quinta-feira, julho 31, 2008
Lérias!
Que Farei Com Estes Livros?
No meio de toda a tralha, que parece até ter vida própria, algo se destaca pela sua evidente quantidade: livros! E livros. E mais livros. É, tenho livros c'mó c*r*lho, e é nestas alturas de arrumações e tal e coisa que começo a equacionar o porquê de algumas aquisições...
Quer dizer, tenho exemplares dos quais não me livro nem que a Soraia Chaves, só em bikini, mo peça! Obras de Espinosa, Nietzsche, Orwell, Kundera, Vergílio Ferreira ou Zezé Camarinha são-me essenciais como o ar que respiro, e vão comigo para onde quer que eu vá, custe o que custar! E normalmente, custa mesto muito, uma vez que toda aquela merda pesa tanto quanto os c*lhões de um brontossauro cheio de tusa!
O problema é que, ao lado destes livros indispensáveis, convivem outros que me fazem lamentar pelas árvores que foram abatidas, coitadinhas, para fabricar o papel. Há uns tempos atrás, falei aqui de uma dessas obras: Mitologia, por Eudoro de Souza. Mas há mais, infelizmente há mais! Cito só alguns casos: um certo Rumo a Novos Horizontes, escrito por um padreco qualquer cujo nome agora não me vem à memória. A pergunta que me assolou o espírito quando deparei, durante as arrumações, com este título foi - inevitavelmente - a seguinte: "Fosga-se, por que é que tens esta merda?!!?" E não sei dar uma resposta, confesso. Escapa-me a razão por que este livro consta do meu acervo, provavelmente estava bêbado e apeteceu-me mijar para cima de qualquer coisa...
Outro: um tal O Fundamento em Heidegger, da autoria de Mafalda Blanc, que ainda por cima foi minha prof. Por que é que comprei esta fantochada? Eu nem sequer gosto do Heidegger, bem pelo contrário, e interessa-me saber tanto do seu Fundamento como ter uma t-shirt estampada com a cara do Alberto João mascarado em pleno carnaval do Funchal 2002!
Então e este: um Manual de Psicoterapias Breves, de nãoseiquem, publicado pela nãoseiquantas? Eu é que precisava de uma psicoterapia, por ter comprado tal coisa. Onde raios tinha eu a cabeça? Devia estar drogado, não encontro outra explicação! Mas esperem lá, eu não consumo drogas, o que torna toda esta situação ainda mais ridícula, pois significa que comprei o livro na plena posse das minhas faculdades mentais. Ó que grande porra!!!!
Estes livros citados nos anteriores parágrafos são apenas uma demonstração dos erros que tenho vindo a cometer ao longo da minha vida de leitor. Foi dinheiro atirado à rua, dinheiro esse que podia muito bem ter sido aplicado em visitas aos peep-shows da baixa. Mas agora chegou o momento de dizer basta e decidir ( tal como coloquei no título deste post, completamente ripado do Saramago, que se lixe, ele que me faça um bico, agora que já tem uma casa para isso): Que Farei Com Estes Livros?
E é aqui que solicito a vossa colaboração. Várias opções se me apresentam, mas eu não sei o que fazer... Devo deitá-los fora? Rasgar as páginas para fazer barquinhos, chapelinhos e aviõezinhos de papel? Esperar que chegue o inverno e promovê-los ao estatuto de acendalhas? Oferecê-los ao meu maior inimigo? ('Tás a ouvir, Kissinger dum raio?! 'Tás bem f*dido...) Reciclá-los? Meter-lhes capas de livros a sério e tentar impingi-los a um alfarrabista? Enfiá-los pelo befe do José Castelo Branco acima? (nunca mais veriam a luz do dia, isso era garantido)
Que acham? Se fossem vocês, como agiriam? Dêem aqui uma ajudinha... e, já agora, se quiserem também ajudar-me nas arrumações lá pelo quarto, agradeço penhoradíssimo. Prometo que vos encontro o caminho de volta...
quarta-feira, julho 30, 2008
Figuras tristes - Que solução?!
a) Chamavam a polícia
b) Contratavam um gang para encher os trintões de pancada
c) Ficavam a morder-se de inveja
d) Chegavam junto do casal, interrompiam a brincadeira e diriam, alto e bom som: “Já têm os dois idade para ter juízo!”
e) Filmavam a cena e depois metiam as imagens no youtube
d) Filmavam a cena, faziam várias cópias para dvd e iam vender aquilo como filme erótico/pornográfico para a Feira da Ladra
Dêem a vossa resposta. É que eu cá gostava muito de conhecer a vossa opinião…
terça-feira, julho 29, 2008
Faz o que eu digo, não faças o que eu faço - versão Sócrates
Que treta!
segunda-feira, julho 28, 2008
O Benfica é o clube mais gay do mundo!
