Esta noite, fui brindado com um sonho intrigante: encontrava-me eu muito bem disposto, debaixo de água, aparentemente sem necessidade de respirar, a cortar um queijo. E se julgam que a coisa é estranha, esperem só, pois piora. Cortava eu o queijo, uma fatia, duas fatias, três fatias e aparece junto de mim um peixe, naquele seu jeito de peixe, isto é, abanando o seu rabo de peixe e dando às suas barbatanas de peixe. O peixe, com a sua cara de peixe, olha para mim, olha para o queijo, faz um compasso de espera como só os peixes sabem fazer e limita-se a exprimir um "tss, tss", acompanhado de umas bolhinhas; de seguida, dá meia volta e vai-se embora à sua vida de peixe. Era como se o cabrão do peixe me estivesse a dizer que eu estava a cortar mal o queijo; ele, um mero peixe, que nunca deve ter visto um queijo na puta da vida, a mandar bitaites como se fosse um reformado mirone a opinar acerca de um remendo de alcatrão na estrada.
Normalmente, os psiquiatras descortinam significados nos sonhos, mas eu não consigo encontrar nenhum neste. Também não sou psiquiatra, é verdade, mas duvido até que o dr. Freud conseguisse ver algum sentido aqui. A única mensagem que um sonho deste tipo parece passar é "afasta-te das drogas, meu anormal, senão vais ter sonhos destes para o resto da tua vida", o que seria excelente CASO EU REALMENTE ME METESSE NA PASSA, o que não é de modo algum a verdade. Tirando as ocasiões em que me sento ao sofá para ver um jogo do Sporting, sou uma pessoa absolutamente lúcida e livre de qualquer tipo de substância estupefaciente. Portanto, continuo sem perceber qual foi a deste sonho. Cabrão do peixe, pá!...
Normalmente, os psiquiatras descortinam significados nos sonhos, mas eu não consigo encontrar nenhum neste. Também não sou psiquiatra, é verdade, mas duvido até que o dr. Freud conseguisse ver algum sentido aqui. A única mensagem que um sonho deste tipo parece passar é "afasta-te das drogas, meu anormal, senão vais ter sonhos destes para o resto da tua vida", o que seria excelente CASO EU REALMENTE ME METESSE NA PASSA, o que não é de modo algum a verdade. Tirando as ocasiões em que me sento ao sofá para ver um jogo do Sporting, sou uma pessoa absolutamente lúcida e livre de qualquer tipo de substância estupefaciente. Portanto, continuo sem perceber qual foi a deste sonho. Cabrão do peixe, pá!...
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