sexta-feira, julho 13, 2012

O estatuto da comunicação na sociedade contemporânea pós-moderna

Fo#@-se, que raio de título... Raios me partam se não haverá para aí uma tese de doutoramento com um título assim parecido... Bom, mas vamos ao assunto do post que eu não quero dar ideias ao Miguel Relvas.

Eu e o meu filhote dialogamos bastante. Só que, facto curioso, nenhum de nós compreende o outro. Ele, porque fala bebézês, eu porque falo português, ou coisa parecida. De certa forma, fazemos lembrar os vários diálogos entre governo e oposição: falam uns com ou outros, mas não se compreendem. Esta manhã, o diálogo decorreu mais ou menos assim (cito de memória):

O meu filhote fofo: Ahhhh, Dahhhhh, Guuuuuuuuuu.
Eu: Pois eu acho que o Sunil Chhetri ainda vai ser uma revelação!
O meu filhote lindo: Gahhhhhh, Ruuuuuu, Brrrum.
Eu: Não, filho, repara, o Wolfswinkel quer marcar mais de 25 golos, logo...
O meu filhote esperto: Auáááááá, Grrrru, Ahrrram.
Eu: Já eu quero é que o Adrien se f[pííííííí].
Gaja [a assumir o papel de perturbação na linha]: Mas que raios é que vocês estão para aí a dizer?

E a verdade é esta: eu não sei, o meu filho não sabe, ninguém sabe. Porque, afinal, é este o estatuto da comunicação na sociedade contemporânea pós-moderna. (olha, voltei a repetir a expressão pomposa. E não é que agora tudo faz sentido?!?!)

Bom fim-de-semana e comuniquem muito.

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