Pois é, está a chegar o 10º aniversário do 11 de Setembro. Até parece que foi ontem que vi, pela televisão, as duas torres a arder e a espetarem-se no asfalto... e foi ontem mesmo, porque essas imagens estão sempre a passar! Bom, e que melhor personalidade para entrevistar, nesta efeméride onde o que emerge é a propaganda americana, do que a pessoa responsável por tudo o que ocorreu? Sem mais demoras, e directamente do céu dos muçulmanos, o homem do turbante, Osama Bin Laden.
Peter of Pan: Bin Laden, começo desde já por lhe agradecer a disponibilidade em prestar este depoimento. E para lhe dizer que, para morto, você está com muito bom aspecto, tirando esse buraco no meio da cara. Ah, não, agora que vejo melhor, esse buraco é a sua cara. Bem, olhe, obrigado por aceder a dar esta entrevista.
Bin Laden: De nada, rapaz. De nada. Allah Akbar.
Peter of Pan: Já agora, posso pedir-lhe um pequeno favorzinho antes de começar a despejar perguntas?
Bin Laden: Diz lá, rapaz. Allah Akbar.
Peter of Pan: Quando proferir qualquer palavra em árabe, pode tentar produzir o mínimo de gosma possível?! É que isso incomoda, e depois quando for escutar a gravação, parece que estamos no meio de um concurso de escarretas...
Bin Laden: Ó pá, está bem. Allah Ak... ah, pronto, parei. Lança lá as tuas perguntas como se lançasses aviões contra arranha-céus.
Peter of Pan: Bom, comecemos precisamente por aí. Como é ser o responsável pelo ataque terrorista de maior dimensão de que há memória? O que sentiu quando começou a ver a primeira torre a desmoronar-se?
Bin Laden: Olha, tenho de dizer que tudo não passou de um equívoco.
Peter of Pan: Um equívoco?! Como assim?!
Bin Laden: Pá, miúdo, a Al-Qaeda nunca teve como intenção inicial dar cabo das torres gémeas.
Peter of Pan: Como não?!
Bin Laden: Eu explico. O que nós estávamos a fazer, naquela manhã de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque, era a treinar para a Red Bull Air Race. O que aconteceu foi que, ao primeiro piloto, entrou um cisco no olho, e portanto em vez de passar pelo meio das duas torres, entrou por uma delas adentro. O segundo piloto, bom, esse tipo estava a vir muito bem, só que quando se aproximou das torres, foi perturbado pela fumarada, e então o resultado foi aquele que se viu: cornos na outra torre. E assim, o que era para ser um mero exercício de voo transformou-se num suposto ataque ao território norte-americano.
Peter of Pan: Bin Laden, desculpe-me, mas essa história parece-me um bocado mal contada. Então e o avião que embateu no Pentágono? E o que se despenhou na Pensilvânia?
Bin Laden: Rapaz, isso foi tudo uma aldrabice. Nunca leste os livros do Thierry Meyssan?
Peter of Pan: Não, na verdade, não. Nos últimos 10 anos, o único livro que tenho sobre a minha mesa de cabeceira, e principalmente na casa de banho, é a biografia da pornstar Jenna Jameson.
Bin Laden: Olha, isso é francamente bom. Já li isso umas 500 vezes.
Peter of Pan: Mas avancemos. Nega, então, que é um fundamentalista islâmico, um terrorista anti-ocidental?
Bin Laden: Não, não nego. O meu objectivo sempre foi e sempre será combater os infiéis. Mas o que se passou no dia 11 de Setembro foi aquilo que eu disse: um ensaio para as provas da Red Bull. E se não acreditas em mim, espera aí que eu vou já chamar os meus mujaedines para te convencerem...
Peter of Pan: Não, ó Bin Laden, não se preocupe. Não vale a pena chatear-se. Eu sou um tipo que ainda acredita que o Sporting vai ganhar o campeonato, não ia cá agora acreditar numa hipótese tão plausível quanto a que avançou para explicar os atentados...
Bin Laden: Então passa por cima disso. Faz-me outras perguntas.
