Descobri ter superpoderes! Eu já andava desconfiado há muito tempo, pelo menos desde os meus cinco anos, altura em que me mascarei de Super-Homem no carnaval. A licra e a capa assentavam-me mesmo bem, caramba...
Bom, o meu superpoder é um superpoder mesmo superfixe. Sou imune ao álcool! Tenho andado a beber tanto, mas tanto, e a verdade é que os efeitos secundários normalmente associados à ingestão de álcool não aparecem! Sempre fui resistente ao álcool, sim; trata-se certamente de uma predisposição genética destinada a fazer de mim um campeão nas visitas ao Bairro Alto, mas assim tão resistente como sou agora é algo que já não pode ser explicado com base nos mecanismos evolucionistas. A única explicação consistentemente lógica só pode ser esta: devo ter bebido alguma garrafa de Licor Beirão modificado pela radioactividade e pimba, o meu fígado sofreu mutações que me dotaram de imunidade ao álcool. Nada mal!...
O senão disto tudo é que este superpoder ainda não é lá muito bem aceite pelos outros seres superpoderosos. Na semana passada viajei até à mansão dos X-Men à espera de ocupar um lugar na equipa, e a entrevista não correu tal como eu esperava:
Professor X: Então tu tens superpoderes?
Eu: Sim.
Bom, o meu superpoder é um superpoder mesmo superfixe. Sou imune ao álcool! Tenho andado a beber tanto, mas tanto, e a verdade é que os efeitos secundários normalmente associados à ingestão de álcool não aparecem! Sempre fui resistente ao álcool, sim; trata-se certamente de uma predisposição genética destinada a fazer de mim um campeão nas visitas ao Bairro Alto, mas assim tão resistente como sou agora é algo que já não pode ser explicado com base nos mecanismos evolucionistas. A única explicação consistentemente lógica só pode ser esta: devo ter bebido alguma garrafa de Licor Beirão modificado pela radioactividade e pimba, o meu fígado sofreu mutações que me dotaram de imunidade ao álcool. Nada mal!...
O senão disto tudo é que este superpoder ainda não é lá muito bem aceite pelos outros seres superpoderosos. Na semana passada viajei até à mansão dos X-Men à espera de ocupar um lugar na equipa, e a entrevista não correu tal como eu esperava:
Professor X: Então tu tens superpoderes?
Eu: Sim.
Professor X: E que superpoderes são esses?
Eu: Imunidade às bebidas alcoólicas.
Professor X: Mas já nasceste com essa capacidade?
Eu: Mais ou menos... acho que foi sobretudo um Licor Beirão estragado que me deixou assim.
Professor X: Mau! Nós aqui só aceitamos mutantes!
Eu: Os meus amigos chegados e a minha família sempre disseram que eu era uma coisa dessas!
Professor X: Nós aqui por "mutante" queremos dizer uma pessoa que nasce com superpoderes. Só é X-Man quem é mutante. Não basta ser picado por uma aranha radioactiva ou ser banhado por raios cósmicos para fazer parte da nossa equipa. Não aceitamos qualquer um.
Eu: Ah. Mas isso não é racismo? "Se és mutante, és dos nossos, se não és, fora daqui"? Posso fazer desde já queixa à Comissão de Ética dos Super-Heróis.
Professor X: Cala-te. Há ainda outra coisa.
Eu: O quê?
Professor X: De que servem os teus superpoderes na luta incessante contra os vilões?
Eu: Bem, numa luta não servem lá de muito, mas se vocês quiserem convidar o Magneto para beber uns copos, sou o vosso homem!
Professor X: ... ó pá, vai-te lá embora antes que eu te frite o cérebro...
Foi isto. Algo me diz que vou ter de formar o meu próprio colectivo de super-heróis. E combater o mal com uma garrafa de uísque numa mão e um copo de martini na outra.
Eu: Imunidade às bebidas alcoólicas.
Professor X: Mas já nasceste com essa capacidade?
Eu: Mais ou menos... acho que foi sobretudo um Licor Beirão estragado que me deixou assim.
Professor X: Mau! Nós aqui só aceitamos mutantes!
Eu: Os meus amigos chegados e a minha família sempre disseram que eu era uma coisa dessas!
Professor X: Nós aqui por "mutante" queremos dizer uma pessoa que nasce com superpoderes. Só é X-Man quem é mutante. Não basta ser picado por uma aranha radioactiva ou ser banhado por raios cósmicos para fazer parte da nossa equipa. Não aceitamos qualquer um.
Eu: Ah. Mas isso não é racismo? "Se és mutante, és dos nossos, se não és, fora daqui"? Posso fazer desde já queixa à Comissão de Ética dos Super-Heróis.
Professor X: Cala-te. Há ainda outra coisa.
Eu: O quê?
Professor X: De que servem os teus superpoderes na luta incessante contra os vilões?
Eu: Bem, numa luta não servem lá de muito, mas se vocês quiserem convidar o Magneto para beber uns copos, sou o vosso homem!
Professor X: ... ó pá, vai-te lá embora antes que eu te frite o cérebro...
Foi isto. Algo me diz que vou ter de formar o meu próprio colectivo de super-heróis. E combater o mal com uma garrafa de uísque numa mão e um copo de martini na outra.
2 comentários:
Olá....Já não vinha cá há imenso tempo.
Mas antes que continues com esses poderes, tu que és frequentador do bairro em que nasci e fui criada, tem cuidado que alteram bebidas.
Kisss
Óptimo. Pode ser que da próxima adquira um superpoder de jeito!
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