Prova nº 1: Nuno Gomes.
Prova nº 2: Os equipamentos cor-de-rosa que o clube usava na época transacta.
Prova nº 3: O cabelo do Nuno Gomes.
Prova nº 4: O treinador actual é um espanholeco que se chama Flores.
Prova nº 5: O andar do Nuno Gomes.
Prova nº 6: O hino do clube (Ser Benfiquista) é cantado por um gajo cujo apelido era Piçarra.
Prova nº 7: As chuteiras do Nuno Gomes.
Não é preciso dizer mais nada, pois não?
sexta-feira, julho 25, 2008
Mais secas para o Verão
Seca homérica [esta é muito erudita]
- Ó Pátroclo, tenho montes de rebuçados, queres destes?
- Não, dá-me antes daquiles!
Seca televisiva [esta é só para os nerds]
- Qual foi a série mais porca de sempre?
- Foi a Star Trak.
Seca política [esta é um bocadinho prò racista]
- Se o Obama ganhar as eleições, o mundo ficará um lugar melhor?
- Não, porque o futuro afigura-se negro...
Seca política 2 [esta bate em tudo e todos]
- O que é que os políticos de direita, os políticos de esquerda e os homossexuais têm em comum?
- São todos inclinados...
quinta-feira, julho 24, 2008
Lambidelas do Mal
Bem, a esta hora o pobre Baudelaire deve estar a sofrer um fulminante ataque cardíaco no caixão, pois aposto que ele nunca suspeitou que "As Flores do Mal", "Todo nu na cama" e "Cadela a lamber os pés" fossem conjugadas no mesmo universo, quanto mais na mesma frase! Mas, ó Charles, desculpa lá a afronta, só que foi precisamente isto que se passou. E deixa-me que te diga uma coisa: os teus poemas perdem muito do pessimismo e da negritude que os caracteriza quando uma cadela passa aquela língua molhada pelos teus pés! Só um exemplo: pegava eu na 1ª quadra do teu De Profundis Clamavi, que reza "Peço-Te compaixão, ó meu único amor,/Do fundo deste abismo, horizonte de chumbo/Onde a alma caiu. É um tépido mundo/Onde nadam na treva a blasfémia e o horror;", e em vez de me compadecer pela tristeza do poeta, de lamentar o abandono, a desolação e o tédio de quem sofre por amor, pus-me a rir às gargalhadas! Às gargalhadas, meu caro poeta maldito, pois nesse momento a minha discípula de quatro patas passava o órgão gustativo pelo dedo grande do meu pé direito!
Confesso que, embora imprevista e inaudita, até achei certa piada à ocorrência. Pronto, considero que dá outra intensidade à leitura e permite veicular emoções diferentes das habituais e certamente impensadas pelo próprio autor (duvido que Baudelaire alguma vez tenha achado cómicos os seus escritos). Hoje, soltei uma barrigada de riso à conta das lambidelas durante As Flores do Mal. Amanhã, quem sabe se o meu canário não me faz um bico com o bico enquanto pego no Rimbaud?! Se isso suceder, prometo contar-vos tudo, como fiz hoje. Talvez esteja até aqui um novo rumo para a literatura e para a leitura privada...
P.S.: Ainda um comentário literário: ontem, foi lançado o novo livro do Vasco Graça Moura, de nome O Pequeno-Almoço do Sargento Beauchamp. Como é óbvio, não o vou ler, mas cito este caso porque o apresentador da obra não foi outro senão Sua Majestade Sisuda, Vasco Pulido Valente. E o que disse ele? Que se tinha divertido muito ao ler o romance! O Vasco Pulido Valente divertiu-se, minha gente!!!!! Será que também tinha uma cadela a lamber-lhe os pés?!?!
quarta-feira, julho 23, 2008
Ideias para séries de televisão!