Peter of Pan: Está bem. Vamos agora para questões de teor mais pessoal. Bin Laden, como reage à acusação de que, quando levou um balázio nos cornos, a sua mulher tentou protegê-lo? Que raio de terrorista é este que se esconde por detrás de um par de saias?
Bin Laden: Não sei do que estás a falar...
Peter of Pan: Como não sabe?! Os Navy Seals entraram pelo complexo adentro e pum, limparam-lhe o sebo, mesmo apesar da oposição da sua esposa.
Bin Laden: Pois, mas não sei mesmo do que estás a falar. É que eu levei um tiro mesmo em cheio, fiquei sem olhos e já não vi mais nada.
Peter of Pan: Pronto, não insisto. E quanto às acusações de que o seu computador pessoal tinha o disco rígido cheio de pornografia?!
Bin Laden: Sim, o que tem?
Peter of Pan: Não acha contraditório um presumido opositor dos valores ocidentais andar a consumir pornografia a torto e a direito?!
Bin Laden: Ó meu petiz, e quem te disse que a pornografia lá guardada era ocidental?! Aquilo era pura pornografia islâmica! Islâmica, meu menino!
Peter of Pan: Pornografia islâmica?! Mas isso existe?!
Bin Laden: Puto, a pornografia islâmica é que dá tesão à séria! Ui, já alguma vez viste cenas de lesbianismo com burqas? Quando há cenas dessas, então... bem, fico todo maluco!
Peter of Pan: Estou a ver, estou a ver... deve ser uma coisa muito à frente...
Bin Laden: É à frente, é atrás... porque o sublime da burqa é esse, tu estás a ver duas mulheres completamente cobertas, de cima a baixo, e não sabes onde está a parte da frente e a parte de trás, onde está a parte de baixo e a parte de cima, tu estás a ver elas a roçarem-se e a lamberem-se mas não sabes onde, pode ser em qualquer lado, e isso é fascinante para a líbido.
Peter of Pan: Uau, estou perante um expert. Mas é melhor mudarmos de tema. Posso fazer mais umas perguntas?
Bin Laden: Faz, meu rapaz, faz.
Peter of Pan: Muita gente tentou denegrir a imagem do actual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, referindo que o apelido Obama se assemelhava muito ao nome do principal inimigo norte-americano, Osama. Porém, nunca ouvi ninguém a falar de algo muito mais interessante, e que é isto: você já reparou que o seu nome, Osama, se parece muito com o apelido do actual presidente dos Estados Unidos, Obama? Na minha opinião, isto é uma metáfora indicando que, afinal, terroristas islâmicos e imperialistas norte-americanos são mais semelhantes do que aquilo que querem admitir. Que tem a dizer sobre isto?
Bin Laden: Não falo sobre esse senhor. Faz-me outra pergunta. Sobre ele, não.
Peter of Pan: Então mas porquê?!
Bin Laden: Por causa dele, fui eliminado. O estar morto não me incomoda assim tanto, mas vir para o além com a cara desfeita, parecendo que não, chateia um bocado. E tudo por causa desse pret...
Peter of Pan: Bom, está bem, está bem. Passo então às perguntas finais. Bin Laden, como é, afinal, a vida no céu dos muçulmanos?
Bin Laden: É agradável, rapaz. Calminho, não se ouve uma bomba a rebentar, é porreiro.
Peter of Pan: Então e as 72 virgens? Teve sorte nesse capítulo?
Bin Laden: Mais ou menos. As 72 virgens estão cá, só que, como eu não tenho cara, elas não querem nada comigo. A sorte é que nem tudo ficou perdido, porque tinha na pen uma cópia de todo o meu acervo de pornografia islâmica, e pronto, assim lá me vou entretendo.
Peter of Pan: Muito bem. Posso então fazer-lhe uma última pergunta?
Bin Laden: Podes, miúdo.
Peter of Pan: Como vai passar o 10º aniversário do 11 de Setembro?
Bin Laden: Ah, para mim vai ser um dia normal. Levanto-me, tomo o pequeno-almoço, olho-me ao espelho para ver se o buraco da cara está com bom aspecto, vejo as notícias, mando uns piropos às 72 virgens, só para assustá-las um bocadinho, rezo a Alá, enfim, faço tudo aquilo que um bom muçulmano deve fazer, à excepção de bombardeamentos porque já não tenho saúde para isso.
