Num toxicodependente a chegar-se ao pé de mim e dizer "Bacano, bacano, orienta aí uns trocos para eu arranjar lasanha"...
quarta-feira, fevereiro 27, 2013
terça-feira, fevereiro 26, 2013
Depois do raio, chegou Deus
Muitos foram aqueles que viram no raio que caiu em cima da basílica de são coiso um sinal de Deus, descontente com a resignação do Bento XVI.
Eu, claro, não vi nada disso, e tal como a imagem (belíssima, aliás) me mostra, vi apenas no raio que caiu em cima da basílica de São Pedro um raio que caiu em cima da basílica de São Pedro, e podem mandar vir uma armada de teólogos ter comigo que não vou dizer outra coisa.
Até porque Deus, quando quer revelar-se, não é no Vaticano. E não manda um raio. Deus, quando aparece, fá-lo em carne e osso (essencialmente, carne... mas não lhe digam nada, que ele é capaz de levar a mal) e é à cidade dos mafiosos que desce, o que de resto me parece fazer todo o sentido. Ei-lo aqui, para regozijo dos fiéis.
Eu, claro, não vi nada disso, e tal como a imagem (belíssima, aliás) me mostra, vi apenas no raio que caiu em cima da basílica de São Pedro um raio que caiu em cima da basílica de São Pedro, e podem mandar vir uma armada de teólogos ter comigo que não vou dizer outra coisa.
Até porque Deus, quando quer revelar-se, não é no Vaticano. E não manda um raio. Deus, quando aparece, fá-lo em carne e osso (essencialmente, carne... mas não lhe digam nada, que ele é capaz de levar a mal) e é à cidade dos mafiosos que desce, o que de resto me parece fazer todo o sentido. Ei-lo aqui, para regozijo dos fiéis.
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segunda-feira, fevereiro 25, 2013
Escrita criativa para crianças
Fui convidado por um inimigo a dar uma formação de escrita criativa para putos, num barracão a cair aos bocados numa horta comunitária ali para os lados de Ílhavo. Não me apetecia ir, mas fui porque o Sporting perdera com o Estoril e isso dava-me ganas de torturar alguém e a mim próprio. Transcrevo aqui os resultados da sessão.
Escrita Criativa para Putos: uma formação Peter of Pan.
Objectivo: escrever uma redacção em português corrente e contendo os seguintes conceitos: esfíncter, à bruta, idiota, Miguel Relvas.
Textos apresentados ao formador.
1) Texto apresentado por Joana Piegas, 9 anos. Sonha ter um dia dinheiro para comprar uma mala Chanel e espetá-la nas trombas da Pepa.
Gosto muito de passear pela praia com a minha mãe e o meu pai. Não gosto muito que o meu irmão vá, porque ele é muito estúpido e tem sempre ranho a sair do nariz. A minha mãe diz que gosta muito do Miguel Relvas, já o meu pai acha-o um idiota e gostava de lhe rebentar o esfíncter à bruta. Eu não sei o que isso é, mas deve ser bom porque o meu pai ri-se muito, a minha mãe também e o meu irmão começa a chorar. Quando for grande, vou pedir que me rebentem o esfíncter à bruta.
Escrita Criativa para Putos: uma formação Peter of Pan.
Objectivo: escrever uma redacção em português corrente e contendo os seguintes conceitos: esfíncter, à bruta, idiota, Miguel Relvas.
Textos apresentados ao formador.
1) Texto apresentado por Joana Piegas, 9 anos. Sonha ter um dia dinheiro para comprar uma mala Chanel e espetá-la nas trombas da Pepa.
Gosto muito de passear pela praia com a minha mãe e o meu pai. Não gosto muito que o meu irmão vá, porque ele é muito estúpido e tem sempre ranho a sair do nariz. A minha mãe diz que gosta muito do Miguel Relvas, já o meu pai acha-o um idiota e gostava de lhe rebentar o esfíncter à bruta. Eu não sei o que isso é, mas deve ser bom porque o meu pai ri-se muito, a minha mãe também e o meu irmão começa a chorar. Quando for grande, vou pedir que me rebentem o esfíncter à bruta.
2) Texto apresentado por Filipe Gaspacho, 11 anos, o seu desejo é ter um action man que faça a folha aos colegas que lhe batem na escola.
Não sei quem é o Miguel Relvas, porque não vejo televisão, porque o meu pai não deixa, porque a minha mãe só quer ver telenovelas, porque diz que a vida dela é muito infeliz, e o meu pai depois bate-lhe, porque diz que ela é idiota, e a minha mãe responde que o meu pai é frouxo e gosta de meter coisas no esfíncter, e o meu pai bate com mais força, e a minha mãe pergunta se é só aquilo que ele tem para dar, e então o meu pai diz que agora vai ser à bruta, e a minha mãe esconde-se na cozinha e fecha a porta, e o meu pai dá pontapés e consegue abrir a porta, não sei se a televisão tem coisas destas, só sei que depois ficam todos cansados e eu vou-me deitar. Gostava de ter um action man.
3) Texto apresentado por Luís Galo Pinto, 9 anos, quer um dia ser bombeiro no Pólo Norte.
