- Olha lá, não queres visitar a minha caverna platónica?
- Não sei, neste momento estou preocupado com a lógica do argumento endonoético.
- Deixa de ler os santos e vem antes pecar comigo. Sabes, o pecado pode ser uma forma de catarse, e a busca do prazer é também uma filosofia.
- Bah! A escola hedonista não me diz nada!
- Não sejas cínico!
- Sou mais peripatético.
- Sabes o que dizia o Aristóteles acerca do acto e da potência?
- Hmmm... não, nem por isso. Nunca cheguei a ler a Metafísica por inteiro.
- Então despe-te, que eu depois explico.
- Ahnn... não sei... quer dizer... pronto, está bem!
Lá está! Subtil e sugestivo ao mesmo tempo: por um lado, a filosofia ganha um novo vigor; por outro lado, a pornografia deixa de estar limitada aos canalizadores. Este é um ensaio que, a ir para a frente, promete deixar qualquer filósofo de cabeça bem erguida...
Eterno Entorno (o John Holmes da filosofia)
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