homossexualidade! Uma homossexualidade bastante específica, neste caso, porque é única e exclusivamente relativa à minha própria pessoa (e por "pessoa" quero dizer, naturalmente, "rabo"). Em circunstâncias normais, qualquer mínimo desvio apanascado da minha parte seria rapidamente abafado por pensar em mamas. Por exemplo, se a minha gaja me perguntasse "Olha lá, tu és homem, mas não achas o Chris Hemsworth giro?", e eu começasse a pensar no assunto e à minha mente, essa parvalhona, lhe desse para o "sim", bastaria evocar seios femininos para me voltar a sentir o gajo mais viril à face do sistema solar. Agora, neste novo cenário pós-visualização do meu rabiosque à saída do duche, sempre que me esforço por pensar em mamas, a imagem que bate na minha cabeça é a do meu cu (que frase, por Slimani, que frase...).
O meu rabo está tão apetecível que eu, se fosse eu, comia-me a mim mesmo sem pensar duas vezes.
Mas aqui é que está a questão! Estou a confessar a minha homossexualidade! Uma homossexualidade bastante específica, neste caso, porque é única e exclusivamente relativa à minha própria pessoa (e por "pessoa" quero dizer, naturalmente, "rabo"). Em circunstâncias normais, qualquer mínimo desvio apanascado da minha parte seria rapidamente abafado por pensar em mamas. Por exemplo, se a minha gaja me perguntasse "Olha lá, tu és homem, mas não achas o Chris Hemsworth giro?", e eu começasse a pensar no assunto e à minha mente, essa parvalhona, lhe desse para o "sim", bastaria evocar seios femininos para me voltar a sentir o gajo mais viril à face do sistema solar. Agora, neste novo cenário pós-visualização do meu rabiosque à saída do duche, sempre que me esforço por pensar em mamas, a imagem que bate na minha cabeça é a do meu cu (que frase, por Slimani, que frase...).
Não sei onde vou parar, mas enrolar-me comigo próprio é uma grande probabilidade. Não consigo tirar o meu cu da minha cabeça (e esta frase é ainda mais... sei lá!... do que aquela...). E o pior é que isso anda a excitar-me.
Que estranho mundo este, em que um gajo se sente atraído pelo próprio rabo...
Que estranho mundo este, em que um gajo se sente atraído pelo próprio rabo...