O que têm em comum estes três jogadores seminus? Dois são Pintos, e os três já passaram pelo SCP. E conseguiria eu meter aqui uma imagem mais gay do que esta?! Sim, conseguiria, não me testem...
É triste quando algo com um passado tão glorioso e uma história tão relevante e significativa vive hoje momentos de desgraça, com conflitos abertos e a possibilidade iminente de uma bancarrota. Mas chega de falar na Grécia. Atentemos antes no Sporting, uma instituição com um passado tão glorioso e uma história tão relevante e significativa que vive hoje momentos de desgraça, com conflitos abertos e a possibilidade iminente de uma bancarrota. Hã?! Pois...
O Sporting é o clube mais bipolar do mundo. Num dia jura-se aos santinhos que o treinador é para ficar (só faltou um "Domingos forever" - onde é que eu já vi isto?!), no dia imediatamente a seguir, prega-se com ele no olho da rua (onde é que eu também já vi isto?!). Eu começo a achar que as estratégias do Sporting são decididas na base seguinte: mete-se uma série de opções, escritas em papelinhos posteriormente dobrados, para dentro de uma tômbola, gira-se a tômbola e depois retira-se um papelinho. O que sair dali, é o "projecto" para os próximos dois meses. Ontem, a direcção do Sporting resolveu ir à tômbola e retirou o papelinho que dizia "despedir o treinador". Assim foi. E depois, para ocupar o lugar vago, recorreu a outra tômbola que contém só nomes de treinadores, que vão desde o Bobby Robson (já falecido) até ao roupeiro Paulinho, passando pelo Stephen Hawking e pela Imelda Marcos. Quê, acham bizarro terem lá o nome de uma pessoa com fetiche por sapatos? Não achem: lembrem-se que até há muito pouco tempo tivemos um director desportivo com o fetiche dos fatos. O Sporting também é isto.
E pronto, desta tômbola saiu o papelito com o nome do Sá Pinto que, conta-se à boca pequena, foi tirado não apenas com base na aleatoriedade. Parece que o papelito aviou uma série de outros papelitos para ganhar posição no momento em que a mão do Godinho Lopes se enfiava na tômbola... Seja como for, e qualquer que tenha sido a causa, a consequência está aí: Sá Pinto é o actual treinador do SCP. O que torna todo o clube em algo ainda mais surreal, pois levou-se ao extremo a ideia de que, quando as coisas correm mal, é preciso dar um murro na mesa. Sá Pinto, pá...
Confesso que ainda estou a reagir aos acontecimentos. Não me agrada muito ver o Sporting transformado num murro das lamentações, nem acho que tenha sido um upgrade assim tão vistoso termos, em poucas semanas, passado da papa Cerelac para a batata a murro, e já se sabe que, quem não comer, terá o Sá Pinto para lhe aviar na marmita. Vai ser só afiambrar, vai (ok, já chega de trocadilhos culinários).
Porém, quer goste, quer não, o Sá Pinto passa a ser o meu comandante-em-chefe. E isto tem que se lhe diga. Habituar-me à ideia, penso eu, não vai ser difícil: complicado mesmo será, cada vez que o Sporting perder ou me chatear a cabeça, eu resistir a querer partir a boca ao treinador!
Só mais duas coisas: primeiro, devo dizer que aquilo de que o Sporting precisava era de pontos, não de Pintos. Segundo, e estando nós hoje no dia em que se celebra o enamoramento, acho que é de mau tom o Sporting assumir uma relação com alguém tão afamado pela sua conduta, digamos, mais física. É como se estivesse a dizer "quanto mais bates, mais gosto de ti". Não é exactamente, creio, a melhor das mensagens para o dia de S. Valentim...
O Sporting é o clube mais bipolar do mundo. Num dia jura-se aos santinhos que o treinador é para ficar (só faltou um "Domingos forever" - onde é que eu já vi isto?!), no dia imediatamente a seguir, prega-se com ele no olho da rua (onde é que eu também já vi isto?!). Eu começo a achar que as estratégias do Sporting são decididas na base seguinte: mete-se uma série de opções, escritas em papelinhos posteriormente dobrados, para dentro de uma tômbola, gira-se a tômbola e depois retira-se um papelinho. O que sair dali, é o "projecto" para os próximos dois meses. Ontem, a direcção do Sporting resolveu ir à tômbola e retirou o papelinho que dizia "despedir o treinador". Assim foi. E depois, para ocupar o lugar vago, recorreu a outra tômbola que contém só nomes de treinadores, que vão desde o Bobby Robson (já falecido) até ao roupeiro Paulinho, passando pelo Stephen Hawking e pela Imelda Marcos. Quê, acham bizarro terem lá o nome de uma pessoa com fetiche por sapatos? Não achem: lembrem-se que até há muito pouco tempo tivemos um director desportivo com o fetiche dos fatos. O Sporting também é isto.
E pronto, desta tômbola saiu o papelito com o nome do Sá Pinto que, conta-se à boca pequena, foi tirado não apenas com base na aleatoriedade. Parece que o papelito aviou uma série de outros papelitos para ganhar posição no momento em que a mão do Godinho Lopes se enfiava na tômbola... Seja como for, e qualquer que tenha sido a causa, a consequência está aí: Sá Pinto é o actual treinador do SCP. O que torna todo o clube em algo ainda mais surreal, pois levou-se ao extremo a ideia de que, quando as coisas correm mal, é preciso dar um murro na mesa. Sá Pinto, pá...
Confesso que ainda estou a reagir aos acontecimentos. Não me agrada muito ver o Sporting transformado num murro das lamentações, nem acho que tenha sido um upgrade assim tão vistoso termos, em poucas semanas, passado da papa Cerelac para a batata a murro, e já se sabe que, quem não comer, terá o Sá Pinto para lhe aviar na marmita. Vai ser só afiambrar, vai (ok, já chega de trocadilhos culinários).
Porém, quer goste, quer não, o Sá Pinto passa a ser o meu comandante-em-chefe. E isto tem que se lhe diga. Habituar-me à ideia, penso eu, não vai ser difícil: complicado mesmo será, cada vez que o Sporting perder ou me chatear a cabeça, eu resistir a querer partir a boca ao treinador!
Só mais duas coisas: primeiro, devo dizer que aquilo de que o Sporting precisava era de pontos, não de Pintos. Segundo, e estando nós hoje no dia em que se celebra o enamoramento, acho que é de mau tom o Sporting assumir uma relação com alguém tão afamado pela sua conduta, digamos, mais física. É como se estivesse a dizer "quanto mais bates, mais gosto de ti". Não é exactamente, creio, a melhor das mensagens para o dia de S. Valentim...
1 comentário:
"Não me agrada muito ver o Sporting transformado num murro das lamentações" ahahhaah que pérola.
Saudações desportivas. Todos os clubes têm estas fases mas enquanto houver Sportinguistas também há por definição Sporting.
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