terça-feira, abril 12, 2011

A nova coqueluche alimentar do Peter of Pan: Pão Pita


Desde que embalagens com pães pita começaram a ser postas à venda nos hipermercados, eu não quero outra coisa. "Ah", mas perguntam vocês, desconhecedores de tudo o que não seja feijoada à transmontana ou bife com batatas fritas, "o que raios é um pão pita? É um pão fêmea adolescente? É um pão feito com bocadinhos de órgãos genitais femininos?!?"

Não, caramba. Um pão pita é um pão cozido típico do Médio Oriente, mas sem o cheiro a bombas e a raides aéreos. Fazendo-lhe um corte transversal, abre-se como uma espécie de bolsa e depois é só enfiar-lhe lá para dentro aquilo que nos apetecer. No meu caso, abstémio de carne, pode parecer que estou um pouco limitado, o que não deixa de ser verdade. Se querem saber o que eu enfio para dentro da pita [por favor, não me venham com freudianismos, ok?!?], aqui vai uma lista: alface, tomate, cebola, milho, pepino, rabanete, orégãos, pimento, cenoura, queijo... acho que é só! Por vezes, também acompanho com ketchup ou maionese. Pouca coisa, sim, mas para mim é suficiente.

Se comer umas 3 ou 4 pitas seguidas, fico bem [por favor, não me venham com freudianismos, ok?!?, parte 2]. É uma refeição rápida, saudável, barata mas ao mesmo tempo prazenteira e divertida. É que não deixa de ser engraçado, como se fosse um passatempo, abrirmos a pita e enfiarmos lá para dentro os nossos ingredientes predilectos. Às vezes, é necessária uma tal eficácia na coordenação e na pontaria que ficamos a pensar se os exercícios prestados na tropa serão tão exigentes. E depois há a questão quase filosófica de sabermos quem nós somos quando enchemos uma pita [por favor, não me venham com freudianismos, ok?!?, parte 3]. Há quem o faça à bruta, há quem o faça devagar e suavemente [por favor, não me venham com freudianismos, ok?!?, parte 4]. Há quem ponha os ingredientes à vez, tipo primeiro uma dose de cebola, depois uma dose de alface, e assim por diante, há quem ponha tudo ao molho e fé em deus. E isto, minha gente, diz mais sobre nós do que qualquer outro evento culinário.

Se querem saber como sou eu, confesso que encho as pitas devagar e suavemente e ponho tudo ao molho e fé em deus. Por vezes, até, quero enfiar mais do que a pita pode comportar e acabo por rasgá-la nas margens. Acontece... [por favor, não me venham com... ah, bolas, esta não dá mesmo para escapar. Ficou explícita demais! Enfim, adiante...]

No fim desta conversa, fiquei com vontade de comer uma pita. Até já!

2 comentários:

Ilda disse...

:)

Pulha Garcia disse...

uma pita por dia ...