quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Enormes seios...

Não digam a ninguém, mas nunca vi os meus pés sem ser ao espelho


Um destes dias, tomei contacto com a seguinte e espantosa notícia:

Peito de Dolly Parton não a deixa partir em digressão
Dolly Parton foi forçada a cancelar a próxima digressão devido a problemas nas costas causadas pelo tamanho do seu peito. A cantora vai ter que repousar oito semanas. Em 2004, Parton admitiu reduzir o peito.
«O meu peito é a minha imagem de marca mas está a matar-me. Não sei quanto tempo mais conseguirei aguentar», disse.

Bem, não sei de quem tenho mais pena: da Dolly Parton por causa do peso do peito ou do peito por estar agarrado à Dolly Parton.
Mas a verdade é que, pelo meio desta história um tanto ou quanto caricata, se esconde um drama de proporções metafísicas deveras elevadas. Acompanhemos o problema: Dolly reconhece que, sem o seu espantoso busto, jamais será a mesma, seja para os outros, seja para si mesma. Podemos, então, afirmar com propriedade que o peito da Dolly faz parte da essência da senhora, e se o retirarmos, estaremos também a retirar à Dolly parte da sua identidade. Porém, se a diva da country music insistir em permanecer com as suas mamocas tal como estão, arrisca-se a ver degenerar a sua saúde e, quiçá, morrer devido a um distúrbio qualquer relacionado com as mamas (para um homem, seria uma bela maneira de morrer… para uma mulher, é capaz de não ser assim tão bom). É, pois, um interessante dilema este, e qualquer das soluções possíveis apresenta evidentes contrariedades, não só para a Dolly mas também – e principalmente – para o peito. Sim, porque o peito também corre riscos! O peito, certamente, não quererá ver-se diminuído, pois tal seria um atentado contra si (e contra todos nós, acrescento eu!); mas por outro lado, continuar unido à Dolly Parton, cuja única qualidade passa justamente por possuir os seios que possui, também não lhe deve agradar muito.
Portanto, respeitemos este caso. E tenhamos alguma compaixão pela senhora. E sobretudo, pelos seios da mesma, autênticas obras de arte que mereciam uma sala própria no Museu do Louvre, ou um pedestal no MOMA, ou uma moldura no Guggenheim, ou, sei lá, um título de exposição permanente no meu quarto!

Tanis

5 comentários:

Ilda disse...

Chego á brilhante conclusão que nunca ninguém tá contente com o que tem, umas tem demais outras de menos!
Realmnte o peso deve ser brutal, só de olhar já pesa!
Tadita da sra. mais valia tirar un kilitos de mamas, a saude vem em primeiro lugar penso eu. Dinheiro ela tb já deve ter muito!

Peter of Pan disse...

É um dilema...

Ilda disse...

Pois, mas para quê que ela quer "tantas" mamas, tira um "cadinho" e faz uma "caridadezita" doando o que tem a mais!

Peter of Pan disse...

Pois é, o que há mais por aí é malta à procura de mamas.

E as mulheres ainda são piores!

:)

)0( disse...

Deve ter vestidos feitos à medida!
:)