quarta-feira, junho 29, 2011

Breves considerações sobre a época do defeso, com particular incidência no Sporting

Enquanto o campeonato não começa, os adeptos do futebol vão-se entretendo com as notícias sobre contratações. O Benfica reforçou-se em barda, ao ponto de, neste momento, contabilizar 40 jogadores. O Porto, já se sabe, não informa ninguém sobre os seus principais activos: a papaia, a manga, a banana madeirense... enfim, os reforços que o clube da fruta tanto precisa para alcançar o seus objectivos de cada ano, e que passam não por ganhar campeonatos e sim por ganhar árbitros - ganhar campeonatos é um efeito directo disto. Mas não é sobre estes clubes da treta que quero falar e sim sobre um clube à séria: o Sporting. Vamos lá, então.

O defeso tem deixado qualquer sportinguista de água na boca. Aliás, todos os defesos deixam: o pior é quando as competições começam, mas deixemos este aspecto mais pragmático de lado. Gosto do treinador que foram buscar e creio que os dirigentes contrataram os reforços necessários, embora o grande reforço que seria a venda do Djaló ainda não tenha tido lugar, todavia com um pouco de sorte lá chegaremos, e aviso já que vou passar a rezar todos os dias ao Angélico e pedir que ele mande um contrato milionário ao pai da Lyonce Viiktória, de preferência num clube longínquo, sei lá, tipo um qualquer da Primeira Liga de Neptuno. Também estou à espera do anúncio de um ponta de lança de classe mundial, experiente e com provas dadas, capaz de marcar os golos que Postiga, Saleiro e, lá está, Djaló, não são capazes nem que tenham a baliza aberta à distância de meio milímetro. Há um jogador que encaixaria bem neste perfil, um jogador que agora actua no Brasil, mas é português nascido brasileiro, não sei se conhecem, chama-se Liedson.

Porém, mesmo descontando que o Djaló não foi ainda vendido e que há posições claramente a necessitar de reforço, há uma coisa que não perdoarei aos actuais dirigentes e técnicos lagartos: a contratação de Onyewu. E porquê o meu torcer de nariz? É algo contra as suas capacidades? Não: o rapaz até parece ser um razoável jogador, lembro-me dele na Taça das Confederações de há dois anos, acho, e aparentava ser bom. É algo contra a sua cor? Não, pá, eu não sou racista, quero lá saber que venha jogar um preto no Sporting, por mim, o Sporting até podia ser só pretos, chineses (olá, Futre!), ciganos, índios... É algo contra a sua altura? Não, 1,96 m é óptimo para um central. Então, o que é?!

Isto: o cabrão do Onyewu é norte-americano, e esse factor, para um anti-americano de primeira linha como eu, custa a engolir. Lembro-me da última vez que o Sporting contratou um norte-americano: foi com o Inácio, na época de 2000/2001, e dava pelo nome de Kirovsky. Sempre que este gajo entrava na equipa - e felizmente foram poucas as vezes - eu dava por mim a apupar o meu clube do coração! É por ter esta experiência que temo pelo meu Sporting de 2011/2012: podemos estar a ganhar por 50 a 0 ao Benfica, ou por 70 a -13 ao Porto que, se o Onyewu estiver a jogar, eu vou estar a fazer "buuuuuu", a direccionar manguitos ao televisor, a bater com os punhos na mesa e a mandar tudo o que vista de verde e branco para o $%/!@&. É certo e certinho.

Portanto, face a esta situação, só me resta rezar para que alguém o lesione nos treinos, e de tal maneira que faça o Onyewu passar os três anos de contrato com o Sporting numa cama de hospital. Ouviste, Angélico?! É a ti que eu peço isto. Ah, e não te esqueças que também tens o caso do Djaló para resolver, trata lá disso, ok? Não são propriamente coisas que te deixem em morte cerebral, pois não?!?


...ups!

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