Como contei ontem, e após vários dias de tortura causados por pesadelos com gordos, achei por bem consultar um especialista idóneo que pudesse lidar com esta situação, e por um especialista quero dizer, claro está, uma especialista, porque eu cá não abro a minha alma a homens. Nem a alma, nem coisa alguma! Eis como correu a primeira e última sessão:
Psiquiatra: Bom dia, é o senhor Peter of Pan?
Eu: Sou sim.
Psiquiatra: Então faça o favor de se deitar aí na marquesa.
Eu: Está bem.
Psiquiatra: Prefere que o trate por Peter ou por senhor Pan?
Eu: Pode tratar-me por Ricky Van Wolfswinkel.
Psiquiatra: Hã?!
Eu: Ah, pode ser Peter of Pan, sem o "senhor".
Psiquiatra: Muito bem. Peter of Pan, o que o traz aqui então?
Eu: A minha bicicleta.
Psiquiatra: Ah, ah, ah, temos aqui um engraçadinho... Estúpido! Não, que motivo o trouxe aqui?!
Eu: A minha bicicleta.
Psiquiatra: Mau! Mas continuamos a brincar, é?! Olhe que eu cobro à hora; portanto, como dizem os anglo-saxónicos, the joke is on you. Deixe-se lá de palhaçadas e comece a falar a sério!
Eu: Mas é a sério! Eu na verdade estou aqui por causa da minha bicicleta.
Psiquiatra: Ó meu Deus!... Àquela vaca d'Os Sopranos não calhavam coisas destas! Então está aqui por causa da sua bicicleta?
Eu: Sim, já o disse.
Psiquiatra: Então o que sucedeu? Caiu da bicicleta quando era criança e isso provocou um trauma psíquico que não consegue ultrapassar? Vê na bicicleta uma representação da sua mãe e, sofrendo do complexo de Édipo, sente um constrangimento sempre que sobe para ela e a pedala? Verifica uma perturbação da líbido ao ouvir a corrente girar? Sente-se diminuído por a sua bicicleta não ser um automóvel, e deste modo não conseguir fazer a tão comum transferência do pénis? Vá, desembuche!
Eu: Não, não é nada disso, embora essa última hipótese seja bastante gira. Não! O que aconteceu... bem... é-me tão difícil falar disso... olhe, tem internet? Vá ao meu blogue, lá eu narrei tudo o que sucedeu.
Psiquiatra: Ah, não, desculpe mas eu não leio blogues desde que vi o primeiro post do Abrupto. Conte-me mas é a história, vá!
[Continua]
Psiquiatra: Bom dia, é o senhor Peter of Pan?
Eu: Sou sim.
Psiquiatra: Então faça o favor de se deitar aí na marquesa.
Eu: Está bem.
Psiquiatra: Prefere que o trate por Peter ou por senhor Pan?
Eu: Pode tratar-me por Ricky Van Wolfswinkel.
Psiquiatra: Hã?!
Eu: Ah, pode ser Peter of Pan, sem o "senhor".
Psiquiatra: Muito bem. Peter of Pan, o que o traz aqui então?
Eu: A minha bicicleta.
Psiquiatra: Ah, ah, ah, temos aqui um engraçadinho... Estúpido! Não, que motivo o trouxe aqui?!
Eu: A minha bicicleta.
Psiquiatra: Mau! Mas continuamos a brincar, é?! Olhe que eu cobro à hora; portanto, como dizem os anglo-saxónicos, the joke is on you. Deixe-se lá de palhaçadas e comece a falar a sério!
Eu: Mas é a sério! Eu na verdade estou aqui por causa da minha bicicleta.
Psiquiatra: Ó meu Deus!... Àquela vaca d'Os Sopranos não calhavam coisas destas! Então está aqui por causa da sua bicicleta?
Eu: Sim, já o disse.
Psiquiatra: Então o que sucedeu? Caiu da bicicleta quando era criança e isso provocou um trauma psíquico que não consegue ultrapassar? Vê na bicicleta uma representação da sua mãe e, sofrendo do complexo de Édipo, sente um constrangimento sempre que sobe para ela e a pedala? Verifica uma perturbação da líbido ao ouvir a corrente girar? Sente-se diminuído por a sua bicicleta não ser um automóvel, e deste modo não conseguir fazer a tão comum transferência do pénis? Vá, desembuche!
Eu: Não, não é nada disso, embora essa última hipótese seja bastante gira. Não! O que aconteceu... bem... é-me tão difícil falar disso... olhe, tem internet? Vá ao meu blogue, lá eu narrei tudo o que sucedeu.
Psiquiatra: Ah, não, desculpe mas eu não leio blogues desde que vi o primeiro post do Abrupto. Conte-me mas é a história, vá!
[Continua]
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