A filosofia platónica postulava a ideia de Bem (agathon) como fonte primeira e última de todas as outras ideias; era tal e qual um sol que iluminava toda a realidade. Todavia, esse sumo bem - oh, tragédia...- jamais poderia ser contemplado, muito menos descrito.
Ora, aqui é que Platão falhou: não só o bem pode ser contemplado e descrito, como até há dele imagens! Sim, garanto-vos! Eu próprio encontrei esse sumo bem, fonte das minhas ideias e sol que ilumina a minha realidade. E, como gosto de partilhar convosco tais descobertas, coloquei acima uma fotografia desse bem que tanto inquietou os filófosos. Vejam e deslumbrem-se, mas com juizinho.
Digam lá se esta não é, verdadeiramente, a Suma Boa?!?!?!?!
Eterno Entorno (em busca de um profundo conhecimento do Bem)
2 comentários:
Gajos a postar é o que dá. Vê lá se pões aí um gajo-bem !!! Tá mal ...
À estrangeira aristo
Dado que este blog é dedicado à investigação e difusão do suprasumo filosófico português (embora, de pronto, lhes possa garantir estarem redondamente enganados acerca de se produzir por aí diatribes mais profundas que um pirez e mais largas que um um tubo de ensaio que cá deste lado do oceano, no Brasil), devo lhe chamar a atenção sobre sua observação ferir o princípio da não-contradição: "gajo-bem", por definição, não existe, trata-se de uma impossibilidade lógica uma vez que os ideias de bem, todos, encarnam-se no feminino necessariamente (no plano estrito da estética, evidente; noutros a coisa pode mudar de figura); e no feminino de nascença, do contrário teremos uma falácia grotesca. Assim, mantenha-se o gênero masculino longe das inspiradoras referências ao bem ideal postadas.
E tenho dito.
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