Retenção na Fonte - O governo publica um decreto-lei que obriga as comunidades cigana e africana a pagar as rendas e os impostos. Há uma revolta no bairro e as duas comunidades unem-se para invadir a assembleia da República, com o apoio do Bloco de Esquerda, cujos deputados agem como agentes infiltrados. No fim, o parlamento é salvo graças à intervenção de chineses contratados pelo PS, os quais conseguem vender roupa cigana contrafeita (portanto, contrafacção de contrafacção) aos africanos e cachupa africana avariada aos ciganos, destruindo assim a aliança que se estabelecera entre as duas culturas.
Balada da Quinta da Fonte - Rui Pereira, o ministro da Administração Interna, é o chefe de uma equipa especial que tem por objectivo encontrar armas ilegais na Quinta da Fonte. Como os seus esforços se revelam infrutíferos, decide-se por contratar um freelancer, que não é outro senão Mário Machado, líder dos Hammerskins. Mas Machado tem os seus próprios planos: ficar com as armas para si e utilizá-las para exterminar ciganos, africanos, judeus, muçulmanos, ucranianos, indianos, paquistaneses, chineses, romenos, brasileiros, cubanos, tobaguenhos, australianos, australopitecos...
Quinta da Fonte Break - A série acompanha dois irmãos ciganos que se escapam da Quinta da Fonte. Porém, um grupo de seguranças de uma discoteca africana sai-lhes ao encalço, com o único fito de capturar os irmãos e trazê-los de volta ao bairro.
A Quinta dos Animais - Adaptação actualizada da fábula de George Orwell, mas em vez de porcos, burros, patos, bois, galinhas e cães, temos ciganos e africanos. Outras espécies de animais, portanto.
Gente que manda nas televisões: do que estão à espera?! É pegar nisto, e já! Eu prometo que não cobro muito pelos direitos de autor...
terça-feira, julho 22, 2008
Mariquices da Bola
Não, nada se superiorizava à bola e àquilo que fazíamos com ela. Nós bebíamos, comíamos e respirávamos futebol: era de dia, tarde, e noite, chovesse ou fizesse sol, fosse onde fosse e com quem fosse. Bola era bola.
Mas, e agora? Agora, infelizmente, os tempos são mesmo outros. Já não existe aquela galhardia de antanho. Hoje em dia, os jogos entre amigos são autênticas sessões de insipidez e covardia. Aquela joie-de-vivre que se observava facilmente em qualquer desafio foi-se. A bola deixou de ser, lamentavelmente, uma prioridade. Os interesses do pessoal agora são outros: família (pffff…), mulher e/ou namorada e/ou amante e/ou gaja-que-estamos-a-tentar-engatar-no-bar-de-alterne-lá-do-bairro, emprego, casa, automóvel, etc. Tudo se impõe, no presente, ao pontapé na redondinha.
Cito-vos só um caso, verdadeiramente sintomático. Dantes, a malta ia em grupo para a praia, mas NÃO era para ir ao banho, NÃO era para se bronzear, NÃO era para ficar a galar as gajas em bikini ou topless: era para jogar à bola. Sim, nós íamos, aos magotes, para a praia no intuito de disputar acirrados encontros, arriscando-nos briosamente a ficar com areia nas partes ou mesmo, por vezes, a invadir a nossa região anal (“Ui, tão bom”, diziam alguns amigos meus quando isso sucedia, mas eu não, porque sou muito homem, embora confesse que uma vez caí de cu e enfiou-se-me um búzio pelo ânus acima, e até nem me soube mal…).
Só que hoje já não se fazem compinchas assim. No caso, bastante remoto, de conseguir angariar gente suficiente que se digne a dar uns meros pontapés na bola, o desenvolvimento da coisa revela-se desastroso: passados meros cinco minutos após o início do desafio (e continuo com o exemplo da praia, mas há outros semelhantes em localizações diferentes), há sempre um choninhas que se lembra de dizer “Ai, já chega deste jogo, estou tão cansado… vou antes passar o protector solar pelo corpo e bronzear-me um bocadinho, depois sigo até à água para mandar um mergulho, e aproveito para passar por aquele chapéu-de-sol, porque está lá uma gaja com um par de tetas que até assusta!”.
E pronto, hoje em dia é sempre assim, já ninguém quer saber das futeboladas. Cambada de maricas…
segunda-feira, julho 21, 2008
Isto é um assalto!