Eu não era para estar nesta aula de escrita criativa, mas os meus pais queriam passar a tarde a fazer amor e não tinham onde me deixar. Então vim para aqui, onde o formador pediu que eu fizesse uma redacção com as palavras esfíncter, à bruta, idiota e Miguel Relvas. E eu fiz. Já está!
4) Texto apresentado por Susana Amplexo, 10 anos, gostava de ser um continente.
Essa canalhada da direita merece todo o mal que lhe suceda. O conservadorismo atroz daquelas mentes, aliado a um neo-liberalismo económico de pacotilha, mas auto-contraditório devido a sustentar-se nos subsídios estatais, atente-se nas ajudas concedidas à banca, deveria provocar de imediato um levantamento da população. As sociedades modernas devem gerir-se por outro género de valores, não aqueles que essa canalha publicita. Eu tenho 10 anos apenas, mas percebo bué desta merda, e o que me apetecia era pedir aos jogadores de râguebi da Samoa para pegarem no idiota do Miguel Relvas e lhe estourassem o esfíncter à bruta, que era para ver se ele deixava aquele sorrivo parvo e aprendia a cantar o Grândola, Vila Morena. Quero ainda aproveitar estas linhas para escrever que o Justin Bieber é lindo de morrer. Justin 4ever, love you.
No fim de contas, o evento acabou por ser um sucesso. Já estou a pensar no próximo, em que vou exortar à elaboração de um escrito com não menos de 5 páginas que andem todas à volta das maneiras como podemos grelhar no espeto benfiquistas e portistas.
Não sei quem é o Miguel Relvas, porque não vejo televisão, porque o meu pai não deixa, porque a minha mãe só quer ver telenovelas, porque diz que a vida dela é muito infeliz, e o meu pai depois bate-lhe, porque diz que ela é idiota, e a minha mãe responde que o meu pai é frouxo e gosta de meter coisas no esfíncter, e o meu pai bate com mais força, e a minha mãe pergunta se é só aquilo que ele tem para dar, e então o meu pai diz que agora vai ser à bruta, e a minha mãe esconde-se na cozinha e fecha a porta, e o meu pai dá pontapés e consegue abrir a porta, não sei se a televisão tem coisas destas, só sei que depois ficam todos cansados e eu vou-me deitar. Gostava de ter um action man.
3) Texto apresentado por Luís Galo Pinto, 9 anos, quer um dia ser bombeiro no Pólo Norte.
Eu não era para estar nesta aula de escrita criativa, mas os meus pais queriam passar a tarde a fazer amor e não tinham onde me deixar. Então vim para aqui, onde o formador pediu que eu fizesse uma redacção com as palavras esfíncter, à bruta, idiota e Miguel Relvas. E eu fiz. Já está!
4) Texto apresentado por Susana Amplexo, 10 anos, gostava de ser um continente.
Essa canalhada da direita merece todo o mal que lhe suceda. O conservadorismo atroz daquelas mentes, aliado a um neo-liberalismo económico de pacotilha, mas auto-contraditório devido a sustentar-se nos subsídios estatais, atente-se nas ajudas concedidas à banca, deveria provocar de imediato um levantamento da população. As sociedades modernas devem gerir-se por outro género de valores, não aqueles que essa canalha publicita. Eu tenho 10 anos apenas, mas percebo bué desta merda, e o que me apetecia era pedir aos jogadores de râguebi da Samoa para pegarem no idiota do Miguel Relvas e lhe estourassem o esfíncter à bruta, que era para ver se ele deixava aquele sorrivo parvo e aprendia a cantar o Grândola, Vila Morena. Quero ainda aproveitar estas linhas para escrever que o Justin Bieber é lindo de morrer. Justin 4ever, love you.
No fim de contas, o evento acabou por ser um sucesso. Já estou a pensar no próximo, em que vou exortar à elaboração de um escrito com não menos de 5 páginas que andem todas à volta das maneiras como podemos grelhar no espeto benfiquistas e portistas.
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quinta-feira, fevereiro 21, 2013
Direito de contraditório: o Piolho
Refastelado estava eu a tomar o pequeno-almoço quando aparece num canal qualquer de notícias um senhor muito indignado com os piolhos, porque eram uma praga, porque davam cabo do couro cabeludo, porque eram pouco higiénicos, porque destruíam as cabeças das nossas crianças, porque isto, porque aquilo. Por mim, tudo bem, mas achei de muito má fé ninguém do canal se ter dignado a falar com um piolho, no sentido de auscultar a sua opinião. Gostam todos muito de falar em direito de resposta, em contraditório, em debate saudável e tudo isso, mas na prática é o que se vê.
Pois eu, que sou muito democrático e gosto de saber as diferentes perspectivas, além de ter uma inclinação para me colocar do lado daqueles que são visceralmente atacados, desde que os atacados não sejam americanos, portistas, benfiquistas e votantes do PSD e do CDS, tudo grupos que merecem ser massacrados de todas as maneiras e feitios, ora, dizia eu que gosto de confrontar os vários pontos de vista, pus-me a caminho e fui entrevistar um piolho. Cá fica a reprodução da conversa altamente produtiva que tivemos.
