Eunike - discípula de Pitágoras, defendia que a ideia pitagórica da harmonia das esferas não passava de uma patetice, isto porque "os planetas não sabem tocar instrumentos". Pitágoras não terá apreciado o reparo, tirou os três à Eunike e ainda a mandou levar na hipotenusa.
Guus Rekdall - amigo e ajudante de Espinosa, teve a infeliz iniciativa de perguntar ao seu mestre se o conatus possuía ponto G. Espinosa limitou-se a mandá-lo polir lentes durante três semanas.
Johann Wilhelm Moeller - talvez o caso mais gritante de um filósofo incompreendido. Jovem aluno de Kant, Johann defendera que a coisa-em-si não só podia ser conhecida, como também - caso se utilizasse uma boa dose de simpatia - a podíamos convidar para ir ao cinema (tomar uma bebida em casa dela estaria, no entanto, totalmente fora de hipótese). Kant teve um choque tão grande que terá passado três dias seguidos na sua casa de Konigsberg a reler a Crítica da Razão Pura. Não tendo encontrado na sua obra magna nada que pudesse suportar a tese de Johann Moeller, Kant terá simplesmente dito ao seu aluno para não se armar em parvo. Não se sabe qual terá sido a reacção do jovem Johann.
Giovanni Trappatoni - discípulo de Teilhard de Chardin e amigo pessoal de Joseph Ratzinger (a.k.a. Papa Bento XVI. Heil!), propôs que o Espírito Santo fosse substítuido, na Santa Trindade, por Simão Sabrosa. Ratzinger - que, diga-se de passagem, não percebe patavina do futebol português - ficou irritadíssimo com a ideia e escreveu uma bula na qual, a páginas tantas, se poderia ler: "Se o meu amigo Trap continua com estas heresias, ver-me-ei obrigado a convocar novamente o Tribunal do Santo Ofício. Ademais, o Espírito Santo tem melhor jogo de cabeça do que esse Simão, não conhecido por Pedro". Trappatoni, com o desgosto, resolveu abandonar o Benfica.
Eterno Entorno
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