O primeiro gosta de chamar a atenção com um "mãos ao ar!" antes de perpetrar a ladroagem; o segundo é mais subtil, usa eufemismos, artifícios e manhas, não avisa que vai assaltar, mas depois de executado o vandalismo é que tem a lata de afirmar "vá, agora que está em crise, nada de baixar os braços".
Ah, "assaltante desonesto" é por vezes conhecido por outro nome: "político".
domingo, julho 20, 2008
I Will Survive (Versão Nerd...)
sexta-feira, julho 18, 2008
Sequência de Secas (mas mesmo secas, que é para combinar com este Verão...)
- Monhetanismo!
- Quando é que um gajo muita fixe passa a animal e depois a uma rede bancária?
- Quando de bestial passa a besta e de besta passa a BES!
- Qual é o canal mais pró-ressurreição que existe?
- É a Al-Jazia!
- Lance Armstrong só tem um testículo, o esquerdo. Em que partido ele vota?
- No Bollock de Esquerda!
- Se a Catarina Furtado fosse casada com o Tallon, que nome teria o Dança Comigo?
- Lambada Comigo!
quinta-feira, julho 17, 2008
Faça Dieta - O Método Amy Winehouse
Era simpática, boazona e cheiinha, mas não estava satisfeita comigo própria. Por isso, decidi que precisava de uma dieta, e depressa me transformei nisto
ou seja, numa raquítica, esquelética e moribunda cabra! E sou muito, muito mais feliz! Porque o meu método é sem falhas, e vou já revelá-lo depois de mandar um murro no paparazzo que está lá fora com os flashes, esperem só um bocadinho...
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Prontos, já está! Obrigado, minhas amigas. Vou deixar-vos então com a minha receita para a dieta perfeita:
Refeições: o regime deve ser alterado radicalmente. Muitas mulheres obesas são-no porque não mudam os seus hábitos alimentares. Se seguirem os meus conselhos, verão o vosso peso diminuir como a conta bancária de um português da classe média!
Pequeno-almoço - Os nutricionistas afirmam que é a refeição mais importante, e então exigem que tomemos lacticínios, pão, e essas merdas todas. Não podem estar mais errados! O melhor para começar o dia é fumar um cachimbo inteiro com crack!
Almoço - Ao almoço, a opção reside em dois tipos de alimentos. Não, nada de carne ou peixe: os médicos são todos uns filhos-da-puta que nem sequer conseguem tocar no Rock In Rio! Falo, como é óbvio, da cocaína e da heroína. Tudo depende do estado de espírito que se deseja e do tipo de ressaca que se quer apanhar. Se as amigas pretendem um estado de relax, o meu conselho é a heroína; se, pelo contrário, o vosso objectivo é ganhar pica, então nada melhor do que snifar umas linhas de coca.
Jantar - Os especialistas têm por hábito afirmar que ao jantar as refeições devem ser leves. Por esta vez, estão certos! Mas nada dessas mariquices de saladinhas: o repasto perfeito para uma refeição nocturna é o cannabis. Uns 5 ou 6 charros durante a noite fazem mais pelo nosso corpo e pelo nosso espírito do que vitaminas, proteínas, fibras e todas essas coisas manhosas.
Exercício físico: tal como o regime alimentar, o exercício é parte fundamental para quem quer perder peso! Mas cuidado, há para aí muito charlatão! Se querem perder peso, nada de corridas, caminhadas, ginásios... Não! Se tiverem oportunidade, façam como eu: dêem muitos concertos, mesmo que ninguém perceba nada daquilo que vocês cantam, sobretudo se estiverem pedradas (basta seguir o que aconselhei atrás no tópico das refeições). Só o levar o microfone à boca e exercitar os lábios far-vos-á perder calorias que nem putas!
E por falar em putas, as relações sexuais são outro dos elementos necessários ao combate das tão indesejáveis gorduras. Peguem no primeiro gajo giro que encontrarem, droguem-no, atem-no à vossa cama, ponham-lhe uma ou duas linhas de coca sobre o peito, aspirem aquilo e depois é saltar, que nem malucas, em cima dele.
Por último, um exercício que eu aprecio muito e que as amigas podem também seguir é o de dar porrada nos jornalistas. Além de tonificar os músculos, diverte, e isso é importante porque, prontos, a dieta não tem de ser um suplício, pode ser uma actividade lúdica.