- Senhor Piolho, bom dia. Penso poder tratá-lo por senhor Piolho, certo?
- Olhe, se quer ser mais exacto, terá de tratar-me por doutor Piolho, pois eu tenho um doutoramento em Antropologia Piolhística pela Universidade Técnica da Seborreia.
- Está bem, doutor Piolho. Já agora, para os que desconhecem, onde fica essa universidade?
- Lá está, é típico de vocês humanos o quase total desconhecimento da vida dos piolhos. A Universidade Técnica da Seborreia é das universidades piolhosas mais conceituadas, estando no 2º lugar do ranking feito recentemente pela consultora LENDEA. Localiza-se no couro cabeludo de um jovem mineiro africano do Serenguéti, Jonah Appiah. Isto o campus, pois o edifício da reitoria teve recentemente de ser mudado para a Nova Zelândia, numa política de expansão da universidade, e ocupa agora a cabeça de uma menina de 5 anos, cujo nome não recordo de momento. Está a apostar-se no futuro, é o que é, e espera-se que toda a universidade seja deslocalizada para a Oceania num prazo não superior a 3 anos.
- Bom, agradeço a sua explicação tão rigorosa. Mas vamos a questões mais prementes.
- Vamos!
- O que lhe pareceu o bloco noticioso hoje relatado na RTP1, em que os piolhos foram claramente atacados?
- Olhe, este é um problema que se repete há já muito tempo. Há uma clara discriminação dos seres humanos face a nós, piolhos. Somos malquistos há séculos, para não dizer milénios. É uma perseguição, uma afronta... olhe, é uma merda!
Pois eu, que sou muito democrático e gosto de saber as diferentes perspectivas, além de ter uma inclinação para me colocar do lado daqueles que são visceralmente atacados, desde que os atacados não sejam americanos, portistas, benfiquistas e votantes do PSD e do CDS, tudo grupos que merecem ser massacrados de todas as maneiras e feitios, ora, dizia eu que gosto de confrontar os vários pontos de vista, pus-me a caminho e fui entrevistar um piolho. Cá fica a reprodução da conversa altamente produtiva que tivemos.
- Senhor Piolho, bom dia. Penso poder tratá-lo por senhor Piolho, certo?
- Olhe, se quer ser mais exacto, terá de tratar-me por doutor Piolho, pois eu tenho um doutoramento em Antropologia Piolhística pela Universidade Técnica da Seborreia.
- Está bem, doutor Piolho. Já agora, para os que desconhecem, onde fica essa universidade?
- Lá está, é típico de vocês humanos o quase total desconhecimento da vida dos piolhos. A Universidade Técnica da Seborreia é das universidades piolhosas mais conceituadas, estando no 2º lugar do ranking feito recentemente pela consultora LENDEA. Localiza-se no couro cabeludo de um jovem mineiro africano do Serenguéti, Jonah Appiah. Isto o campus, pois o edifício da reitoria teve recentemente de ser mudado para a Nova Zelândia, numa política de expansão da universidade, e ocupa agora a cabeça de uma menina de 5 anos, cujo nome não recordo de momento. Está a apostar-se no futuro, é o que é, e espera-se que toda a universidade seja deslocalizada para a Oceania num prazo não superior a 3 anos.
- Bom, agradeço a sua explicação tão rigorosa. Mas vamos a questões mais prementes.
- Vamos!
- O que lhe pareceu o bloco noticioso hoje relatado na RTP1, em que os piolhos foram claramente atacados?
- Olhe, este é um problema que se repete há já muito tempo. Há uma clara discriminação dos seres humanos face a nós, piolhos. Somos malquistos há séculos, para não dizer milénios. É uma perseguição, uma afronta... olhe, é uma merda!
- Mas diga-me, doutor Piolho, como reage às acusações de parasitismo e destruição do couro cabeludo dos humanos?
- Calúnias. Tudo calúnias! Os piolhos não pretendem o fim da massa capilar. E se sugam o sangue de humanos, é porque não é fácil encontrar alimento num ambiente tão pouco próspero. Tudo o que os piolhos querem, tudo o que os piolhos desejam, é tranquilidade e levar as suas vidas calmamente, cuidar das suas lêndeas, enfim, tudo propósitos pacíficos. Mas como respondem os humanos? Com champôs, com pentes finos, com produtos químicos que arrasam colónias inteiras. Ainda se fôssemos nocivos como a caspa, essa sim, uma espécie horrível e que merecia o extermínio, agora nós?! Não há direito.
- Porém, doutor Piolho, tem de reconhecer que a vossa presença causa algum desconforto nos indivíduos hospedeiros...
- Isso são inverdades, falsidades e mentiras!
- Como assim? Nega a comichão? O mau aspecto que causam aos cabelos? A transmissão de doenças, em casos extremos?!
- Falso, falso e falso! O piolho não faz mal a ninguém. O piolho é um bom piolho. O piolho é um ser pacífico e ordeiro. O piolho não merece a má fama que tem.
- Pronto, e ficamos por aqui hoje. Muito obrigado, doutor Piolho, por ajudar a esclarecer algumas questões que rodeiam a piolheira.
