Ora, transpondo este pensamento para a filosofia, o que será que a possibilita? A dialéctica entre a iluminação e a estupidez? Entre o pensamento sublime e a mera tautologia? De facto, ao contactarmos com as obras dos grandes filósofos, podemos apreciar a presença destas polaridades. O que é um texto filosófico senão uma composição que mescla frases profundas com outras aparentemente saídas de um discurso do Alberto João Jardim? Não acreditem em mim, façam vocês mesmos este exercício! Peguem em qualquer ensaio filosófico e divulguem as vossas próprias conclusões!
Eterno Entorno
2 comentários:
Concordo que a filosofia é o que resulta quando dois pólos entram em conflito ou, no mínimo, numa zaragatazita. Penso no entanto que estes dois pólos são: a existência de pessoas que aceitam tudo o que ouvem e de pessoas que não aceitam absolutamente nada do que ouvem. E quem diz ouvir diz ler como será evidente. Assim aparece a figura do filósofo, aquele indivíduo muitas vezes de barba por fazer e cabelo comprido (há provas do contrário mas serão eles mesmo filósofos?) que coloca em evidência algumas das maiores banalidades da história, assumindo a sua posição noutras tantas!
Espreita no Amarguinhas o post "da Música"
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