Atribui-se a Einstein a afirmação seguinte: "só há duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana, e eu não estou seguro relativamente à primeira!" Bem, é verdade que se lhe atribui muita coisa; por exemplo, também corre como sendo do tio Alberto a ideia de que Deus não joga aos dados, e isto eu posso garantir ser manifestamente falso, porque da última vez que fui a casa de Deus (ele de quando em vez convida-me, o Sacana, para vermos futebol e discutirmos tácticas); dizia eu, da última vez que fui a casa do Tipo, não só estava Ele a jogar aos dados como tinha acabado de apostar a Arca da Aliança e metade da alma do Espírito Santo. Ah, e se estão a torcer o nariz à minha personalidade e à minha coerência só porque eu, um ateu convicto, passo serões a ver futebol com o cu sentado no sofá da sala de estar de Deus, a mamar imperiais e a comer amendoins e tremoços, tenho a dizer, em minha defesa, ser verdade que sou ateu, mas é igualmente verdade que não tenho Sport TV na minha casa! E, já agora, informo-vos, seus beatos, que Deus, ao contrário do que é crença comum, não "vive lá em cima": ele reside numa aconchegadora cave alugada num prédio ali para os lados de Alfornelos.
Não há, porém, como contrariar o Einstein quanto ao infinito alcance da estupidez humana. O exemplo que vou dar a seguir é apenas mais um, entre tantos tantos tantos outros. É uma notícia actual e fresquinha que, pelo seu grau de estupidez, merece ter as bocas a abrirem-se de espanto: houve uns seres a achar que a água, afinal, não pode ser publicitada como meio de combater a desidratação. Portanto, a água, coiso e tal, afinal parece que não hidrata, juram a pés juntos uns senhores cientistas. Foi, afinal, o que sempre ouvimos narrar em histórias de pessoas que se perdiam no deserto: depois de quilómetros e quilómetros a caminhar à torreira do sol, o que eles faziam quando tinham a felicidade de encontrar um oásis era, recordo, não beber água, porque a água não hidrata, e sim ingerir carvão. Em brasa. Ainda bem que os cientistas comprovaram ser esta prática saudável, em lugar daquilo que algumas pessoas no mundo (coitadas!) julgavam, na sua ignorância a-científica: que beber água servia para, lá está, matar a sede e hidratar o organismo. Também eu andei enganado durante estes anos todos e a partir de agora, quando for fazer alguma actividade em que corra o risco de me desidratar, como andar de bicicleta, caminhar, correr, jogar futebol ou ir ver a Sport TV a casa de Deus, não é com a bela da garrafinha de água que vou andar. Porque a água não hidrata. Obrigadinho, senhores cientistas...
Não há, porém, como contrariar o Einstein quanto ao infinito alcance da estupidez humana. O exemplo que vou dar a seguir é apenas mais um, entre tantos tantos tantos outros. É uma notícia actual e fresquinha que, pelo seu grau de estupidez, merece ter as bocas a abrirem-se de espanto: houve uns seres a achar que a água, afinal, não pode ser publicitada como meio de combater a desidratação. Portanto, a água, coiso e tal, afinal parece que não hidrata, juram a pés juntos uns senhores cientistas. Foi, afinal, o que sempre ouvimos narrar em histórias de pessoas que se perdiam no deserto: depois de quilómetros e quilómetros a caminhar à torreira do sol, o que eles faziam quando tinham a felicidade de encontrar um oásis era, recordo, não beber água, porque a água não hidrata, e sim ingerir carvão. Em brasa. Ainda bem que os cientistas comprovaram ser esta prática saudável, em lugar daquilo que algumas pessoas no mundo (coitadas!) julgavam, na sua ignorância a-científica: que beber água servia para, lá está, matar a sede e hidratar o organismo. Também eu andei enganado durante estes anos todos e a partir de agora, quando for fazer alguma actividade em que corra o risco de me desidratar, como andar de bicicleta, caminhar, correr, jogar futebol ou ir ver a Sport TV a casa de Deus, não é com a bela da garrafinha de água que vou andar. Porque a água não hidrata. Obrigadinho, senhores cientistas...
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