- De nada. Já agora, não conhece ninguém com o cabelo para alugar? É que eu e a minha família já estamos fartos da cabeça do Miguel Relvas...
Foi isto. Um dia, ainda entrevisto um tal de treponema pálido.
- Calúnias. Tudo calúnias! Os piolhos não pretendem o fim da massa capilar. E se sugam o sangue de humanos, é porque não é fácil encontrar alimento num ambiente tão pouco próspero. Tudo o que os piolhos querem, tudo o que os piolhos desejam, é tranquilidade e levar as suas vidas calmamente, cuidar das suas lêndeas, enfim, tudo propósitos pacíficos. Mas como respondem os humanos? Com champôs, com pentes finos, com produtos químicos que arrasam colónias inteiras. Ainda se fôssemos nocivos como a caspa, essa sim, uma espécie horrível e que merecia o extermínio, agora nós?! Não há direito.
- Porém, doutor Piolho, tem de reconhecer que a vossa presença causa algum desconforto nos indivíduos hospedeiros...
- Isso são inverdades, falsidades e mentiras!
- Como assim? Nega a comichão? O mau aspecto que causam aos cabelos? A transmissão de doenças, em casos extremos?!
- Falso, falso e falso! O piolho não faz mal a ninguém. O piolho é um bom piolho. O piolho é um ser pacífico e ordeiro. O piolho não merece a má fama que tem.
- Pronto, e ficamos por aqui hoje. Muito obrigado, doutor Piolho, por ajudar a esclarecer algumas questões que rodeiam a piolheira.
- De nada. Já agora, não conhece ninguém com o cabelo para alugar? É que eu e a minha família já estamos fartos da cabeça do Miguel Relvas...
Foi isto. Um dia, ainda entrevisto um tal de treponema pálido.
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terça-feira, fevereiro 19, 2013
Erros que um gajo comete: mostrar videos de Harlem Shake à gaja
Eu: Gaja, já alguma vez viste clipes de Harlem Shake?
Gaja: Eu?! Eu não! O que é isso? Alguma coisa com pretos?!
Eu: Não. É tipo uma flash mob, mas não tem nada a ver com flashes mobes. Mete aí no Youtube que eu mostro-te.
E assim se fez. 20 minutos e vários videos visualizados depois, eis o veredicto:
Eu: Não. É tipo uma flash mob, mas não tem nada a ver com flashes mobes. Mete aí no Youtube que eu mostro-te.
E assim se fez. 20 minutos e vários videos visualizados depois, eis o veredicto:
Gaja: Mas... mas... mas...
Eu: Giro, não é?!
Gaja: Mas... mas... mas que maluquice estúpida é esta?!
Eu: Então, são uns gajos a dançar, mas sem as paneleirices das flash mobs. O tema é sempre o mesmo e os motivos também mas o divertido está na variância que se obtém a partir de uma estrutura bem consolidada, olha lá novamente para aquilo, é sempre um gajo a dançar timidamente, depois há um corte e pimba, abandalha tudo. Fixe, não é?!
Gaja: Tu és doido, esta gente é toda doida e o mundo está irremediavelmente perdido. E se comparas isto a uma flash mob, nem sem mais o que dizer.
Eu: Giro, não é?!
Gaja: Mas... mas... mas que maluquice estúpida é esta?!
Eu: Então, são uns gajos a dançar, mas sem as paneleirices das flash mobs. O tema é sempre o mesmo e os motivos também mas o divertido está na variância que se obtém a partir de uma estrutura bem consolidada, olha lá novamente para aquilo, é sempre um gajo a dançar timidamente, depois há um corte e pimba, abandalha tudo. Fixe, não é?!
Gaja: Tu és doido, esta gente é toda doida e o mundo está irremediavelmente perdido. E se comparas isto a uma flash mob, nem sem mais o que dizer.
Resultado e conclusão: mais um prego no meu caixão. Se a gaja já duvidada da minha sanidade há muito, agora estou irremediavelmente condenado ao desdém. Recuperar disto, nem com 300 dias seguidos a brindá-la com jantares à luz das velas.
Já agora, fiquem com a estúpida cereja no topo do estúpido bolo: alguém editou imagens para fazer um Harlem Shake Sporting, aqui:
Eu ri-me...
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segunda-feira, fevereiro 18, 2013
O que se passa com os materiais?!
Já todos ouvimos falar do conceito de "fadiga dos materiais". E todos sabemos, por via do bom senso, que um exemplar de um objecto que seja bastante usado desgasta-se mais rapidamente do que um exemplar do mesmo objecto que seja menos usado. Isto devia ser científico, certo?
