O que é mau, pelo menos para mim. Eu não visito a Madeira com medo de dar caras com esse senhor (o termo "senhor" é, aqui, utilizado apenas em sinonímia), mas se ele assentar arraiais cá, prometo que me ponho na alheta... talvez vá mesmo para a Madeira, sobretudo se a ilha se tornar independente de Portugal (algo que, não há muito tempo, Alberto, o Inenarrável, ameaçou fazer).
No entanto, tenho algumas perguntas muito inocentes a colocar: Alberto, o Inenarrável, sempre acusou o continente - em albertês, "cont'nente" -, não foi? (Para os menos esclarecidos, estou a falar de Portugal continental e não da cadeia de hipermercados) E chamou, não poucas vezes, aos habitantes desta região "cubanos" - em albertês, "c'bano" - e coisas piores. E esteve sempre contra os políticos e deputados à Assembleia da República, certo? Se assim foi, o que é que ele vem cá fazer? Irá ele, na mesma Assembleia, no discurso de posse enquanto primeiro-ministro (neste momento, estou a bater três vezes na mesa de madeira que suporta o meu teclado) afirmar que "os políticos do cont'nente são todos umas lésbicas da maçonaria" ou "os senhores deputados não passam de espíritos que se auto-masturbam", ou ainda "o primeiro-ministro é um ditador c'bano"? Mudará ele de discurso caso os seus interesses se alterem? Ou mesmo de referencial, passando a chamar todas aquelas coisas aos... aos... bem, aos madeirenses?
Aguardo com expectativa... mas longe, bem longe do sítio onde Alberto, o Inenarrável, estiver.
Tanis
1 comentário:
Epá, depois desta leitura só me ocorre uma coisa: Medo, muito medo!!!
Enviar um comentário