Peter of Pan: Bin Laden, muito obrigado.
Peter of Pan: Bin Laden, começo desde já por lhe agradecer a disponibilidade em prestar este depoimento. E para lhe dizer que, para morto, você está com muito bom aspecto, tirando esse buraco no meio da cara. Ah, não, agora que vejo melhor, esse buraco é a sua cara. Bem, olhe, obrigado por aceder a dar esta entrevista.
Bin Laden: De nada, rapaz. De nada. Allah Akbar.
Peter of Pan: Já agora, posso pedir-lhe um pequeno favorzinho antes de começar a despejar perguntas?
Bin Laden: Diz lá, rapaz. Allah Akbar.
Peter of Pan: Quando proferir qualquer palavra em árabe, pode tentar produzir o mínimo de gosma possível?! É que isso incomoda, e depois quando for escutar a gravação, parece que estamos no meio de um concurso de escarretas...
Bin Laden: Ó pá, está bem. Allah Ak... ah, pronto, parei. Lança lá as tuas perguntas como se lançasses aviões contra arranha-céus.
Peter of Pan: Bom, comecemos precisamente por aí. Como é ser o responsável pelo ataque terrorista de maior dimensão de que há memória? O que sentiu quando começou a ver a primeira torre a desmoronar-se?
Bin Laden: Olha, tenho de dizer que tudo não passou de um equívoco.
Peter of Pan: Um equívoco?! Como assim?!
Bin Laden: Pá, miúdo, a Al-Qaeda nunca teve como intenção inicial dar cabo das torres gémeas.
Peter of Pan: Como não?!
Bin Laden: Eu explico. O que nós estávamos a fazer, naquela manhã de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque, era a treinar para a Red Bull Air Race. O que aconteceu foi que, ao primeiro piloto, entrou um cisco no olho, e portanto em vez de passar pelo meio das duas torres, entrou por uma delas adentro. O segundo piloto, bom, esse tipo estava a vir muito bem, só que quando se aproximou das torres, foi perturbado pela fumarada, e então o resultado foi aquele que se viu: cornos na outra torre. E assim, o que era para ser um mero exercício de voo transformou-se num suposto ataque ao território norte-americano.
Peter of Pan: Bin Laden, desculpe-me, mas essa história parece-me um bocado mal contada. Então e o avião que embateu no Pentágono? E o que se despenhou na Pensilvânia?
Bin Laden: Rapaz, isso foi tudo uma aldrabice. Nunca leste os livros do Thierry Meyssan?
Peter of Pan: Não, na verdade, não. Nos últimos 10 anos, o único livro que tenho sobre a minha mesa de cabeceira, e principalmente na casa de banho, é a biografia da pornstar Jenna Jameson.
Bin Laden: Olha, isso é francamente bom. Já li isso umas 500 vezes.
Peter of Pan: Mas avancemos. Nega, então, que é um fundamentalista islâmico, um terrorista anti-ocidental?
Bin Laden: Não, não nego. O meu objectivo sempre foi e sempre será combater os infiéis. Mas o que se passou no dia 11 de Setembro foi aquilo que eu disse: um ensaio para as provas da Red Bull. E se não acreditas em mim, espera aí que eu vou já chamar os meus mujaedines para te convencerem...
Peter of Pan: Não, ó Bin Laden, não se preocupe. Não vale a pena chatear-se. Eu sou um tipo que ainda acredita que o Sporting vai ganhar o campeonato, não ia cá agora acreditar numa hipótese tão plausível quanto a que avançou para explicar os atentados...
Bin Laden: Então passa por cima disso. Faz-me outras perguntas.
Peter of Pan: Está bem. Vamos agora para questões de teor mais pessoal. Bin Laden, como reage à acusação de que, quando levou um balázio nos cornos, a sua mulher tentou protegê-lo? Que raio de terrorista é este que se esconde por detrás de um par de saias?
Bin Laden: Não sei do que estás a falar...
