quinta-feira, maio 20, 2010

A minha experiência pessoal com uma professora tipo Bruna Real

Exacto, tal como prometido ontem, venho aqui narrar-vos uma pequenita historieta acerca daquele período em que apanhei pela frente com uma professora que nada ficava a dever, em beleza física e javardice mental, à Bruna Real.

Lembro-me como se fosse há mais de uma década. Porque, na verdade, foi mesmo há mais de uma década! Andava eu no 12º ano e era um adolescente com 17 aninhos. E já se sabe como são os adolescentes rapazes, sobretudo os de 17 aninhos: só há duas coisas que lhes ocupam a mente, sendo uma delas o futebol, e a outra as gajas, não necessariamente por esta ordem de relevância. [Nota para mim mesmo: "fosga-se, não mudaste nem um átomo deste então, ó bandalho!"]. Infelizmente - e esta é a triste sina dos adolescentes, e talvez seja essa a razão por que são tão perturbados -, a vida não é só bola e gajedo: por um motivo qualquer que agora me escapa, todos nós somos obrigados a frequentar o decadente sistema de ensino português. Sim, a decadência já não é nova: nos meus tempos de estudante do secundário, muito falávamos nós do baixo nível do ensino. Lembro-me, por exemplo, desta conversa com o Celso:

Eu: Pá, a Catarina tem cá umas mamas...
Celso: Iá!
Eu: 'Bora baldar-nos às aulas para jogar à bola?
Celso: Iá!
Eu: Fixe, butes então bazar, este sistema de ensino é uma treta e a ministra da educação não vale um peido! [contextualização: à época, a dita ministra era uma senhora (!!) de nome Manuela Ferreira Leite]
Celso: Iá!
Eu: Ainda por cima, a gaja nem tem mamas!!!
Celso: Iá!

Conversas destas ocorriam praticamente todos os dias! E depois ainda dizem que os jovens são todos muito superficiais e não se interessam pela política e o caraças... Tretas!

Porém, houve um dia em que não me baldei para jogar futebol. Nesse dia, fui às aulas para conhecer a professora substituta de Matemática, que chegava à nossa turma porque a anterior setora se encontrava prenha. Para mim, e para os restantes colegas machos alfa, conhecer uma nova professora era assim como conhecer a próxima presa: seria mais uma velhota de carrapito com quem nós poderíamos gozar? Ou uma mocinha novinha com ar de xóninhas com quem nós poderíamos gozar? Ou mesmo uma trintona com cara de vaca com quem nós poderíamos gozar? Enfim, estávamos expectantes!

Porém, aquilo para o qual não estávamos preparados, eu em particular, era para a autêntica escultura que nos entrou pela sala dentro! Uma morenaça, com o seu 1,75m de altura, cabelos encaracolados a cair nos ombros, um rosto imaculado mas que, qual Bruna Real, deixava antever a vaquinha que, no fundo, era, e no qual pontificavam os lábios que diziam "se te apanho, lambo-te todo", e um corpo que, por Liédson, era capaz de fazer o Carlos Castro lamentar-se por ser gay! Pernas fabulosas, daquelas tonificadas, sem o mínimo vestígio de gordurinhas, e o que dizer dos seios?! Os seios pareciam querer jorrar para fora da camisa branca que a setora envergava naquele dia da apresentação! Eram fabulosos, fantásticos, só dava vontade de lhes saltar para cima e chupá-los até ficar com o céu da boca em carne viva! Só com muita força de vontade me mantive quieto na cadeira... força de vontade e vergonha, porque a erecção que nesse momento se verificava por debaixo da mesa faria de mim motivo de gozo durante o ano inteiro ("Ah!Ah!, ali o Peterofpan está com um mastro nas calças só por causa da nova setora!") caso eu me levantasse do lugar.

(continuo este post amanhã, porque o texto já vai longo e o meu peterofpanzinho também. É melhor interromper por aqui e respirar fundo. Muitas vezes. E pensar em pinguins. Dizem que ajuda...)

3 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Reparei que o Celso não disse "Iá" quando apontaste o facto da MFL não ter mamas...

Peter of Pan disse...

Foi um lapso. Devo ter comido a última linha desse diálogo. Já vou corrigir!

Rafeiro Perfumado disse...

Podia ser o caso do Celso ser fã das mamas da MFL.

Por falar em fã, se tu perdeste o respeito por mim, nem te digo o que eu penso sobre tu gostares daqueles tipos. Aquilo era uma matilha de cães e atacados com catarro, rouquidão e caganeira, única justificação para emitirem sons daquela natureza!