terça-feira, junho 02, 2009

É um pássaro?! É um avião?!


Parece que um avião da Air France que fazia o trajecto Brasil-França desapareceu em pleno Atlântico. Tentativas de detecção através de radar, sondas e satélite falharam. Buscas por ar e por mar foram infrutíferas. E até os chamamentos de "bsh, bsh, bsh, bichaninho, bichaninho", que tão bem sucedidos são com animais domésticos, não resultaram. Esta insistência do avião em continuar desaparecido torna claro que se trata de um trabalho para a dupla Moita Flores/Gonçalo Amaral. Não é que eles encontrem alguma coisa, como se viu no caso de uma menina inglesa cujo nome não recordo agora, pois as televisões mal tocaram no assunto, mas ao menos sempre inventam umas teorias conspirativas brilhantes que colocam as culpas nos progenitores, e seria giro vê-los acusarem os pais do avião, essa gente cruel e sem escrúpulos!

Já agora, deixo uma sugestão aos directores dos jornais televisivos: para quê pedir comentários a pilotos, ex-pilotos, controladores aéreos e ex-controladores aéreos? Isto é gente que não está habituada a falar na televisão! As informações que prestam não interessam para nada! A linguagem de que se valem não agarra o espectador! Se querem manter a audiência a par do que se passa no caso do avião da Air France, chamem os comentadores-especialistas Rui Santos e Luís Freitas Lobo, e vão ver se a coisa não muda de figura! Em vez de frivolidades sobre a resistência das componentes electrónicas dos aviões, ou a reacção dos flaps à turbulência provocada pelo encontro entre uma corrente quente e uma corrente fria, teríamos algo como isto:

Jornalista: Rui Santos, que comentários lhe merecem o desaparecimento deste avião no Atlântico?
Rui Santos: Bom, trata-se de um caso de proporções gravíssimas! Ai ai ai ai ai ai, então mas que raio de controlo aéreo vem a ser este?!

Ou isto:

Jornalista: Luís Freitas Lobo, o que lhe parece todo este caso do avião?
Luís Freitas Lobo: Bom, tratou-se claramente de um problema na transição Brasil-França, em que o confronto com uma turbulência muito bem preparada fisicamente e com um entendimento correcto das movimentações e do posicionamento no terreno deixou o avião numa situação difícil. Penso também que as ordens tácticas vindas da torre não tiveram reflexo dentro do avião, e essa problemática comunicativa pode ter agravado a fragilidade exibicional não só da tripulação como também de todos os passageiros.

Declarações muito mais sugestivas e assimiláveis, creio.


P.S.: Sim, lá por casa estamos melhor da intoxicação. Mas eu ainda não estou completamente bom. Por vezes, quero peidar-me e acabo por me cagar todo. Paciência...

7 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Ná, cá para mim o avião foi parar sem querer a Guantanamo, e agora vai ser o caraças para os convencer que não são terroristas!

Abraço!

Rita disse...

Cá para mim o avião despenhou-se na ilha do "lost" e agora andam todo a brincar às casinhas com o Sawyer e o John Locke...
PS - Toma um Valium, cagas-te na mesma mas não te importas
Jokas

Lexy disse...

Concordo que o avião foi desviado para Guantanamo.

Continuando com a lenga lenga:As melhoras(genuinas ;) )

Ilda disse...

Cá para mim este caso do avião tem dedo do David, o Cooperfield... já não é a primeira vez que ele faz desaparecer um!
Era bom é que ele fizesse um "truquezito" de magia para te lavar a cuecas, não contes comigo, ok!?

Francis disse...

eu não comento.

Ninja! disse...

Hehehe, tens toda a razão, gostei de ler! Tinha pensado no mesmo! :D

Lamento pelo teu cagueiro.

Peter of Pan disse...

@Rafeiro: Sim, sobretudo tendo em conta que grande parte dos passageiros tinha a nacionalidade francesa... aquilo é gente que não toma banho.

@Rita: quem diz que eu me importo?!?

@Alexandra: obrigado.

@Gaja: quem diz que eu quero que sejam lavadas?!

@Francis: está bem.

@Ninja: eu lamento mais ainda...