POIS NÃO É!!!!!! É um logro. A tese da fadiga dos materiais não está correcta, e o bom senso não é bom nem senso. A minha experiência de utilizador de materiais tem revelado aspectos bem diferentes. Vejamos:
- Calçado. Todos os meus ténis, sapatos, chinelos e até as minhas mais recentes pantufas desgastam-se primeiro no pé direito do que no esquerdo. Até aqui tudo bem, se eu fosse destro, mas o coiso é que eu sou canhoto. Canhoto! Portanto, utilizo com muito mais frequência e brutalidade qualquer peça de calçado que assente no pé esquerdo do que a que assenta no pé direito. Pontapés em qualquer merda? Pé esquerdo. Abrir e fechar portas quando as mãos estão ocupadas (e quando não estão também. Gosto de desafios)? Pé esquerdo. Dominar um prato ou uma caneca que caem e se preparam para estilhaçar no chão? Pé esquerdo... e uma corrida ao armário das pomadinhas. Tudo pé esquerdo. Então por que diabos as minhas pantufas estão rotas na biqueira e no calcanhar direitos, enquanto a pantufa esquerda está próxima de imaculada? Por que tenho um par de sapatos a ficar sem sola... no sapato direito? Por que tenho uns ténis de jogar à bola rotos do lado direito do pé direito? Expliquem-me lá estas merdas, senhores! Expliquem-me!
- O meu próprio corpo. Já disse que sou canhoto, certo? Portanto, uso mais a mão, o braço, o pé e a perna esquerdos do que os seus especulares direitos. Porém, tenho uma bruta cicatriz nas costas da mão direita fruto de uma queimadela no fogão, tenho o ombro direito em frangalhos por estar constantemente a deslocar-se, dói-me o joelho direito com frequência e ontem torci o pé direito. Ou seja, o lado direito do meu corpo está em muito piores condições comparado ao lado esquerdo, sendo que este é muito mais utilizado e sofre bastante mais do que a contraparte direita. Expliquem-me lá estas merdas, senhores! Expliquem-me!
Portanto, quer-me parecer que ou a teoria da fadiga dos materiais não está bem explicada, ou então há uma conspiração esquisita que tem em mim o seu alvo. Qual das alternativas está certa, desconheço. Mas que isto é tudo estúpido, lá isso é.
POIS NÃO É!!!!!! É um logro. A tese da fadiga dos materiais não está correcta, e o bom senso não é bom nem senso. A minha experiência de utilizador de materiais tem revelado aspectos bem diferentes. Vejamos:
- Calçado. Todos os meus ténis, sapatos, chinelos e até as minhas mais recentes pantufas desgastam-se primeiro no pé direito do que no esquerdo. Até aqui tudo bem, se eu fosse destro, mas o coiso é que eu sou canhoto. Canhoto! Portanto, utilizo com muito mais frequência e brutalidade qualquer peça de calçado que assente no pé esquerdo do que a que assenta no pé direito. Pontapés em qualquer merda? Pé esquerdo. Abrir e fechar portas quando as mãos estão ocupadas (e quando não estão também. Gosto de desafios)? Pé esquerdo. Dominar um prato ou uma caneca que caem e se preparam para estilhaçar no chão? Pé esquerdo... e uma corrida ao armário das pomadinhas. Tudo pé esquerdo. Então por que diabos as minhas pantufas estão rotas na biqueira e no calcanhar direitos, enquanto a pantufa esquerda está próxima de imaculada? Por que tenho um par de sapatos a ficar sem sola... no sapato direito? Por que tenho uns ténis de jogar à bola rotos do lado direito do pé direito? Expliquem-me lá estas merdas, senhores! Expliquem-me!
- O meu próprio corpo. Já disse que sou canhoto, certo? Portanto, uso mais a mão, o braço, o pé e a perna esquerdos do que os seus especulares direitos. Porém, tenho uma bruta cicatriz nas costas da mão direita fruto de uma queimadela no fogão, tenho o ombro direito em frangalhos por estar constantemente a deslocar-se, dói-me o joelho direito com frequência e ontem torci o pé direito. Ou seja, o lado direito do meu corpo está em muito piores condições comparado ao lado esquerdo, sendo que este é muito mais utilizado e sofre bastante mais do que a contraparte direita. Expliquem-me lá estas merdas, senhores! Expliquem-me!
Portanto, quer-me parecer que ou a teoria da fadiga dos materiais não está bem explicada, ou então há uma conspiração esquisita que tem em mim o seu alvo. Qual das alternativas está certa, desconheço. Mas que isto é tudo estúpido, lá isso é.
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
Golpes abaixo da cintura
Ontem, 14 de Fevereiro, foi um dia divertido. Para os distraídos, foi dia de São Valentim, o que significa que muitos só queriam saltar para a cueca de muitas, e muitas só queriam o conteúdo das cuecas de muitos. O ex-secretário de Estado da Cultura, o escritor Francisco José Viegas, garantiu que mandaria os fiscais irem tomar no cu se algum dia for abordado para demonstrar pedidos de factura. E o atleta paralímpico Oscar Pistorius, famoso por correr sem pernas, baleou a sua namorada. Portanto, lá está, os principais assuntos do dia de ontem andaram todos à volta de coisas que se passam abaixo da cintura. Foi engraçado e refrescante, acrescento eu.
Já agora, deixo-vos um apanhado das melhores piadas negras sobre o caso Pistorius. Umas são de minha autoria, outras encontrei-as no Facebook de amigos.
Aquilo era uma relação que não tinha pernas para andar.
Há já muito tempo que o Pistorius desejava correr com a namorada.
