Acabei de ter um momento quase-salazarista

Calma, não se assustem. Não se tratou de ter vontade de roubar eleições. Nem de "tratar" da oposição. Nem, tão-pouco, de querer mandar nesta merda toda a meu bel-prazer, embora isto por vezes me passe pela cabeça, mas só quando eu demoro mais de 10 minutos na casa de banho. Também nada teve a ver com o desejo de mandar tropas para África e assim defender um suposto território ultramarino. Nem sequer com criar uma polícia secreta que vigiasse tudo e todos, metendo na prisa e torturando aqueles que me desagradassem, a começar pela dupla Bettencourt-Couceiro, então vocês fizeram a merda que fizeram no Sporting, venderam o maior símbolo dos últimos anos, Liedson de seu nome, vieram embora e não ressarciram o clube e os adeptos?!? Se isto não merece tortura e anos de reclusão no Tarrafal, ou pronto, sendo que o Tarrafal já não é nosso, em Peniche, não sei o que merece...

Simplesmente o que se passou foi isto: estive mesmo mesmo mesmo quase a cair da minha cadeira. Se não fosse a parede a amparar-me, teria caído no chão! Ainda estou a investigar, com todas as minhas capacidades científicas, o que se terá passado... Felizmente ninguém se magoou, e por ninguém refiro-me obviamente a mim, pois sou mais ninguém do que o Ulisses a fugir do Polifemo ou do que o Frei Luís de Sousa (não sabem do que estou a falar?!? Vão ler, pá!!!). Contudo, a cadeira ainda está uma bequita assustada, coitadinha... Espero que a coisa lhe passe depressa.