Peter of Pan: Como não sabe?! Os Navy Seals entraram pelo complexo adentro e pum, limparam-lhe o sebo, mesmo apesar da oposição da sua esposa.
Bin Laden: Pois, mas não sei mesmo do que estás a falar. É que eu levei um tiro mesmo em cheio, fiquei sem olhos e já não vi mais nada.
Peter of Pan: Pronto, não insisto. E quanto às acusações de que o seu computador pessoal tinha o disco rígido cheio de pornografia?!
Bin Laden: Sim, o que tem?
Peter of Pan: Não acha contraditório um presumido opositor dos valores ocidentais andar a consumir pornografia a torto e a direito?!
Bin Laden: Ó meu petiz, e quem te disse que a pornografia lá guardada era ocidental?! Aquilo era pura pornografia islâmica! Islâmica, meu menino!
Peter of Pan: Pornografia islâmica?! Mas isso existe?!
Bin Laden: Puto, a pornografia islâmica é que dá tesão à séria! Ui, já alguma vez viste cenas de lesbianismo com burqas? Quando há cenas dessas, então... bem, fico todo maluco!
Peter of Pan: Estou a ver, estou a ver... deve ser uma coisa muito à frente...
Bin Laden: É à frente, é atrás... porque o sublime da burqa é esse, tu estás a ver duas mulheres completamente cobertas, de cima a baixo, e não sabes onde está a parte da frente e a parte de trás, onde está a parte de baixo e a parte de cima, tu estás a ver elas a roçarem-se e a lamberem-se mas não sabes onde, pode ser em qualquer lado, e isso é fascinante para a líbido.
Peter of Pan: Uau, estou perante um expert. Mas é melhor mudarmos de tema. Posso fazer mais umas perguntas?
Bin Laden: Faz, meu rapaz, faz.
Peter of Pan: Muita gente tentou denegrir a imagem do actual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, referindo que o apelido Obama se assemelhava muito ao nome do principal inimigo norte-americano, Osama. Porém, nunca ouvi ninguém a falar de algo muito mais interessante, e que é isto: você já reparou que o seu nome, Osama, se parece muito com o apelido do actual presidente dos Estados Unidos, Obama? Na minha opinião, isto é uma metáfora indicando que, afinal, terroristas islâmicos e imperialistas norte-americanos são mais semelhantes do que aquilo que querem admitir. Que tem a dizer sobre isto?
Bin Laden: Não falo sobre esse senhor. Faz-me outra pergunta. Sobre ele, não.
Peter of Pan: Então mas porquê?!
Bin Laden: Por causa dele, fui eliminado. O estar morto não me incomoda assim tanto, mas vir para o além com a cara desfeita, parecendo que não, chateia um bocado. E tudo por causa desse pret...
Peter of Pan: Bom, está bem, está bem. Passo então às perguntas finais. Bin Laden, como é, afinal, a vida no céu dos muçulmanos?
Bin Laden: É agradável, rapaz. Calminho, não se ouve uma bomba a rebentar, é porreiro.
Peter of Pan: Então e as 72 virgens? Teve sorte nesse capítulo?
Bin Laden: Mais ou menos. As 72 virgens estão cá, só que, como eu não tenho cara, elas não querem nada comigo. A sorte é que nem tudo ficou perdido, porque tinha na pen uma cópia de todo o meu acervo de pornografia islâmica, e pronto, assim lá me vou entretendo.
Peter of Pan: Muito bem. Posso então fazer-lhe uma última pergunta?
Bin Laden: Podes, miúdo.
Peter of Pan: Como vai passar o 10º aniversário do 11 de Setembro?
Bin Laden: Ah, para mim vai ser um dia normal. Levanto-me, tomo o pequeno-almoço, olho-me ao espelho para ver se o buraco da cara está com bom aspecto, vejo as notícias, mando uns piropos às 72 virgens, só para assustá-las um bocadinho, rezo a Alá, enfim, faço tudo aquilo que um bom muçulmano deve fazer, à excepção de bombardeamentos porque já não tenho saúde para isso.
Peter of Pan: Bin Laden, muito obrigado.
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