A versão que o Pistorius contou é falsa, mas facilmente se descobrirá a verdade, pois a mentira tem perna curta.
Ele matou a namorada porque esta andava a trai-lo com um gajo com uma prótese maior que a dele.
Estava visto que o Pistorius não tinha pernas para a namorada.
Espetou-lhe tiros porque não era homem para lhe dar com os pés.
Depois de matar a namorada, Pistorius ainda quis dar à sola, mas já não tinha força nas pernas.
Enfim, há gente mesmo cruel. Não podem ver uma tragédia que inventam logo piadas.
Já agora, deixo-vos um apanhado das melhores piadas negras sobre o caso Pistorius. Umas são de minha autoria, outras encontrei-as no Facebook de amigos.
Aquilo era uma relação que não tinha pernas para andar.
Há já muito tempo que o Pistorius desejava correr com a namorada.
A versão que o Pistorius contou é falsa, mas facilmente se descobrirá a verdade, pois a mentira tem perna curta.
Ele matou a namorada porque esta andava a trai-lo com um gajo com uma prótese maior que a dele.
Estava visto que o Pistorius não tinha pernas para a namorada.
Espetou-lhe tiros porque não era homem para lhe dar com os pés.
Depois de matar a namorada, Pistorius ainda quis dar à sola, mas já não tinha força nas pernas.
Enfim, há gente mesmo cruel. Não podem ver uma tragédia que inventam logo piadas.
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quinta-feira, fevereiro 14, 2013
A resignação do Papa: interpretações do Peter of Pan
Já Nietzsche dizia que não há factos, só interpretações. Mas ele era parvo, basta ver que nunca foi capaz de aparar o bigode em condições. O Vaticano, contudo, é muito nietzschiano nisto dos Papas. Não interessa o que acontece, ou seja, não interessa o que os factos são: o que interessa é o discurso que se desenvolve em torno dos factos, como se fossem umas vestes cardinalícias que atraem o olhar e impedem de ver que, por baixo de tais vestimentas, o rei vai nu.
Para o Vaticano, beatos, Joões Césares das Neves e betalhada, a continuidade de João Paulo II no cargo, mesmo contra vontade própria, foi "um acto de grande dignidade e coragem". Para o Vaticano, beatos, Joões Césares das Neves e betalhada, a renúncia de Bento XVI do cargo foi "um acto de grande dignidade e coragem". Estão a ver como não há factos, só interpretações?!? Não importa o que o gajo do barrete diz ou faz, tudo é "um acto de grande dignidade e coragem". Um papa todo podre é forçado a continuar papa? É digno e corajoso. Outro papa todo podre decide abandonar o papado? É digno e corajoso. Aposto que se o Papa discursasse na praça de São Pedro algo como "esta manhã, larguei um tijolo, daqueles duros. Mas não chorei", os fiéis todos seriam unânimes na análise às palavras do sumo pontífice: "um acto de grande dignidade e coragem". E se calhar, aqui até teriam razão...
Já ouvi dizer que o próximo Papa poderá ser negro. O que terá a sua piada, por várias razões. A primeira é que as vestes brancas do Papa assim combinarão melhor, e os fiéis até podem imaginar um jogo de xadrez sempre que virem o Papa. A segunda é que um sumo pontífice negro é mesmo fixe para chatear os católicos racistas... que são a maioria, diga-se de passagem. E aí será giro observar os discursos dessa gentalha. Sempre que o Papa fizer alguma coisa, aposto que os comentários andarão nisto: "um acto de grande dignidade e coragem... daquele preto d'um cabrão!" Por último, um Papa de cor transformará o acto de aclamação numa cerimónia mais divertida. Em vez dos habituais coros sacros, vai uma kizombada. E o cardeal responsável por apalpar a genitália do Papa, para comprovar se é homine, sairá de lá com as mãos cheias. Literalmente...
Para o Vaticano, beatos, Joões Césares das Neves e betalhada, a continuidade de João Paulo II no cargo, mesmo contra vontade própria, foi "um acto de grande dignidade e coragem". Para o Vaticano, beatos, Joões Césares das Neves e betalhada, a renúncia de Bento XVI do cargo foi "um acto de grande dignidade e coragem". Estão a ver como não há factos, só interpretações?!? Não importa o que o gajo do barrete diz ou faz, tudo é "um acto de grande dignidade e coragem". Um papa todo podre é forçado a continuar papa? É digno e corajoso. Outro papa todo podre decide abandonar o papado? É digno e corajoso. Aposto que se o Papa discursasse na praça de São Pedro algo como "esta manhã, larguei um tijolo, daqueles duros. Mas não chorei", os fiéis todos seriam unânimes na análise às palavras do sumo pontífice: "um acto de grande dignidade e coragem". E se calhar, aqui até teriam razão...
