quinta-feira, junho 24, 2010

A televisão que eu gosto de ver


Por mais anos que viva, jamais terei capacidade para compreender o porquê de certas pessoas adorarem, mesmo idolatrarem, séries cuja qualidade se aproxima de um remate do Yannick Djaló que passa a 500 quilómetros da baliza. O culto que rodeia programas como Bost, que é uma losta, House, 24, as diversas franchises do CSI, tal como os seus diversos clones, é algo que não entendo. Basta ver 5 minutos - 5 minutinhos apenas de qualquer uma destas séries - para desejar que me cortem o pescoço e me deitem alcatrão pela ferida aberta!

Já estou a ouvir as vossas objecções, vis fãs de séries da treta: "Então tu, que só estás bem é a dizer mal, o que é que gostas de ver na caixinha que mudou o mundo?"

Eu, como homem que sou, tenho gostos simples. Desde que os canais passem futebol e gajas nuas, por mim está tudo bem. Graças ao campeonato do mundo, a profusão de espectáculos futebolísticos tem sido mais do que suficiente; de gajas nuas é que ainda há um nítido défice, sobretudo tendo em conta que não assino nenhum dos canais mais ricos nesse aspecto, como a Hustler ou a Playboy TV. Enfim, choro ainda - e todo o macho digno desse nome chorará comigo, estou convicto - a ausência do célebre canal 18, que tantos momentos de beleza carnal me proporcionou. Isso e ter-me ensinado espanhol é algo a que ficarei eternamente grato.

Órfão de nudez explícita (salva-se a honrosa excepção do Fashion TV das 11 à meia-noite, que lá vai mostrando umas mamocas jeitosas), tenho de me virar para outro tipo de programas. E é aqui que os meus gostos simples se tornam um tudo-nada mais elaborados: passar pelo VH1 Rocks e pelo Mezzo (sim, gosto simultaneamente de heavy metal e de música erudita, qual é o problema?), ver o Family Guy, o South Park, o American Dad, o Ren & Stimpy, o Happy Tree Friends e também os velhinhos Simpsons, acompanhar um ou outro episódio do Dexter, que é das poucas séries norte-americanas que não está com mariquices, um ou outro episódio do Castle, do Weeds, do Californication e, claro, os programas da Nigella, que são a única razão que me faz sintonizar na SIC Mulher. Isso e as mamas da Adelaide de Sousa. Depois, há as britcoms, de que eu sou particular fã, e documentários como os que dão no Odisea, no História, no Discovery, no NGC HD e afins. Gosto muito, por exemplo, de ver os chimpanzés-pigmeu macho a mocar uns com os outros, e só tenho pena de o inquisidor-mor do reino, o João César das Neves, não estar ao meu lado de forma a perceber que a homossexualidade é sem dúvida uma coisa natural, tão natural quanto uma pessoa normal ter vontade de se chegar junto dele, João César das Neves, e rebentar-lhe a boca toda ao pontapé.

E vocês, o que é que gostam de ver? Digam, assumam-se: a primeira pessoa que responder "CSI!", "Lost!", "House!", "Prison Break!" ou semelhantes arrisca-se é a levar uma resposta mais torcida...

3 comentários:

Rita disse...

Para que conste "Lost" e "Prision Break" já acabaram. Tu não me digas que não gostas de ver as Donas de casa "descompensadas"?
Eu cá é mais bolos tipo Contacto, os manos Winchester e Ossos...
Jokas

Peter of Pan disse...

Já acabaram?!?! Então por que é que ainda passam na TV?!

A 3ª série das donas de casa não era mázinha. E elas são bem boas...

Essa dos manos Winchester é aquela coisa do Sobrenatural?! A gaja também gosta (porque será?!). Eu passo!

Maya disse...

Waking the dead. Sim, é uma espécie da americana Cold Case, mas melhor. Pá, perco-me com o british accent. Aliás, gosto de todas as séries britânicas. Acho.