Vá, minhas amigas: despeço-me agora, certa de que, com o meu método, conseguirão perder peso rapidamente. E comprem os meus discos, porque esta dieta exige muito guito! Obrigada e adeus!"
quarta-feira, julho 16, 2008
Dantes, a culpa era sempre do cigano...
O caso Quinta da Fonte tem suscitado as reacções mais diversas. Algumas vozes insurgiram-se contra as condições sociais vividas no bairro, que praticamente se tornou num gueto cigano/africano, isolado das restantes comunidades.
Concordo com esta visão. O problema da Quinta da Fonte reside nessa distância quase intransponível, que a separa do resto do país, por que não dizer, do mundo! Mas há solução, e ela não passa, como defendem alguns, pelo abandono nem da comunidade cigana nem da comunidade africana! Não! Devem manter-se ambas no bairro…
…e se possível, toca a aproveitar e mande-se para lá os ucranianos, os monhés e os chineses. Pronto, assim fica tudo resolvido. Ao menos, só se estraga um bairro…
terça-feira, julho 15, 2008
Eu queria era uns assim!...
São lindos, não são?!?! Também acho...
segunda-feira, julho 14, 2008
Um chip para mim, e outro para ti (seguido de iQuê?)
Onde é que isto vai parar? Não demorará muito para andarmos, todos nós, com chips embutidos. E estou mesmo a ver que, um dia, algum espertalhão se lembrará de pôr chips nos... computadores!
(também era só o que faltava...)
Outra moda chatinha, não sei se relacionada com a dos chips, é a do iQualquercoisa. A Apple elaborou o iPod, o iPhone, o iBook, o iTunes, o iKea (esta é só para ver se vocês estão atentos!) e mais não sei o quê... Para quando a invenção de um iChip que dê acesso a um iPorn para a malta se poder divertir com o iPénis? Isto é que seria uma iCoisa útil...
domingo, julho 13, 2008
(Falta de) Orgulho Gay
Mais de 100 pessoas?!?! Um gajo vai a marchas em Berlim, e apanha com dezenas de milhares de indivíduos, indivíduas e mistos a desfilar; o mesmo ocorre em São Paulo; Amesterdão; Nova Iorque; até em Telavive as ruas ficam cheias de confettis, lantejoulas e parafernália diversa usada pelas minorias sexuais...
Mas no Porto, pelos vistos, são só mais de 100... isto não é uma marcha gay, isto é uma mariquice! Há mais gays num treino do Benfica ali no Seixal do que nesta marcha do Porto! Parece-me é que os gays nortenhos não têm lá muito orgulho da sua condição, e por isso baldam-se à festarola...
...que paneleirecos!
sábado, julho 12, 2008
Rescaldo
- Ó pá, o som estava uma porcaria! Então não é que se percebia tudo o que o gajo cantava?!?!
sexta-feira, julho 11, 2008
Piada estúpida, seca, ofensiva e politicamente incorrecta
(peço desculpa)
quinta-feira, julho 10, 2008
Soltura!
No entanto, a minha fantástica presença de espírito permite-me tirar partido desta ocorrência: todas as vezes que me vejo necessitado de sentar o rabinho no grande camião de porcelana, aproveito para acompanhar essa evacuação física de uma evacuação mental. Isto quer dizer que, à semelhança dos meus intestinos, que expulsam tudo o que os incomoda na forma de uma substância castanha (bem, mais ou menos...) e sólida (hmmm... mais ou menos...), o meu cérebro obriga-me a debitar, na forma de palavras faladas, tudo o que o chateia. E, assim, gera-se uma espécie de dança psicossomática, na qual a mente acompanha o corpo e o corpo acompanha a mente. O que acontece é nada mais nada menos do que isto (perdoem-me a imagem que se segue, mas tenho de ser preciso e rigoroso na descrição): enquanto se processa o alívio intestinal, desato, entre dentes, a proferir o alívio mental, na forma de "cabrão do Bush", "sacana do Sócrates, da Ferreira Leite, do Jerónimo, do Portas e do Louçã", "e lá vai mais um lampião", "e um dragão", "afoga-te, ó José Mourinho", "snifa isto, Amy Winehouse" e outros impropérios afins.
