terça-feira, dezembro 04, 2012

Sufocamento por mamas e o espírito alemão: breve ensaio

Pronto, depois do desabafo à velho de ontem, em que me queixei de dores (que, por sinal, ainda não desapareceram de todo), hoje volto a um tema recorrente: mamas. Tudo porque o site d'A Bola, quando não está a lamber o cu aos lampiões e a denegrir o melhor clube do mundo, lembra-se de dar notícias importantes, como esta: na Alemanha, uma gaja é acusada de tentar matar o companheiro com as próprias mamas. Isto é uma história magnífica, que quase se escreve a si própria. Ainda assim, merece-me dois pequenos apontamentos.

Primeiro, há por aí muita gente a dizer bem do espírito alemão, que são viris, trabalhadores, fortes, corajosos, mas uma análise mais atenta revela que os alemães, na realidade, são uns choninhas. Uns picuinhas. Uns mariquinhas de merda. Recordo que os alemães foram uns tipos que se deixaram levar por um austríaco baixinho de bigode e penteado manhosos, só porque ele gritava alto. "Ah, que voz tem este homúnculo", devem ter pensado os germânicos. "Não percebo muito do que está a dizer, e a quantidade de perdigotos é imensa, oh, mas aquele timbre, aquela potência, ah, acho que até já molhei as cuecas. Sim, sim, pró caraças com die Juden!". Enfim, umas florzinhas, estes alemães. E essa florzice revela-se no episódio atrás noticiado: então não é que o sacana do companheiro da gaja das mamas quer processá-la?!?! Então o mangas leva com um par de mamalhões na tromba e ainda reclama?!?!? Mas os alemães estão parvos, ou quê?

Isto faz a ponte para o meu segundo apontamento. Como é aquele ditado: "dá deus nozes a quem não tem dentes"? Pois... foi isto que aconteceu com o alemão. O trolhas ficou irritado porque, e cito "Fiquei sem conseguir respirar. Devo ter ficado roxo. Não me conseguia libertar e pensei que ia morrer." Pá, eu não sou alemão, nem sei como é que eles gostam de morrer (tenho uma ideia, porém: é de hipotermia nas estepes russas), mas eu não consigo conceber morte mais digna, mais prazenteira, mais divinal, do que sufocado no meio de generosas mamas. Se algum dia eu me for, algo que não está cientificamente provado poder vir a ocorrer, era assim que gostaria de me finar - afogado por um par de tetas. Estou já até a ver os meus amigos a falarem de mim:

Amigo do Peter of Pan: Fosga-se, sabes quem é que quinou?
Outro amigo do Peter of Pan: Não! Quem?
Amigo do Peter of Pan: O Peter of Pan!
Outro amigo do Peter of Pan: Oh! Como foi isso?

Amigo do Peter of Pan: Pá, parece que sufocou no meio de um par de mamas.
Outro amigo do Peter of Pan: Sortudo! Sacana! Afinal compensou ser do Sporting: infeliz na vida, feliz na morte.
Amigo do Peter of Pan: Pois é, vejam lá! Sortudo. Isto do karma...
Outro amigo do Peter of Pan: Isto do karma... 

Pronto, seria assim. Mas aos alemães não cabe isto na ideia. Cambada de palhaços...

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