quinta-feira, março 28, 2013

Gosto da minha capacidade de me maravilhar. Mas ao mesmo tempo não gosto, que isto de um homem se "maravilhar" é um bocado roto...

Embora já não seja criança (Nota do Editor: como não?! E daquela vez que te despiste e barraste o corpo com açúcar para bateres o recorde de maior número de formigas em cima de um ser humano? - Schiu, cala-te, isso foi há muito tempo atrás! - Nota do Editor: Peter of Pan, foi na semana passada... - Olha, vai à merda, editor d'um raio! - Nota do Editor: Peter, não olhes agora, mas o editor deste estabelecimento és tu próprio... - Olha, merda!) mantenho a capacidade de me espantar com as pequenas e singelas coisas que a vida, a natureza e as esporádicas vitórias do Sporting oferecem.

Esta manhã, deu-se um desses momentos. Dirigia-me para apanhar o habitual transporte público, que na realidade é privado, mas não vou perder tempo a explicar essas esquisitices agora, quando senti um vento agradável e fresco de encontro a mim. Essa brisa, como que me beijando a cara, levou-me a fechar os olhos, a estacar em plena rua e a apreciar o acontecimento. Senti-me devolvido à minha infância, aos meus jogos de futebol com os amigos, às corridas no meio da estrada, às fugas depois de tocar às campainhas dos vizinhos. Foi um doce episódio, que pode ter parecido estranho a quem se cruzou comigo, mas valeu a pena pelas sensações que me despertou.

Serei gay?!

Bom fim-de-semana prolongado.

1 comentário:

Rafeiro Perfumado disse...

Qual gay, rasgadão!