quarta-feira, setembro 03, 2014

Notas sobre o torcicolo

Acordei às 2h30 da madrugada para ir junto do meu menino, que me chamava sem parar. A interrupção do sono não me incomodou por aí além, mas o torcicolo que assim de repente verifiquei ter-se-me instalado no hardware, esse chateou-me.

Chateou-me porque é um torcicolo. O torcicolo é das lesões mais parvas que podem existir. É tão, mas tão parvo, que nem sequer merece ser chamado de lesão. Uma pessoa cair na rua e fazer uma fractura exposta numa das pernas, isso é lesão. Um gajo andar à porrada e ficar com mazelas nas trombas, isso é lesão. Alguém estar a ver um debate no parlamento e de repente sentir partir-se-lhe o braço, isso é lesão. Agora, acordar a meio da noite com extremas dores no pescoço, isso é o quê?!? É uma valente porra, é o que é!

Porque um torcicolo é, na maior parte dos casos, uma mariquice. Um estudo levado a cabo pela conceituada Universidade do Ensino Superior Politécnico do Cu de Judas (colocar-vos-ia o link aqui, se não tivesse acabado de inventar esta peta!) refere que 80% dos torcicolos dão-se enquanto se está a dormir sossegado no belo do leito, 15% verificam-se a experimentar o Kamasutra sem supervisão adequada e 5% dizem respeito a outras causas, não especificadas no dito estudo (ou seja, não fazem a mínima ideia). 

Quer dizer... que raio de porcaria é esta que quase sempre se apanha enquanto se está no soninho?!?!? Há algo mais ridículo que isto?! Dizer "pá, rebentei um músculo enquanto jogava futebol" não é ridículo e fica sempre bem durante um almoço com colegas de trabalho. Mas afirmar "fiquei com um torcicolo a fazer óó"... Caramba: é ou não é parvo?!?

Raios partam!

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