Já ouvi dizer que o próximo Papa poderá ser negro. O que terá a sua piada, por várias razões. A primeira é que as vestes brancas do Papa assim combinarão melhor, e os fiéis até podem imaginar um jogo de xadrez sempre que virem o Papa. A segunda é que um sumo pontífice negro é mesmo fixe para chatear os católicos racistas... que são a maioria, diga-se de passagem. E aí será giro observar os discursos dessa gentalha. Sempre que o Papa fizer alguma coisa, aposto que os comentários andarão nisto: "um acto de grande dignidade e coragem... daquele preto d'um cabrão!" Por último, um Papa de cor transformará o acto de aclamação numa cerimónia mais divertida. Em vez dos habituais coros sacros, vai uma kizombada. E o cardeal responsável por apalpar a genitália do Papa, para comprovar se é homine, sairá de lá com as mãos cheias. Literalmente...
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quinta-feira, fevereiro 07, 2013
História Manhosa da Filosofia: Alegoria da Caverna no Casal Ventoso
Sócrates: Ó bacanos, topem lá esta cena. Imaginem uns gajos, pá, que estão tipo numa caverna desde putos, presos por correntes e o catano, e não podem virar a cabeça nem nada, por isso só vêem o que está mesmo à frente daquelas trombas. E há uma luz que vem de trás e projecta sombras na única parede que eles vêem. Estão a topar?
Glaucon: Fónix, Sócrates, ganda moca com que tu estás. Andaste na branca, andaste...
Sócrates: Chiu. Deixa-me continuar, pá. Entre a luz e os bacanos presos, há um caminho que dá para a saída da caverna, e por esse caminho passam uns chefes que orientam cenas para aqui e para ali.
Glaucon: Pá, isso é bué marado. Que cena mais estranha e que prisioneiros mais estranhos.
Sócrates: F*da-se, cala-te! Eles são como nós, porra!
Glaucon: Quê, também são agarrados?!?!
Sócrates: Ai o c... Pá, quem é que trouxe este gajo para o nosso grupo?!
Trasímaco: Foste tu, Sócrates, da última vez que pediste chamon aos sofistas de Chelas.
Sócrates: Yá, tipo, já me lembro... 'Tava cá com uma bezana nessa noite... Vá, deixem-me continuar. Então, os bacanos presos a única coisa que vêem são as suas sombras e as sombras de quem passa na parede que têm à frente das trombas, topam? É que não podem ver mais nada, 'tão a curtir?
Glaucon: Muita marado, men. Eu tive uma cena assim da última vez que chutei heroína. O Alcibíades e o Crítias passavam à minha frente, por trás, ao lado, mas eu só via elefantes cor-de-rosa.
Sócrates: Ó pá, f*da-se... mas o que é que essa merda tem a ver com o que estou a contar, porra?!?!?! Ó Platão, tira-me este gajo da frente! 'Pera aí... Ó Platão, o que é que estás a fazer, c*ralho?!?!
Platão: 'Tou aqui a escrever essa história, Sócrates.
Sócrates: Hã?! Fosga-se, és muita estúpido, meu. Deves estar pouco drogado, deves... olha lá, essas folhas em que escreves são para orientar umas mortalhas, minha ganda besta. Se queres guardar o que estou a dizer, vai buscar um telemóvel e passamos depois a conversa para mp3, c*ralho. Agora folhas?!? Mas vocês são todos otários?
Glaucon: O Platão não sabe fazer gravações de voz no telemóvel, ó Sócrates.
Platão: Ih, o filho de uma ganda puta... Isso é mentira! Vou-te aos cornos, cabrão!
Lísias: Eh, c*ralho, agora é que 'tá tudo f*dido. É o que dá tentar dialogar com agarrados. Chuta-lhe os colhões, Glaucon!
Sócrates: Pá, f*da-se, acabou-se, calem-se todos, vou mas é para casa snifar. Chatos d'um cabrão. Só dão vontade é de um gajo beber cicuta, filhos da puta.
Glaucon: Fónix, Sócrates, ganda moca com que tu estás. Andaste na branca, andaste...
Sócrates: Chiu. Deixa-me continuar, pá. Entre a luz e os bacanos presos, há um caminho que dá para a saída da caverna, e por esse caminho passam uns chefes que orientam cenas para aqui e para ali.
Glaucon: Pá, isso é bué marado. Que cena mais estranha e que prisioneiros mais estranhos.
Sócrates: F*da-se, cala-te! Eles são como nós, porra!
Glaucon: Quê, também são agarrados?!?!
Sócrates: Ai o c... Pá, quem é que trouxe este gajo para o nosso grupo?!
Trasímaco: Foste tu, Sócrates, da última vez que pediste chamon aos sofistas de Chelas.
Sócrates: Yá, tipo, já me lembro... 'Tava cá com uma bezana nessa noite... Vá, deixem-me continuar. Então, os bacanos presos a única coisa que vêem são as suas sombras e as sombras de quem passa na parede que têm à frente das trombas, topam? É que não podem ver mais nada, 'tão a curtir?
Glaucon: Muita marado, men. Eu tive uma cena assim da última vez que chutei heroína. O Alcibíades e o Crítias passavam à minha frente, por trás, ao lado, mas eu só via elefantes cor-de-rosa.
Sócrates: Ó pá, f*da-se... mas o que é que essa merda tem a ver com o que estou a contar, porra?!?!?! Ó Platão, tira-me este gajo da frente! 'Pera aí... Ó Platão, o que é que estás a fazer, c*ralho?!?!