Eu sei, eu sei: isto é nojento (a parte do alívio intestinal, entenda-se), mas da mesma forma que não há cu que aguente - e o meu já não aguenta muito -, também não sou capaz de suportar certas personalidades, e portanto estas ocasiões servem precisamente para eu poder dar-me a exercícios de catarse, dos quais saio mais leve e mais livre. Além disso, é a única maneira que conheço de tornar divertida a actividade cagatória, isso se exceptuarmos aquelas brincadeiras parvas, que se tinham quando éramos crianças, de meter as fezes dentro de sacos para depois os atirarmos à residência do presidente da junta de freguesia. (O quê, vocês nunca fizeram isto?!!? Shame on you!!!!)
E agora despeço-me, pois tenho de ir de novo ao W.C. Aiiiiiiiiiiiii! :(
quarta-feira, julho 09, 2008
É p'rá amanhã (bem que podia ser hoje)!
Bem sei que há gente pessimista, gente que anda há anos, até mesmo séculos, à espera do Dia do Juízo Final, do Armagedão, do Apocalipse, do Fim do Mundo… Ora, eu acho que já não há motivos para tanta má-onda, pois a redenção chegou na forma do fim dos Delfins. Já não é necessária uma segunda vinda de Cristo: o mundo está salvo e os nossos ouvidos também. Aliás, perdoe-se-me a inconfidência, mas os meus tímpanos, quando souberam da notícia, trataram logo de organizar uma orgia na trompa de Eustáquio (eles bem quiseram que tivesse lugar na trompa de Falópio, mas a verdade é que não sou gaja, portanto não possuo uma).
Mas não sou só eu a delirar: os músicos também já não terão vergonha de ser músicos, uma vez que deixarão de ser colegas dos membros dos Delfins. Quanto aos melómanos, já poderão novamente dizer que a música é a mais elevada expressão do espírito humano, algo impossível de argumentar quando se sabia que os Delfins também faziam música, ou pelo menos algo parecido.
A verdade é que, partir de amanhã, dá-se o início de uma nova era, pois há menos uma banda de Cascais a mandar canções da treta para o mercado. É o Jardim do Éden que se nos revela, todo um paraíso que se apresenta para nosso deleite. Ahhh, como a vida é bela...
terça-feira, julho 08, 2008
Injustiça poética na sexualidade masculina!
Apesar de persistirem certas lacunas no estudo (a masturbação, na impossibilidade do sexo a dois, pode funcionar como antídoto? E se sim, quantos pessegueiros deve um tipo esgalhar por semana? Cinco? Dez? Mais de duzentos e trinta?), o que veio a lume já é muito preocupante. Eu não sabia da existência de uma alegada "quota da queca", em que acima de um dado número - mais de uma vez por semana - está tubo bem e abaixo desse número - menos de uma vez por semana - se fica com a mesma potência masculina de um José Castelo Branco.
Se isto é mesmo assim, tenho apenas a dizer que se trata de algo extremamente injusto! Porquê? Bem, porque, como em tantas áreas da vida, os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres! Não perceberam? Tudo bem, eu explico: quem é rico, ou seja, quem afinfa no berbigão mais do que uma vez por semana, não corre riscos de perder a capacidade de varejamento. No fundo, é a máxima do "dinheiro chama dinheiro" transportada para a sexualidade: quem dá muitas quecas está em boa posição para continuar a mandar traulitadas ao longo da vida. Porém, quem é pobre, ou seja, quem molha o pincel menos de uma vez por semana, irá muito provavelmente ficar mais pobre ainda e perder as poucas qualidades halteropichísticas (de halteropichismo, isto é, levantamento da picha) que ainda possui. Se isto não é uma injustiça, então não há injustiças!
Soluções para o problema? Pá, tenho algumas, uma vez que as coisas não podem ficar como estão. Defendo a queca bissemanal para todos, que é para uns não se ficarem a rir enquanto outros olham macambúzios para a pequena minhoca que insiste em não levantar a cabeça. Defendo, ainda, um sistema de rotatividade que permita aos mais necessitados terem acesso às mulheres/namoradas/companheiras/amantes dos mais abastados, por um período nunca inferior a três meses. E defendo, por último, subsídios na forma de viagra e outros estimulantes a quem, por infortúnio do destino, esteja já a padecer das agruras da disfunção eréctil.
