Tenho idade para me lembrar da visita da Cicciolina a Portugal, uma "obra" que os portugueses devem a Natália Correia. Entre outros locais, a actriz porno mostrou as mamas na Assembleia da República, a chamada Casa do Povo. Infelizmente, não consegui encontrar fotos alusivas a esse facto (encontrei só a que reproduzo acima, tirada não sei aonde com não sei quem, num filtro demasiado monocromático para o meu gosto), mas acreditem em mim: eu lembro-me! Foi uma ocasião em que todos os deputados deste país se puseram de pé, se é que me faço entender...
Passaram mais de 20 anos para que naquele local se voltassem a ver pares de mamas. Agora já não tetas estrangeiras, mas sim a bela e boa mamoca lusitana. Foi preciso uma crise para que as meninas portuguesas se despissem de preconceitos, como se a ideia fosse "mais mamas = mais democracia" - será por esta razão que o governo diz que a crise vai valer a pena?
A diferença mais substancial, para além do tamanho do busto (confessem: a nossa tuga dá um baile, em tamanho de mama, à Ilona Staller), está, no entanto, nisto: Cicciolina mostrou as mamas em pleno hemiciclo; a nossa lusitana teve de se contentar em revelar o peito junto da escadaria.
A diferença mais substancial, para além do tamanho do busto (confessem: a nossa tuga dá um baile, em tamanho de mama, à Ilona Staller), está, no entanto, nisto: Cicciolina mostrou as mamas em pleno hemiciclo; a nossa lusitana teve de se contentar em revelar o peito junto da escadaria.
Ora, isto está mal, e comprova que falta realmente fazer a revolução. Se a Assembleia da República quer ser verdadeiramente a Casa do Povo, não pode permitir que estes espectáculos se dêem apenas do lado de fora. À semelhança do que aconteceu com a Cicciolina, são necessárias mamas do lado de dentro. E mais, e mais, porque não nos devemos ficar só pelas mamas. A Assembleia da República só será verdadeiramente representativa do povo quando se tornar uma Assembleia da Repúbica! Portanto, há que invadir o hemiciclo com nudez. Isto só traria vantagens: beneficiaria a liberdade de expressão, tornaria as discussões parlamentares mais interessantes e faria do canal Parlamento uma estação que dá vontade de ver. Isto sim, são coisas pelas quais vale a pena lutar!
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