Gosto muito de cinema, digo já. Do que eu não gosto, tal como o José Sócrates não gostava de telejornais da TVI travestidos de comentário político, é de lixo disfarçado de filme. É a velha história do lobo e do cordeiro: prefiro mil vezes ver um lobo à minha frente, ocasião em que me preparo para a sua presença, do que ter um cordeirinho fofinho que ao fim de cinco segundos me morda os túbaros. É chato, dói e era algo para o qual eu não estava minimamente preparado, compreendem?!
Bom, isto vem a propósito do autêntico ataque nuclear em forma de filme que vi ontem. Chama-se O Bibliotecário : Em Busca da Lança do Destino e é a primeira parte de uma trilogia que em muito má hora o canal MOV decidiu exibir, e que eu em muito pior hora ainda resolvi gravar com a box à espera que fosse algo de jeito (pobre de mim...). O IMDB dá-lhe um rating de 5.9 em 10, mas não acreditem: aquilo só com muito boa vontade estaria acima dos -1.000.000.000 em 10. É mau, é muito mau, é terrível, muito terrível, está mal feito, o argumento parece ter sido escrito pelo Jorge Jesus entre duas idas ao barbeiro, as cenas de acção são risíveis, as prestações são um nojo, e levam a questionar-me se o Kyle McLachlan não terá sido substituído por um andróide, pois não é possível o senhor ter passado de actor fetiche do grande David Lynch, para uma coisa tão intragável que nem sou capaz de encontrar definição, enfim, é tudo um lixo, lixo, lixo, parece um eventual PEC V ou, sei lá, um governo de coligação entre o PSD liderado por Pedro Passos Coelho e o CDS-PP liderado por Paulo Portas, espero que tal hecatombe nunca assole o mundo em geral e o nosso país em particular. Hããã... pois!
Depois de ter visto este filme - e eu, corajoso como sou, aguentei-o até ao final - até já vejo o regresso do Djaló com bons olhos, pois percebi que, em comparação, o pai da filha da Floribela, afinal, não é assim tão mau. Passem longe, é o que vos sugiro. E se quiserem alinhar-se comigo num embargo ao canal MOV, um embargo que empurre os gestores a indemnizarem os seus espectadores por danos psicológicos, força nisso, prometo que não sairão desapontados, já tenho até umas ideias magistrais para encostar os tipos à parede, envolvendo, entre outras coisas muito giras, amarrá-los a cadeiras com espigões à frente de televisores que exibem O Bibliotecário: Em Busca da Lança do Destino, e deixá-los lá estar até que eles digam "Pá, as cadeiras ainda vá, ao fim de um tempo a gente habitua-se a ter a carne da nalga e o rego dilacerados por estes espetos, mas o filme não, o filme não se aguenta, libertem-nos e a gente dá-vos a porcaria da indemnização".
Bom fim-de-semana...
Bom, isto vem a propósito do autêntico ataque nuclear em forma de filme que vi ontem. Chama-se O Bibliotecário : Em Busca da Lança do Destino e é a primeira parte de uma trilogia que em muito má hora o canal MOV decidiu exibir, e que eu em muito pior hora ainda resolvi gravar com a box à espera que fosse algo de jeito (pobre de mim...). O IMDB dá-lhe um rating de 5.9 em 10, mas não acreditem: aquilo só com muito boa vontade estaria acima dos -1.000.000.000 em 10. É mau, é muito mau, é terrível, muito terrível, está mal feito, o argumento parece ter sido escrito pelo Jorge Jesus entre duas idas ao barbeiro, as cenas de acção são risíveis, as prestações são um nojo, e levam a questionar-me se o Kyle McLachlan não terá sido substituído por um andróide, pois não é possível o senhor ter passado de actor fetiche do grande David Lynch, para uma coisa tão intragável que nem sou capaz de encontrar definição, enfim, é tudo um lixo, lixo, lixo, parece um eventual PEC V ou, sei lá, um governo de coligação entre o PSD liderado por Pedro Passos Coelho e o CDS-PP liderado por Paulo Portas, espero que tal hecatombe nunca assole o mundo em geral e o nosso país em particular. Hããã... pois!
Depois de ter visto este filme - e eu, corajoso como sou, aguentei-o até ao final - até já vejo o regresso do Djaló com bons olhos, pois percebi que, em comparação, o pai da filha da Floribela, afinal, não é assim tão mau. Passem longe, é o que vos sugiro. E se quiserem alinhar-se comigo num embargo ao canal MOV, um embargo que empurre os gestores a indemnizarem os seus espectadores por danos psicológicos, força nisso, prometo que não sairão desapontados, já tenho até umas ideias magistrais para encostar os tipos à parede, envolvendo, entre outras coisas muito giras, amarrá-los a cadeiras com espigões à frente de televisores que exibem O Bibliotecário: Em Busca da Lança do Destino, e deixá-los lá estar até que eles digam "Pá, as cadeiras ainda vá, ao fim de um tempo a gente habitua-se a ter a carne da nalga e o rego dilacerados por estes espetos, mas o filme não, o filme não se aguenta, libertem-nos e a gente dá-vos a porcaria da indemnização".
Bom fim-de-semana...
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