quarta-feira, julho 13, 2016

As minhas noites de Sumo

Não sou fã de desportos de combate. Nunca fui, excepto quando era miúdo e passava o tempo a dar porrada nos outros. Enfim, outra época. No entanto, há uma luta que sempre me fascinou e essa não é nada a mais óbvia: sou fã de Sumo. MMA não me diz nada, Boxe, Muay Thai, Kickboxing e afins, idem; mas... há qualquer coisa no Sumo que me faz ficar colado ao ecrã. E agora que tenho o canal Kombat, ando sempre à procura de combates de Sumo, que já não vejo desde a altura em que a Eurosport os passava, já lá vão uns bons aninhos.

Este hiato significa que estou plenamente desactualizado. Por exemplo, o grande yokozuna Asashoryu - sim, eu lembro-me do nome do gajo sem ter de ir ver ao Google, é só para terem uma ideia de como eu era fã! - já não está no activo, bem como outros lutadores que eu apreciava ver: Baruto (que era da Estónia, acho...), Chiotakai (e os seus magníficos tsupparis - é um golpe, não um termo designativo de genitais!), etc. Mas verifico que o talvez maior yokozuna de sempre, Hakuho, ainda luta. 

O senão desta gaita é que os combates de Sumo são transmitidos a horas perfeitamente estúpidas. Claro que ponho a box a gravar, mas isso não ajuda. Ontem, a título de exemplo, comecei a ver um combate às 11 e só me fui deitar à 1 da manhã, porque fiquei fisgado e não estava capaz de parar o programa. Consequência: tenho sono, evidentemente, e quando me perguntam porquê sou obrigado a dizer que fiquei até às tantas a ver gordalhufos na televisão.

Escusado será dizer que ninguém parece compreender-me.

Nem eu...

1 comentário:

Janita disse...

Sumo...Pontífice, era melhor, e já todos te perceberiam. Até tu!!

Deixa-te disso e dedica-te a coisas mais construtivas.
Escrever um romance policial, por exemplo. Ou porno ou de investigação científica, sei lá. Tudo, menos essa coisa de montes de banha, abraçados, fingindo que lutam.

Ciao. Fica bem!