Num mundo ideal, além de o Sporting ser campeão a cada fim de semana, todas as opiniões sobre qualquer coisa seriam elaboradas por Joana Amaral Dias. Infelizmente, este mundo real não é ideal, e só isso explica que, em vez da Joana Amaral Dias, seres como o Marcelo Rebelo de Sousa, o Luís Freitas Lobo, o José Adelino Maltez e tantos, tantos outros, tenham direito de antena: se as coisas fossem feitas como deve ser, só à Joana seria permitido vir à televisão falar sobre política, futebol, livros e, por que não?, apresentar-nos uma receita de arroz malandrinho.
E porquê?! Porque a Joana Amaral Dias é a única comentarista que liberta os telespectadores. Quando há um programa qualquer como, por exemplo, a Quadratura do Círculo, o telespectador, caso não tenha mais nada para fazer ou queira mesmo gramar aqueles estarolas, fica inevitavelmente preso às opiniões do Pacheco Pereira, do Lobo Xavier ou do António Costa. Que, também inevitavelmente, são todas opiniões de merda. Mas com a Joana não há esse risco: diga ela o que disser, veicule ela a opinião que veicular, seja essa opinião boa ou má, nenhum telespectador presta atenção, preso que está pela figura da rapariga. É isto que é tão refrescante quando a Joana Amaral Dias aparece na televisão: podermos ver a imagem pelo puro prazer de vermos a imagem, e aposto que o Georges Didi-Huberman, um dos mais afamados pensadores da Imagem, concordaria comigo se reflectisse a sério em lugar de escrever aquelas macacadas que escreve.
A Joana é, pois, uma espécie de bálsamo que inunda, de quando em vez, os nossos canais televisivos. E se ainda há gente a pedir por um Salazar em cada esquina, o que eu pedia, para tornar este mundo um mundo melhor, para aproximar este mundo real naquele mundo ideal de que falava no início, era uma Joana Amaral Dias em cada canal de televisão. Isto é que era sensato!
E porquê?! Porque a Joana Amaral Dias é a única comentarista que liberta os telespectadores. Quando há um programa qualquer como, por exemplo, a Quadratura do Círculo, o telespectador, caso não tenha mais nada para fazer ou queira mesmo gramar aqueles estarolas, fica inevitavelmente preso às opiniões do Pacheco Pereira, do Lobo Xavier ou do António Costa. Que, também inevitavelmente, são todas opiniões de merda. Mas com a Joana não há esse risco: diga ela o que disser, veicule ela a opinião que veicular, seja essa opinião boa ou má, nenhum telespectador presta atenção, preso que está pela figura da rapariga. É isto que é tão refrescante quando a Joana Amaral Dias aparece na televisão: podermos ver a imagem pelo puro prazer de vermos a imagem, e aposto que o Georges Didi-Huberman, um dos mais afamados pensadores da Imagem, concordaria comigo se reflectisse a sério em lugar de escrever aquelas macacadas que escreve.
A Joana é, pois, uma espécie de bálsamo que inunda, de quando em vez, os nossos canais televisivos. E se ainda há gente a pedir por um Salazar em cada esquina, o que eu pedia, para tornar este mundo um mundo melhor, para aproximar este mundo real naquele mundo ideal de que falava no início, era uma Joana Amaral Dias em cada canal de televisão. Isto é que era sensato!
2 comentários:
O que tu queres sei eu! "Conversa", mas eu não estou "pra dála" !!!
Por acaso acho a senhora muito pedante, irritante e outras coisas acabadas em "ante"! Por mais estéticamente apelativa que seja... esses handicaps são fortemente penalizadores... logo, viro de canal!
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