Ténis mortos, ténis postos. Lá encontrei uns ténis decentes para jogar à bola, substituindo aqueles arquétipos de ténis que por tanto tempo suportaram as minhas prestações futebolísticas. Não são tão bons, claro, mas são-no o suficiente. Numa escala de ténis para jogar à bola, alcançam 9 em 10. E tendo custado apenas 15 euros, não é preciso pedir à DECO que analise e faça desta a Escolha Acertada, pois não?!
Só tenho pena que os ténis não me forneçam capacidades físicas extra, designadamente ao nível da resistência. Se já consigo jogar mais do que 5-6 minutos, ainda não sou capaz de superar a barreira psicofisiológica da meia-hora. Não é que eu esteja velho (não vou revelar a minha idade: digo apenas que ando entre os 18 e os 2500 anos), mas se calhar até estou. E isto os ténis não conseguem solucionar. Por mais bem adaptados que estejam aos meus pés, por mais finesse de que me dotem na hora de controlar a redondinha, fisicamente estou um caco e não há nada a fazer, a não ser que eu peça ao James Bond uns mísseis para activar nas solas dos ténis, e quando um adversário quiser passar por mim e eu já não tiver pernas para ele, PIMBA, cá vai bomba.
Há outra coisa que me assusta para além das minhas (in)capacidades físicas: a mania que os outros jogadores têm de se me referir usando jogadores profissionais como termo de comparação. Se há umas semanas me comparavam ao Markovic, no último jogo em que participei disseram que eu parecia o Andrea Pirlo (ex-Inter, ex-Milan, actual Juventus e daqui a 2 anos futuro capitão do SCP e primeiro jogador a levantar um troféu da Liga dos Campeões pelo clube verde-e-branco). Ora, sendo que o estilo de jogo do Markovic nada tem a ver com o estilo de jogo do Pirlo, e vice-versa, que raio ando eu a fazer dentro do campo de futebol?!?! E quando é que o estilo de jogo do Peter of Pan passa a ser o estilo de jogo do Peter of Pan, uma identidade que não admite comparações com o estilo de outro qualquer jogador?
Já viram como um simples jogo de futebol pode deitar abaixo a auto-estima de uma pessoa?!
Só tenho pena que os ténis não me forneçam capacidades físicas extra, designadamente ao nível da resistência. Se já consigo jogar mais do que 5-6 minutos, ainda não sou capaz de superar a barreira psicofisiológica da meia-hora. Não é que eu esteja velho (não vou revelar a minha idade: digo apenas que ando entre os 18 e os 2500 anos), mas se calhar até estou. E isto os ténis não conseguem solucionar. Por mais bem adaptados que estejam aos meus pés, por mais finesse de que me dotem na hora de controlar a redondinha, fisicamente estou um caco e não há nada a fazer, a não ser que eu peça ao James Bond uns mísseis para activar nas solas dos ténis, e quando um adversário quiser passar por mim e eu já não tiver pernas para ele, PIMBA, cá vai bomba.
Há outra coisa que me assusta para além das minhas (in)capacidades físicas: a mania que os outros jogadores têm de se me referir usando jogadores profissionais como termo de comparação. Se há umas semanas me comparavam ao Markovic, no último jogo em que participei disseram que eu parecia o Andrea Pirlo (ex-Inter, ex-Milan, actual Juventus e daqui a 2 anos futuro capitão do SCP e primeiro jogador a levantar um troféu da Liga dos Campeões pelo clube verde-e-branco). Ora, sendo que o estilo de jogo do Markovic nada tem a ver com o estilo de jogo do Pirlo, e vice-versa, que raio ando eu a fazer dentro do campo de futebol?!?! E quando é que o estilo de jogo do Peter of Pan passa a ser o estilo de jogo do Peter of Pan, uma identidade que não admite comparações com o estilo de outro qualquer jogador?
Já viram como um simples jogo de futebol pode deitar abaixo a auto-estima de uma pessoa?!