Platão: 'Tou aqui a escrever essa história, Sócrates.
Sócrates: Hã?! Fosga-se, és muita estúpido, meu. Deves estar pouco drogado, deves... olha lá, essas folhas em que escreves são para orientar umas mortalhas, minha ganda besta. Se queres guardar o que estou a dizer, vai buscar um telemóvel e passamos depois a conversa para mp3, c*ralho. Agora folhas?!? Mas vocês são todos otários?
Glaucon: O Platão não sabe fazer gravações de voz no telemóvel, ó Sócrates.
Platão: Ih, o filho de uma ganda puta... Isso é mentira! Vou-te aos cornos, cabrão!
Lísias: Eh, c*ralho, agora é que 'tá tudo f*dido. É o que dá tentar dialogar com agarrados. Chuta-lhe os colhões, Glaucon!
Sócrates: Pá, f*da-se, acabou-se, calem-se todos, vou mas é para casa snifar. Chatos d'um cabrão. Só dão vontade é de um gajo beber cicuta, filhos da puta.
FIM
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quarta-feira, fevereiro 06, 2013
O trabalho liberta mas é o c...!
Atolado de trabalho como ando, tenho tido menos oportunidades para actualizar o blogue, situação que se arrasta há algum tempo. Lá está, com mais tempo dedicado ao trabalho, é menos tempo que dedico a pensar e fazer parvoíces, e se alguns acham isto bem, eu acho bastante mal, pois a parvoíce deve ser cultivada e regada como se cultiva e rega uma couve. Pronto, esta comparação foi um bocado parva, mas fi-la só para não perder muito o hábito.
Pior do que ter menos tempo para pensar em parvoíces, incluindo o Sporting, é ter menos tempo para pensar em mamas. Se noutras alturas da minha existência eu pensava em mamas numa média estimada em 93 vezes por segundo (cálculos feitos pelos cientistas da NASA, portanto verosímeis), agora esses números caem para umas vergonhosas e infames 42 vezes por segundo. E isto, sim, é grave! É menos de metade! E ainda há quem se preocupe com Portugal poder não atingir do défice de 4,5% com que se comprometeu com a Troika... O meu problema é muito mais sério, caramba! Porque traz uma consequência horrível e um efeito bola-de-neve: ao reconhecer que penso menos em mamas, fico preocupado com o que fazer para pensar mais em mamas, e ao preocupar-me por pensar mais em mamas, deixo de pensar em mamas elas próprias. É um círculo vicioso, esta gaita!
Pior do que ter menos tempo para pensar em parvoíces, incluindo o Sporting, é ter menos tempo para pensar em mamas. Se noutras alturas da minha existência eu pensava em mamas numa média estimada em 93 vezes por segundo (cálculos feitos pelos cientistas da NASA, portanto verosímeis), agora esses números caem para umas vergonhosas e infames 42 vezes por segundo. E isto, sim, é grave! É menos de metade! E ainda há quem se preocupe com Portugal poder não atingir do défice de 4,5% com que se comprometeu com a Troika... O meu problema é muito mais sério, caramba! Porque traz uma consequência horrível e um efeito bola-de-neve: ao reconhecer que penso menos em mamas, fico preocupado com o que fazer para pensar mais em mamas, e ao preocupar-me por pensar mais em mamas, deixo de pensar em mamas elas próprias. É um círculo vicioso, esta gaita!
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segunda-feira, fevereiro 04, 2013
Post dedicado ao Fernando Ulrich
Era pegar em meia dúzia de indianos e violar-te como fizeram àquela rapariga do autocarro. Se ela aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era dizer que és bruxo e chamar a inquisição espanhola para "tratar" de ti. Se os europeus dos séculos XV ao XIX aguentaram, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era cortar-te a picha com um saca-rolhas. Se o Carlos Castro aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era enforcar-te diante de uma multidão como o fascista que és. Se o Mussolini aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era marcar-te com a estrela de David (seria irónico, um Ulrich acusado de semita), pôr-te num campo de concentração dirigido por um nazi reles e esperar que te mandassem para o forno. Se os judeus aguentaram, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era arrastar o teu cadáver pelas praias de Tróia, a turca, durante um bom pedaço de tempo. Se o Heitor aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Raio que te parta, ó meu cabrão de um cabrão...
Era dizer que és bruxo e chamar a inquisição espanhola para "tratar" de ti. Se os europeus dos séculos XV ao XIX aguentaram, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era cortar-te a picha com um saca-rolhas. Se o Carlos Castro aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era enforcar-te diante de uma multidão como o fascista que és. Se o Mussolini aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era marcar-te com a estrela de David (seria irónico, um Ulrich acusado de semita), pôr-te num campo de concentração dirigido por um nazi reles e esperar que te mandassem para o forno. Se os judeus aguentaram, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Era arrastar o teu cadáver pelas praias de Tróia, a turca, durante um bom pedaço de tempo. Se o Heitor aguentou, por que é que tu não aguentas? Ai aguentas, aguentas...
Raio que te parta, ó meu cabrão de um cabrão...
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