Penso serem excelentes medidas e julgo poderem potenciar uma maior justiça social e sexual. Afinal, o futuro dos nossos paus encontra-se nas nossas mãos e é bom fazermos algo por eles agora, caso contrário os danos podem revelar-se terríveis. E fico-me por aqui. Reflictam na minha mensagem enquanto vou ali ter com a brasileira da pastelaria, é que esta semana ainda estou em branco! Tchau!!!!
segunda-feira, julho 07, 2008
É nestas pequenas coisas que se vê a verdadeira amizade...
Foi um momento tão bonito… e nem cheirou muito mal.
domingo, julho 06, 2008
Amarelos e perigosos
- Um canário com uma metralhadora!
- O que também é amarelo e perigoso?
- Um chinês com uma metralhadora!
- E o que é ainda mais amarelo e perigoso?
- Um chinês com um canário!
(que estupidez, porra...)
sexta-feira, julho 04, 2008
Eu não ouvi isto!...
“O PS é o partido mais sexy de Portugal. Os lábios grossos do António Guterres excitavam-me porque faziam lembrar uma vagina, o José Sócrates excita-me porque tem cara de cu!”
Ainda estou é para saber se isto foi um comentário de apoio ou, pelo contrário, de oposição ao PS…
quinta-feira, julho 03, 2008
A Época do Defeso
Uma das coisas que me atrai na época do defeso é, claro, a dança das contratações. Todos - mas mesmo todos! - os dias sai nos jornais, nas televisões, nos sites, nos blogues e nas rádios uma catadupa variada de notícias que garantem a contratação do jogador a, b ou c por parte de um clube, em particular um dos chamados três grandes do nosso futebol. Por vezes, o número de supostas aquisições pelo mesmo emblema é tal que julgamos ter esse clube contraído a política de formar 3 ou 4 plantéis em simultâneo. Só na última 3ª feira, por exemplo, fiquei a saber por um blogue que o Porto havia contratado 5 laterais-direitos; num jornal, falava-se que 14 jogadores africanos tinham assinado pelo clube das Antas; na rádio, escutei eu o Pinto da Costa afirmar que se havia deslocado ao Brasil no sentido de trazer de lá mais 9 craques e umas 15 a 20 prostitutas brasileiras.
Enfim, o rol de nomes a rodar durante a época do defeso é tal que desconfio do seguinte pormenor: os jornalistas desportivos metem em papelinhos os nomes de todos os jogadores do mundo e enfiam-nos numa tômbola; noutra, colocam 3 bolas de pingue-pongue gravadas com "Sporting", "Benfica" e "Porto"; depois fazem-nas girar, abrem a dos papelinhos, retiram um, lêem-no, abrem a das bolinhas, retiram uma, lêem-na e depois publicam a combinação nos jornais e restantes órgãos de comunicação. E os adeptos ficam contentes ou tristes, isto dependendo da qualidade dos nomes em questão. Por exemplo, se na lotaria calha um "Ronaldinho Gaúcho [papelinho] no Benfica [bolinha]", facto que é depois publicado, os adeptos lampiões ficam excitados e os dirigentes encarnados também; se calha um "Petit [papelinho] no Benfica [bolinha]", os adeptos do clube da luz ficam macambúzios, e os dirigentes também, até descobrirem que afinal o Petit já é benfiquista, altura em que dão um tiro na cabeça (deles próprios, infelizmente não na do Petit...).
E, deste modo, o defeso passa-se de uma maneira agradável e divertida. Até começar o campeonato e se chegar à conclusão que talvez tivesse sido melhor os jornalistas noticiarem qual clube comprou qual árbitro...
quarta-feira, julho 02, 2008
Teste do raio que me parta!
E o teste armou-se ainda mais em parvo e resolveu dar-me a seguinte resposta:
Você é uma cara-metade Distraída:
Ninguém duvida que você goste da pessoa com quem tem uma relação. Porém, você tem tendência para ser uma pessoa desligada e por vezes mesmo distante. Descura os detalhes e não memoriza momentos-chave da relação.
Ora, quem é que este teste pensa que é? Não me conhece de lado nenhum e vai de me chamar distraído?! Devo dizer, em minha defesa, que a distracção é apenas uma das muitas propriedades que possuo enquanto cara-metade! É que também sou desastrado, preguiçoso e desorganizado, e tanto ou mais do que sou distraído! Destarte, por que razão olhou o teste mais para esta do que para aquelas? Descobriu ele algo em mim que eu, por distracção, não encontrei ainda? Ou é o teste que anda distraído?
Bom, distracções à parte, façam também vocês isto e depois digam o que vos dá. Mas vejam lá, não se distraiam...
terça-feira, julho 01, 2008
Gente porca merece medidas porcas
Digo isto porque ainda há pouco tive necessidade de inventar um desses esquemas. A coisa passou-se assim: estava num centro comercial quando me deu vontade de ir à casa-de-banho mictar. Procurei os sinais com a indicação dos lavabos e lá fui, certo de ir aliviar-me. Abri a porta, escolhi um dos muitos urinóis desocupados, baixei a braguilha, apalpei por entre os boxers, saquei do instrumento e vá de mudar a água às azeitonas. Cerca de quarenta segundos depois, e soltados os últimos pinguinhos, enfiei o pirilovski para dentro, fechei a braguilha e dirigi-me ao lavatório no sentido de limpar as mãos. Ora, enquanto assim procedia, chegou um indivíduo, também ele aflito. Como não sou gay, e porque continuava a lavar as mãos, não olhei para o senhor, mas pude aperceber que se aliviava com brio (aqueles "ahhhhh" não enganavam...). Todavia, foi quando passei para o secador das mãos que se deu a supresa desagradável. O indivíduo cessou a mictagem (pling, pling!), fechou a braguilha (rrrrrip!) e desatou a correr para fora dos lavabos sem sequer esboçar a mínima vontade de lavar as manápulas!
Fiquei, naturalmente, indignado! Para mostrar essa indignação, peidei-me, mas o tipo já não se encontrava nas imediações, logo não escutou o foguete. Decidi então formular um plano, já que as coisas não podiam ficar assim! Tinha de dar àquele senhor uma tal lição que nunca mais se lembraria de abandonar um W.C. sem limpar as mãos. Saí, pois, dos lavabos, já com as mãos sequinhas (a higiene antes de tudo, caraças!) e pus-me à procura do energúmeno em questão. Não demorei muito a encontrá-lo, visto as minhas capacidades detectivescas serem excepcionais, tão excepcionais ao ponto de me permitirem achar a cabeça de um alfinete no meio de uma pilha de cartazes da Cláudia Vieira em lingerie (e, se não achar, só a diversão já vale a pena).
Segui-o pela superfície do centro comercial a uma distância segura, até que observá-lo a entrar num café. Esperei pacientemente do lado de fora, convicto de que ele aguardava alguém. Não me enganei: passados cerca de cinco minutos, uma vistosa trintona surge a caminhar na direcção da mesa em que o javardo se encontrava. Ele levantou-se, cumprimentou a madame, puxou-lhe uma cadeira e sentaram-se ambos. Era então altura de eu agir! Peguei num papel e numa caneta, escrevi umas coisitas e entrei no café. Cheguei-me junto dos dois, fiz um "psssst" à senhora, entreguei-lhe o papel e pedi-lhe que o lesse em voz alta, suficientemente alta para ser escutada por todos quantos estivessem ali, naquele espaço. Ela ainda olhou para mim com aquele ar de "que raios quer este maluco?", mas lá consentiu. Começou então a ler: "Declaro que o senhor sentado diante de mim é um badalhoco, pois esteve a urinar na casa-de-banho dos homens e saiu de lá sem lavar as mãos. Nem água, nem sabonete, nada! Saiu de lá com as patas a cheirar a piçum e nem o mínimo arrependimento mostrou. E, além disso, parece que é admirador do José Sócrates!"
Não é preciso ser adivinho para saber o que ocorreu a seguir: pandemónio! O gajo enfiou-se, envergonhado, na cadeira; a gaja levantou-se e foi-se embora, não sem antes lhe aplicar um golpe de mala nos cornos; os outros clientes fitavam-no com ar de nojo e abanavam, com desprezo, a cabeça; um dos empregados chegou com um sabonete numa bandeja, entregou-o ao javardo e apontou-lhe a direcção do lavatório; e eu, bom, eu ria-me sardonicamente enquanto tudo isto se dava.
Sou um cabrãozorro? Sim, sou. Mas ao menos lavo as mãos após urinar, e todos deviam fazer o mesmo. Aquele gajo, por exemplo, não mais esquecerá este episódio. E vocês aprendam comigo, pois isto é que é ser um cidadão interventivo.